As siglas SPDA significam sistema de proteção contra descargas atmosféricas, esses sistemas servem para proteção de prédios, antenas, instalações industriais, tanques, tubulações e pessoas contra as descargas atmosféricas e seus efeitos. Os sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) são compostos por dispositivos instalados nos pontos mais altos das instalações e estruturas, elas proporcionam um caminho para terra oferecendo a menor resistência elétrica possível, para desta forma, oferecer um caminho para corrente criada pela descarga atmosférica fluir em direção a terra, sem danificar equipamentos ou estruturas, além de proteger as pessoas dentro da instalação.
Listamos os principais cuidados na instalação de um SPDA. Veja a seguir:
P=Ap x Ng x 0,000001 onde: Ng = densidade de raios na região e 0,000001 ajuste de unidades. Logo teremos a probabilidade de ocorrência de raios em uma determinada estrutura, ou seja, de quantos em quantos anos cairá um raio na estrutura. Com isto podemos calcular a obrigação de proteção ou não pela norma.
A análise da necessidade de instalação ou não de um sistema SPDA deve ser feita por empresas e profissionais capacitados, bem como o projeto deste sistema. Veja quando é necessário que seja feita a instalação:
A elaboração de um laudo de Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) requer conhecimento técnico e deve ser realizada por um profissional qualificado, geralmente um engenheiro eletricista com especialização em SPDA.
Este tipo de profissional é habilitado e deverá seguir todos os critérios estabelecidos pelas normas vigentes, como é o caso da norma NBR5419, que indica os procedimentos técnicos ideais para cada tipo de instalação de para raios ou SPDA.
Nesse cenário, podemos observar a importância desse sistema em qualquer lugar, até mesmo dentro de casa, pois, o raio é um fenômeno da natureza absolutamente imprevisível e aleatório.
Para chegar à melhor escolha em termos de proteção e custo-benefício, a OMS realiza os laudos específicos de SPDA. Também projeta, instala, avalia e realiza manutenções periódicas de para-raios em prédios comerciais, industriais e residenciais.
A norma ABNT NBR 5419 foi atualizada no ano de 2015, trazendo um documento muito mais completo e atualizado em relação à sua edição passada, elaborada em 2005. Sendo assim, é fundamental que toda análise para a elaboração do SPDA seja baseada nesse documento.
Quando a malha de aterramento do SPDA é instalada em um solo com alta resistividade à passagem da corrente, é necessário tratá-lo com eletrólitos que elevam a condutividade.
Conforme a NBR 5419, a inspeção do SPDA precisa ser realizada regularmente, conforme descrito a seguir:
Os dois são sistemas diferentes, porém complementares e importantes para o funcionamento de cada um. O SPDA é composto por 3 subsistemas: o sistema de captação, o sistema de descidas e o sistema de aterramento.
A captação comumente é feita na cobertura do reservatório e na área de telhado, onde consiste em fazer uma malha com barra chata de alumínio ou mesmo com o próprio rufo/calha (à depender da espessura da chapa metálica), podendo ou não utilizar mini captores interligados a malha (Figura 4).
Para-raios são hastes metálicas pontiagudas e/ou condutores feitos de cobre, alumínio ou aço. Eles são conectados à Terra por fios condutores, que oferecem um caminho de baixa resistência para as descargas elétricas atmosféricas, conhecidas como raios.
Portanto, o para-raio é um componente fundamental do SPDA, mas o SPDA em si é um sistema completo e abrangente que incorpora vários elementos para proteger eficazmente uma estrutura contra os efeitos prejudiciais das descargas atmosféricas, incluindo incêndios, danos estruturais e riscos à vida. É importante entender que, ao falar sobre proteção contra raios, estamos geralmente nos referindo ao sistema completo (SPDA), não apenas ao para-raio isoladamente.
Havia também civilizações que glorificavam o defunto atingido por um raio, pois ele havia sido escolhido entre tantos seres humanos, com direito a funeral com honras especiais.
Agora você conhece os princípios básicos de um SPDA e os principais objetivos da utilização do sistema SPDA. Você agora é capaz de entender os benefícios de utilizar SPDA, sempre que necessário lembre-se de consultar a norma NBR 5419.
O laudo de SPDA descreve detalhadamente a condição do sistema, sua eficácia na proteção contra raios e seu estado de manutenção. Alguns dos elementos incluídos em um laudo de SPDA podem ser:
O laudo de SPDA deve seguir as diretrizes da norma técnica NBR 5419, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que determina uma série de inspeções, especialmente na instalação elétrica e na estrutura do para-raios, quando já existente. Saiba mais no link abaixo!
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Além disso, o profissional responsável pelo laudo deve estar atualizado sobre as melhores práticas e diretrizes de segurança relacionadas ao SPDA. A segurança das pessoas e das estruturas depende de um laudo preciso e bem elaborado.
O SPDA é dividido em três etapas: a primeira é a captação das descargas elétricas pela antena, esta por sua vez direciona as descargas para os fios condutores que os destinam ao aterramento. No sistema de aterramento a descarga elétrica é liberada no solo.
A equipotencialização é o ato de tomar-se medidas para fazer com que dois ou mais corpos condutores de eletricidade possuam a menor diferença de potencial elétrico entre eles.
O DPS é dividido em três classes, porém o princípio de funcionamento é o mesmo. Ele atua na mudança da impedância interna, uma vez que, ao aumentar a tensão dos terminais do DPS, a impedância vai diminuir. Com isso, o dispositivo provoca o desvio da corrente do surto elétrico para o aterramento interno.
Esses são os 5 principais e mais comuns distúrbios elétricos e eles podem ser causados por uma série de variáveis, como: eventos da natureza (tempestades ou raios), acidentes (quedas de árvores ou de postes), defeitos ou manutenção nos equipamentos das concessionarias ou distribuidoras de energia, sobrecarga da rede ...
Segundo a norma NBR 5410, o DPS deve ser instalado em todas as instalações elétrica com o objetivo de prevenir surtos elétricos na rede! A norma permite que a instalação do DPS seja feita tanto antes, quanto depois do disjuntor geral.