A vacina é administrada por via intradérmica. A administração da vacina é feita na região do músculo deltoide, no nível da inserção inferior, na face externa superior do braço direito. O uso do braço direito tem por finalidade facilitar a identificação da cicatriz em avaliações da atividade de vacinação.
A vacina é indicada de rotina a partir do nascimento até antes de a criança completar 5 anos de idade.
A BCG é uma das primeiras vacinas aplicadas no recém-nascido, feita entre o quarto e o décimo dia de nascimento, e protege a criança da tuberculose.
Quem pode tomar a vacina BCG? Como já falamos, a aplicação da BCG é obrigatória em recém-nascidos ou, caso haja algum problema, logo após o primeiro mês de vida do bebê. Se, por algum motivo a criança não foi vacinada nos primeiros dias de vida, pode tomá-la de rotina até os 5 anos de idade.
Marquinha não é sinal de eficiência Angelieri explica que a cicatriz é uma reação inflamatória do organismo à bactéria Mycobacterium bovis, causadora da tuberculose e contida de forma atenuada na vacina. ”Vale lembrar que algumas crianças não apresentam essa cicatriz, o que não significa ausência de imunidade”.
Quem não deve tomar Além disso, pessoas com alergia a algum componente da fórmula, com doenças congênitas ou imunodepressoras, como infecção generalizada ou AIDS, por exemplo, não devem tomar a vacina.
Devemos revacinar crianças que não apresentarem cicatriz vacinal da BCG? Não há recomendação de revacinar crianças que foram vacinadas com a vacina BCG e que não apresentem cicatriz vacinal independentemente do tempo transcorrido após a vacinação.
Evolução – Após mais ou menos 3 semanas o local começa a ficar vermelho e, possivelmente, formará uma ferida (com ou sem pus) que poderá demorar até 3 meses para cicatrizar (ferida abre, aparenta cicatriz, abre novamente).
Como é a reação da BCG? É causada por uma inflamação no local, não apresentar dor, apenas uma ardência na aplicação. Após algumas semanas da aplicação, podendo aparecer até os 6 meses de vida, uma vermelhidão local e a formação nódulo local, uma “bolinha”, podendo conter secreção ou não.
“Estudos não demonstraram evidências convincentes de benefício para doses repetidas de vacina BCG contra tuberculose, nem mesmo quando não se tem cicatriz. A ausência de cicatriz de BCG, após a vacinação, não é indicativa de ausência de proteção”, informou.
Dentre os cuidados com a lesão recomenda-se: – não cubrir a úlcera que resulta da evolução normal da lesão vacinal; – não fazer uso de compressas; – o local deve ser sempre limpo; – não é necessário colocar qualquer medicamento nem realizar curativo.
O vermelhidão, o inchaço e a dor no local são comuns em até 3 dias. Nesse período aplique gelo, enrolado em uma fralda, por 15 minutos, por até três vezes ao dia. Mas lembre-se, deve ser gelo ou água gelada, nada de colocar água morna, pois ela piora o sintoma.
Não se deve espremer a lesão ou realizar curativo local.
Utilizar compressas frias (não colocar compressas quentes) no local de aplicação para alívio da dor e da inflamação. Não aplicar qualquer produto sobre o local da vacinação, como cremes, pomadas e outros, bem como não fazer curativos. Evitar coçar. Lavar o local da aplicação apenas com água e sabão e mantê-lo seco.
REAÇÕES ADVERSAS É normal uma reação local após BCG. Um pequeno inchaço vermelho aparece no local da injeção, o qual gradualmente muda para uma pequena vesícula e depois para uma úlcera em 2-4 semanas.
Normalmente a vacina BCG não causa febre nem mal-estar. O único cuidado que pode ser necessário é o de limpar bem a região do braço onde ela foi aplicada, especialmente se existe a reação de pele.
- Após a administração, de 3 a 4 semanas, surge um nódulo (caroço) no local; - entre 4 a 5 semanas, o nódulo (caroço) evolui para uma pústula (ferida com pus); - em seguida, evolui para uma úlcera (ferida aberta) de 4 a 10 mm de diâmetro; - entre 6 e 12 semanas forma-se uma crosta (ferida com casca em processo de ...
Dose: 0,5 mL, via subcutânea. Particularidades: Pessoas a partir de 5 (cinco) anos de idade: que receberam uma dose da vacina antes de completar 5 (cinco) anos de idade - administrar um reforço, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
Esquema: Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. A terceira dose não deverá ser administrada antes dos 6 (seis) meses de idade.
A utilização da vacina BCG nos contatos sadios de hanseníase pode ser usada como estratégia de redução da transmissão com o intuito de tentar prevenir a infecção pelo Mycobacterium leprae ou sua progressão com manifestações da doença.
Existe até um prazo para que ela apareça, mas não estava evidente, mesmo depois do tempo que nos foi dado. Consultamos a pediatra e o lactário, onde aplicamos a vacina, porque acreditávamos que se a cicatriz não aparecesse, ela não tinha funcionado. Existia essa dúvida, então, da 'revacinação'”, explicou.
A vacina BCG somente protege contra as formas mais graves de tuberculose que acometem a criança. Para quem não tomou a vacina e já é adulto, não se recomendada esta vacinação.