A replicação viral, que ocorre no interior da célula do hospedeiro, evolui seguindo as etapas de adsorção, penetração, desnudamento, transcrição e tradução (síntese), maturação e liberação (Figura 3).
No seu processo de reprodução, os vírus contam com dois tipos de ciclos: o ciclo lisogênico e o ciclo lítico. No ciclo lítico, o vírus insere o seu material genético no da célula hospedeira, e, ao contrário do outro ciclo, passa a dominar o metabolismo da mesma, destruindo-a por final.
No ciclo lisogênico, o vírus que invadiu a célula hospedeira agrega seu material genético ao genoma da mesma. Nesse processo, a presença do parasita não interfere de nenhuma forma no mecanismo celular: toda a sua atividade, desde o metabolismo até a reprodução, ocorre normalmente, assim como numa célula saudável.
No ciclo lisogênico, o vírus invade a bactéria ou a célula hospedeira, onde o DNA viral incorpora-se ao DNA da célula infectada. Isto é, o DNA viral torna-se parte do DNA da célula infectada. Uma vez infectada, a célula continua suas operações normais, como reprodução e ciclo celular.
Os ciclos lítico e lisogênico são ciclos de multiplicação do bacteriófago quando em contato com a célula da bactéria e podem ser diferenciados de acordo com o comportamento do vírus.
Bacteriófagos são vírus que infectam especificamente as bactérias. Também chamados fagos, esses vírus se aderem à bactéria, perfuram sua parece celular e injetam na hospedeira o seu conteúdo genético. Dentro da bactéria, o vírus se aproveita da célula hospedeira para se reproduzir.
Os bacteriófagos são vírus que infectam bactérias para reproduzir-se. Como eles infectam apenas bactérias, podem ser utilizados no tratamento de bacterioses.