Após a morte de Pelágio II, o clero e o senado romano elegeram um novo papa, Gregório Magno, em 3 de outubro de 590; ele enfrentou a peste e, após sua morte, foi canonizado santo.
A peste era chamada de negra porque ela causava manchas negras na pele das pessoas, fruto das infecções provocadas pelo bacilo. Essa peste também ficou conhecida como bubônica por provocar bubões ou bubos, isto é, inchaços infecciosos no sistema linfático, sobretudo nas regiões das axilas, virilha e pescoço.
A área mais atingida foi Constantinopla. Documentos escritos sugerem que a praga matou até 300 mil pessoas na cidade, mais de metade da população daquela época.
A enfermidade surgiu no período inicial da Idade Média. Naquele momento era Justiniano I o imperador bizantino, que ficou no poder de 527 a 565. A peste provavelmente teve origem no Egito, passando depois pelo Oriente Médio até chegar à cidade de Constantinopla, capital do Império Bizantino, em 542 d.C.
substantivo feminino Pandemia de peste bubônica, causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano pelas pulgas dos ratos-pretos ou outros roedores, e que assolou a Europa durante o século XIV, matando mais ou menos um terço da população europeia.
A transmissão da peste bubônica ocorre através de ratos que apresentam pulgas infectadas com a bactéria causadora da doença. A bactéria é transmitida aos humanos por meio da picada das pulgas. Com o avanço e agravamento da doença ela também é transmitida por espirros, saliva e contato com feridas das pessoas doentes.
A peste negra é como ficou conhecida a peste bubônica, doença causada pela bactéria Yersinia pestis, que atingiu o continente europeu em meados do século XIV. Os historiadores acreditam que a doença surgiu em algum lugar da Ásia Central e foi levada por genoveses para o continente europeu.
A pandemia do século 14 A pandemia de Peste Bubônica aterrorizou a Europa entre 1346 e 1353, quando matou quase um terço da população do continente.