Quando Usar SPDA?

Quando usar SPDA

As siglas SPDA significam sistema de proteção contra descargas atmosféricas, esses sistemas servem para proteção de prédios, antenas, instalações industriais, tanques, tubulações e pessoas contra as descargas atmosféricas e seus efeitos. Os sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) são compostos por dispositivos instalados nos pontos mais altos das instalações e estruturas, elas proporcionam um caminho para terra oferecendo a menor resistência elétrica possível, para desta forma, oferecer um caminho para corrente criada pela descarga atmosférica fluir em direção a terra, sem danificar equipamentos ou estruturas, além de proteger as pessoas dentro da instalação.

Listamos os principais cuidados na instalação de um SPDA. Veja a seguir:

Bruno Drumond

P=Ap x Ng x 0,000001 onde: Ng = densidade de raios na região e 0,000001 ajuste de unidades. Logo teremos a probabilidade de ocorrência de raios em uma determinada estrutura, ou seja, de quantos em quantos anos cairá um raio na estrutura. Com isto podemos calcular a obrigação de proteção ou não pela norma.

A análise da necessidade de instalação ou não de um sistema SPDA deve ser feita por empresas e profissionais capacitados, bem como o projeto deste sistema. Veja quando é necessário que seja feita a instalação:

A elaboração de um laudo de Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) requer conhecimento técnico e deve ser realizada por um profissional qualificado, geralmente um engenheiro eletricista com especialização em SPDA.

O que é SPDA?

O que é SPDA?

Este tipo de profissional é habilitado e deverá seguir todos os critérios estabelecidos pelas normas vigentes, como é o caso da norma NBR5419, que indica os procedimentos técnicos ideais para cada tipo de instalação de para raios ou SPDA.

Nesse cenário, podemos observar a importância desse sistema em qualquer lugar, até mesmo dentro de casa, pois, o raio é um fenômeno da natureza absolutamente imprevisível e aleatório.

Qual a função do SPDA

Para chegar à melhor escolha em termos de proteção e custo-benefício, a OMS realiza os laudos específicos de SPDA. Também projeta, instala, avalia e realiza manutenções periódicas de para-raios em prédios comerciais, industriais e residenciais.

A norma ABNT NBR 5419 foi atualizada no ano de 2015, trazendo um documento muito mais completo e atualizado em relação à sua edição passada, elaborada em 2005. Sendo assim, é fundamental que toda análise para a elaboração do SPDA seja baseada nesse documento.

Quando a malha de aterramento do SPDA é instalada em um solo com alta resistividade à passagem da corrente, é necessário tratá-lo com eletrólitos que elevam a condutividade.

Conforme a NBR 5419, a inspeção do SPDA precisa ser realizada regularmente, conforme descrito a seguir:

Os dois são sistemas diferentes, porém complementares e importantes para o funcionamento de cada um. O SPDA é composto por 3 subsistemas: o sistema de captação, o sistema de descidas e o sistema de aterramento.

A captação comumente é feita na cobertura do reservatório e na área de telhado, onde consiste em fazer uma malha com barra chata de alumínio ou mesmo com o próprio rufo/calha (à depender da espessura da chapa metálica), podendo ou não utilizar mini captores interligados a malha (Figura 4).

Quando é necessário executar medidas de proteção contra descargas atmosféricas?

Para-raios são hastes metálicas pontiagudas e/ou condutores feitos de cobre, alumínio ou aço. Eles são conectados à Terra por fios condutores, que oferecem um caminho de baixa resistência para as descargas elétricas atmosféricas, conhecidas como raios.

Portanto, o para-raio é um componente fundamental do SPDA, mas o SPDA em si é um sistema completo e abrangente que incorpora vários elementos para proteger eficazmente uma estrutura contra os efeitos prejudiciais das descargas atmosféricas, incluindo incêndios, danos estruturais e riscos à vida. É importante entender que, ao falar sobre proteção contra raios, estamos geralmente nos referindo ao sistema completo (SPDA), não apenas ao para-raio isoladamente.

Havia também civilizações que glorificavam o defunto atingido por um raio, pois ele havia sido escolhido entre tantos seres humanos, com direito a funeral com honras especiais.

Como é a estrutura de um SPDA? 

Agora você conhece os princípios básicos de um SPDA e os principais objetivos da utilização do sistema SPDA. Você agora é capaz de entender os benefícios de utilizar SPDA, sempre que necessário lembre-se de consultar a norma NBR 5419.

O laudo de SPDA descreve detalhadamente a condição do sistema, sua eficácia na proteção contra raios e seu estado de manutenção. Alguns dos elementos incluídos em um laudo de SPDA podem ser:

Quais são os tipos de SPDA e suas características?

O laudo de SPDA deve seguir as diretrizes da norma técnica NBR 5419, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que determina uma série de inspeções, especialmente na instalação elétrica e na estrutura do para-raios, quando já existente. Saiba mais no link abaixo!

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Além disso, o profissional responsável pelo laudo deve estar atualizado sobre as melhores práticas e diretrizes de segurança relacionadas ao SPDA. A segurança das pessoas e das estruturas depende de um laudo preciso e bem elaborado.

Qual a diferença entre SPDA e aterramento?

O SPDA é dividido em três etapas: a primeira é a captação das descargas elétricas pela antena, esta por sua vez direciona as descargas para os fios condutores que os destinam ao aterramento. No sistema de aterramento a descarga elétrica é liberada no solo.

O que é Equipotencialização de terra?

A equipotencialização é o ato de tomar-se medidas para fazer com que dois ou mais corpos condutores de eletricidade possuam a menor diferença de potencial elétrico entre eles.

Como funciona protetor de surto?

O DPS é dividido em três classes, porém o princípio de funcionamento é o mesmo. Ele atua na mudança da impedância interna, uma vez que, ao aumentar a tensão dos terminais do DPS, a impedância vai diminuir. Com isso, o dispositivo provoca o desvio da corrente do surto elétrico para o aterramento interno.

Quais são as possíveis causas para surtos elétricos?

Esses são os 5 principais e mais comuns distúrbios elétricos e eles podem ser causados por uma série de variáveis, como: eventos da natureza (tempestades ou raios), acidentes (quedas de árvores ou de postes), defeitos ou manutenção nos equipamentos das concessionarias ou distribuidoras de energia, sobrecarga da rede ...

Quando utilizar DPS?

Segundo a norma NBR 5410, o DPS deve ser instalado em todas as instalações elétrica com o objetivo de prevenir surtos elétricos na rede! A norma permite que a instalação do DPS seja feita tanto antes, quanto depois do disjuntor geral.