A crase não deve ser empregada junto a numerais cardinais ou ordinais, exceto em casos especiais. Nas orações em que aparece um termo regido pela preposição "a" acompanhado de numerais, o acento grave indicativo da crase é dispensado.
A crase sempre será empregada antes de palavras femininas! Outra dica importante é que não basta apenas decorar o momento ideal para utilizar a crase, mas também entender a estrutura e o enunciado das frases. Para que haja crase, é preciso que exista uma sequência de duas vogais iguais, que sofrem contração.
Antes de numeral tem ou não tem crase? Em regra, não se usa o acento grave antes de números, mas há algumas exceções. Neste artigo, vamos detalhar todos os casos. Vamos lá!
Os vocábulos “outra” e “demais” são pronomes indefinidos. A crase ocorre porque alguns pronomes indefinidos, como os do exemplo, admitem artigo definido antes. Logo, referir-se A + A outra = À outra; referir-se A + AS demais = ÀS demais.
Não ocorre crase antes da maior parte dos pronomes. Isso acontece porque não é habitual o uso de artigos definidos antes de pronomes, havendo na maior parte dos casos apenas a presença da preposição a.
Na frase apresentada – Referi-me a todas as alunas –, há a preposição a, exigida pelo verbo referir-se, e o artigo as, que define o substantivo alunas, porém entre eles há o pronome todas, por isso não ocorre a crase.
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As duas formas podem estar corretas, dependendo da estrutura da frase. Quanto a é uma locução prepositiva que termina com a preposição a. Dependendo do termo seguinte, poderá ocorrer ou não contração com esse termo, ou seja, poderá ocorrer ou não crase: Quanto a isso, nada sei.
A crase é obrigatória porque o verbo atender, na acepção em que surge na frase apresentada pelo consulente, rege a preposição a. Quer o vocábulo esteja no singular (a) quer no plural (as), temos de fazer sempre a contracção. Assim: «atendemos à necessidade»/«atendemos às necessidades».
Como não é possível, só se emprega a preposição). Eduardo Kraus, em primeiro lugar: não há zero antes da unidade, nome de mês é se escreve com minúscula e horas não se escrevem assim. Depois: há crase, sim, diante de horas determinadas. O correto é: Evento começa em 6 de novembro de 2019, às 15h30.
Assim, a crase não deve ser usada nos seguintes casos: 1) Antes de palavras masculinas (em que se usa o artigo definido masculino “o”): ... 2) Antes de verbos, pronomes pessoais, pronomes indefinidos, pronomes demonstrativos, artigos indefinidos e plural genérico (em que não se usa nenhum artigo):
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A crase não deve ser empregada junto a artigos, exceto junto ao artigo "a". ... Antecedendo um artigo indefinido (um, uma, uns, umas) a crase não é admitida, uma vez que a palavra seguinte à preposição, mesmo que feminina, já está acompanhada de um determinante.
Nota: Pode ocorrer crase antes de um substantivo masculino quando as locuções à moda de e à maneira de estão subentendidas: Decisões à Tiago Ramos. (à maneira de Tiago Ramos).
O uso da crase antes de pronomes possessivos é facultativo. Isso acontece porque os pronomes possessivos podem ser ou não precedidos de um artigo definido. Haverá crase se o pronome possessivo for precedido de um artigo: Eu chamei a minha mãe. Eu disse à minha mãe que você viria.
Eduardo Kraus, em primeiro lugar: não há zero antes da unidade, nome de mês é se escreve com minúscula e horas não se escrevem assim. Depois: há crase, sim, diante de horas determinadas. O correto é: Evento começa em 6 de novembro de 2019, às 15h30. Muito obrigada!
Ao escrever datas inteiramente por meio de números, porém, a padronização internacional atual recomenda o uso de sempre dez dígitos – dois para dia e dois para o mês (mesmo no caso de números menores que dez) e quatro algarismos para o ano: 14/09/2017, etc. Em textos, use da seguinte forma: 7 de fevereiro de 2012.
Inadequação gramatical: Não se deve usar o acento indicador de crase entre os dias da semana sem determinante. O adequado, então, é “de terça a sexta” ou “de terça-feira a sexta-feira”. A ausência do acento indicador de crase ocorre em virtude da correlação de elementos sem determinante.
Podemos verificar a existência ou não da crase em diversas situações pela substituição do substantivo feminino por um substantivo masculino, verificando se ocorre ou não a contração ao.
Por exemplo, de forma resumida, em caso de perguntas e respostas deve-se usar, respectivamente, por que e porque. Em contrapartida, quando a pergunta estiver no final da frase, utiliza-se por quê e, no caso do substantivo, porquê. Todavia, caso não tenha ficado didático o suficiente, não desista.
4) Nas palavras de Laudelino Freire, "é de boa linguagem reforçar o pronome objeto com o pronome oblíquo correspondente, ou com o pronome ele, precedidos um e outro da preposição a. Exs.: Mato-me a mim; Sirva-lhes a eles de castigo"3.
Quando usar a crase? Quando o complemento de um verbo que exija a preposição “a” for um substantivo feminino antecedido de artigo feminino “a”: Vamos à loja para comprar outros enfeites. Observe: Vamos a + a loja = Vamos à loja.
Quando usar à? Quando a vogal a é escrita com acento grave (à) indica que ocorre crase, ou seja, que ocorre a contração de duas vogais idênticas. A contração mais comum é a da preposição a com o artigo definido feminino a.
O que está correto, volta as aulas, sem acento grave indicativo da crase, ou volta às aulas, com crase? Volta-se às aulas, uma vez que quem volta, volta a algum lugar. Voltar, neste caso, é verbo transitivo indireto e pede a preposição a. Volta a + as aulas = volta às aulas.
Tanto podemos dizer «é manhã» como «é de manhã». Já não acontece o mesmo com «é tarde» e «é de tarde». A segunda expressão refere-se apenas ao período da tarde (entre o meio-dia e o anoitecer), enquanto a primeira tanto pode indicar o período da tarde como o facto de ser demasiado tarde, fora de tempo.
Significado de Tarde locução adverbial À tarde, depois do meio-dia e antes do anoitecer: trabalho à tarde.