Ouça em voz altaPausarA Declaração dos Direitos do Homem foi a principal característica da fase da Revolução Francesa conhecida como Monarquia Constitucional, que ocorreu entre 17.
Às vésperas da Revolução de 1789, a França era uma nação aristocrática, em que ainda persistiam algumas características do feudalismo. Ao mesmo tempo, desenvolvia-se uma burguesia poderosa que comandava as finanças, o comércio e a indústria, e que também fornecia recursos materiais e humanos para sustentar o aparelho de Estado. As mais importantes características da França pré-revolucionária podem ser assim resumidas:
Ouça em voz altaPausarMonarquia Constitucional é um sistema político no qual há um rei ou uma rainha e seus poderes são limitados pela Constituição. ... Esse sistema político, também conhecido como Monarquia Parlamentar, é composto por um chefe de governo e um chefe de Estado.
Ouça em voz altaPausarA sociedade francesa era dividida em classes sociais, ou Estados Nacionais: * 1° estado – clero; cerca de 2% da população. * 2° estado – nobreza; também 2% da população. * 3° estado – burguesia: alta burguesia, média burguesia, baixa burguesia (artesãos, aprendizes, proletários, servos e camponeses semi ou livres).
O rei foi julgado na Convenção, acusado por Robbespierre, e condenado como traidor à execução por guilhotina. Foi executado em 21 de janeiro de 1793.
Para não ter de jurar a Constituição aprovada pela Assembleia Nacional, o rei arquitetou um plano de fuga para o exterior, a fim de se juntar à nobreza emigrada e organizar uma reação à Revolução. O plano, no entanto, fracassou. O rei foi capturado e reconduzido a Paris, onde jurou a Constituição aprovada em 1791.
Após o Golpe do 9 Termidor, grupos populares ligados ao extinto partido jacobino esboçaram uma reação. Liderados por Graco Babeuf, organizaram a Conspiração dos Iguais, que tramava conta o governo, planejando substituí-lo por um regime de tendência igualitarista. Os planos, porém, foram descobertos, e Babeuf e seus adeptos, guilhotinados.
Para evitar o aumento de tensões, Luís XVI resolveu ceder em parte às pressões do Terceiro Estado: dobrou o valor do seu voto. Isso, porém, não mudaria o status quo. O rei procurava simplesmente ganhar tempo para reagir e dissolver a assembleia, cujas propostas se tornavam cada vez mais contrárias aos seus interesses. Percebendo a intenção do rei, o Terceiro Estado rebelou-se e, na sala do jogo da Péla (espécie de tênis em quadra coberta), seus representantes juraram que não se separariam enquanto não tivessem dado à França uma Constituição. O movimento tendia à radicalização. No dia 9 de julho de 1789, o Terceiro Estado, contando com o apoio de membros do baixo clero e da nobreza togada, formou a Assembleia Nacional Constituinte, iniciando a redação de uma Constituição.
Uma nova Constituição foi aprovada em 1795. Instituiu o Diretório (governo exercido por cinco diretores), o voto censitário para a formação da Assembleia Legislativa e a divisão em três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). A burguesia reassumia, assim, o controle da situação política da França, eliminando o grupo de pressão mais radical.
O fim da Revolução Francesa ocorreu com a ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder. O golpe, conhecido como o Golpe do 18 Brumário, ocorreu no dia 9 de novembro de 1799. Foi apoiado pela burguesia e deu a Napoleão poderes especiais para garantir a pacificação da França.
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Essa foi a fase mais popular e democrática da Revolução Francesa. Iniciada com a execução do rei e a proclamação da Primeira República Francesa, a Convenção assistiu às profundas divergências entre girondinos (direita) e jacobinos (esquerda). Os girondinos desejavam consolidar as conquistas burguesas, estancar a Revolução e evitar a radicalização. Os jacobinos buscavam instituir a democracia na França.
O estudo da história da Revolução Francesa é de importância fundamental, pois esse ciclo revolucionário foi um marco na história da humanidade. A Revolução Francesa, que aconteceu entre 1789 e 1799, inaugurou um processo que levou à universalização das liberdades sociais por meio da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Foi graças à Revolução Francesa que foi consolidada a democracia representativa. O estudo da história da Revolução Francesa é dividido em três fases: Monarquia Constitucional, Convenção Nacional e Diretório.
Ouça em voz altaPausarA Monarquia Constitucional ou Monarquia Parlamentar, é uma forma de governo na qual o rei é o Chefe de Estado de forma hereditária ou eletiva, mas seus poderes são limitados pela constituição. ... Por sua vez, o primeiro-ministro é o responsável por chefiar o governo, também de acordo com a constituição.
A Revolução Francesa, considerada o marco inicial da Época Contemporânea, deve ser entendida como o golpe definitivo na enfraquecida estrutura do Antigo Regime Europeu, cuja ruína já se esboçava desde meados do século XVII. Foi um movimento que contribuiu para eliminar os vestígios remanescentes do feudalismo na sociedade francesa, promovendo a consolidação do capitalismo burguês na França. Além disso, colaborou para a afirmação da ideologia racionalista iluminista.
Em 1791, após a elaboração da Carta Constitucional, a França tornou-se uma Monarquia Constitucional, dominada pela burguesia. Os principais pontos dessa constituição foram:
Ao longo da revolução, a França viveu as seguintes fases: Assembleia Nacional Constituinte, Assembleia Legislativa, Convenção Nacional e Diretório.
O governo do Diretório não conseguiu, entretanto, pacificar e estabilizar a situação da França. A ameaça estrangeira permanecia constante e a crise financeira se acentuava e se agravava devido à corrupção reinante. Tal situação gerava descontentamento e revolta contra o governo.
O rei Luís XVI não aceitou a perda de poder e conspirou contra a revolução. Fez contato com os reis da Áustria e da Prússia com o objetivo de formar um exército e invadir a França para restabelecer o absolutismo.
Estabelecida a Constituição francesa – que limitava a autoridade do rei, apesar de preservar a monarquia –, a Assembleia Constituinte se converteu em Assembleia Legislativa. Os partidos representados eram os seguintes:
Na verdade é preciso entender que nas vésperas da revolução, a sociedade francesa era dividida em 3 estados: o 1º estado que era formado pelo Clero e não pagava impostos, o 2º era formado pela Família Real e a corte, e também não pagava impostos, e era o maior responsável pela crise econômica pela qual o país ...
Antes da Revolução Francesa, a França vivia uma realidade de monarquia absolutista, configurada por relações feudais, influência religiosa da Igreja Católica na sociedade e na cultura, e servidão dos camponeses. Durante o reinado de Luís XVI, a França começou a viver uma crise fiscal.
A sociedade inglesa da época era dividida da seguinte forma: Nobreza: ao lado da antiga nobreza feudal – latifundiária, exploradora da mão de obra servil, detentora de privilégios –, havia uma nova nobreza, chamada de gentry, que havia surgido após a Reforma Anglicana. ... Suas terras acabaram nãos mãos dessa nova nobreza.
A Revolução Francesa dividiu os manifestantes em dois grupos. De uma lado os girondinos, representantes da alta burguesia e defensores de atitudes moderadas, e do outro os jacobinos, representantes da baixa burguesia.
O Terror na Revolução Francesa. O período do Terror (1792-1794), durante a Revolução Francesa, foi marcado pela perseguição religiosa e política, guerras civis, e execuções na guilhotina.
Revolução porque causou um rompimento brusco é violento na ordem vigente: a monarquia foi destituída (e guilhotinada), a república foi instaurada.
A Revolução Francesa foi um marco na história da humanidade, porque inaugurou um processo que levou à universalização dos direitos sociais e das liberdades individuais a partir da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
A importância da Revolução Francesa é tamanha que os historiadores a utilizam para marcar o fim da Idade Moderna e o início da Idade Contemporânea. ... Sua queda representou o enfraquecimento do poder político dos reis franceses, tornando-se um dos principais símbolos do processo revolucionário.
Revolução Francesa é marcante para o mundo contemporâneo pq foi através dela que os demais povos compreenderam que todos somos livres e que ninguém deve ser oprimido devido sua classe social ou cor de pele. ... Essa igualdade é herança de um dos lemas da Rev.
Resposta. A Revolução Francesa influenciou com as ideias iluministas que defendia uma sociedade livre, com aplicações das leis e direitos de forma equânime e um Estado não absolutista. Isso fez insurgir o caráter separatistas em diversas colônias da América e o Brasil foi uma delas.
liberdade, igualdade e fraternidade
Entre as diferenças, podemos observar a orientação dos movimentos, a Inconfidência Mineira foi um movimento elitista, já a conjuração Baiana tinha um caráter popular; na Bahia falava-se em abolição da escravidão, algo que não era cogitado pelos inconfidentes de minas.