Para chegar ao resultado da depreciação acumulada, o cálculo é simples. Basta pegar o valor total do ativo quando adquirido, seu tempo de uso e a taxa de obsolência.
Quando a depreciação é registrada como custo de produção passa a ser descontada do lucro líquido da organização. Essa desvalorização impacta nos lucros da empresa e também permite fazer a correção do valor final do bem no decorrer dos anos.
Divida o valor do automóvel zero quilômetro por cinco para saber o valor anual de depreciação. Em seguida, divida esse valor obtido por doze, que é a quantidade de meses em um ano. O número resultado é a depreciação mensal do veículo. Isso quer dizer que, a cada mês, seu automóvel desvaloriza este valor obtido.
Não tem jeito: um veículo novo começa a perder valor assim que sai da concessionária. Para você ter uma ideia, estima-se que, em média, 10% do valor seja perdido assim que a compra é realizada. Mas é possível ter um controle em relação a esse percentual, já que alguns fatores causam uma depreciação maior.
Calculando a depreciação de equipamentos O método mais usado para calcular a depreciação de equipamentos é o linear. Esse método apresenta uma fórmula simples: Da = (VN-VR) ÷ N.
O cálculo da depreciação é feito a partir de uma fórmula fixa: Depreciação anual = (Custo de aquisição – Valor residual) / Anos de vida útil. O custo de aquisição é conhecido pela nota de compra, mas o valor residual e os anos de vida úteis, em geral, são estimados pela empresa.
Calculando a depreciação de um bem
No caso da depreciação fiscal, os exemplos anteriores são o que melhor se ilustram esse método. Isso porque ela pressupõe que o valor de um ativo imobilizado deve chegar até zero. Portanto, para saber o quanto de depreciação incorre ao ano neste método, basta dividir o valor inicial pela vida útil.
De acordo com as tabelas da Receita Federal, a estimativa de vida útil é de 25 anos no caso dos imóveis, de 5 anos no caso dos veículos e dos computadores e de 10 anos para a maioria das máquinas, equipamentos, móveis e utensílios.
O montante total depreciável é multiplicado por uma proporção de anos úteis dividida pela soma de todos os anos úteis. No caso de uma TV LCD com vida útil de cinco anos, essa proporção no primeiro ano seria de 5/15 (5 anos úteis / 5 + 4 + 3 + 2 + 1).
Desta forma, a depreciação acumulada nada mais é do que o cálculo sobre quanto determinado bem dura e qual o valor das perdas, seja por hora ou ano. No entanto, na contabilidade, o cálculo sobre a desvalorização segue uma tabela de depreciação de bens estabelecida pela Receita Federal no artigo 305 do RIR/99.
Logo, a conta "Depreciação Acumulada" é essencialmente de natureza credora e como deve figurar como redutora de contas do Ativo Imobilizado que são devedoras, aparecerá como se negativa fosse.
A depreciação tem como principal objetivo registrar o desgaste efetivo dos bens pelo uso ou perda da utilidade, mesmo que seja por ação do tempo ou por simples obsolência. Atualmente a legislação fiscal obriga somente as empresas tributadas pelo Lucro Real a reconhecerem a depreciação.
A vida útil de um bem está relacionada ao tempo em que o produto tem validade e bom desempenho. A análise deste fator é feita através da realização de um laudo técnico de vida útil.