Título: Lusíadas - significa 'Lusitanos', ou seja, são os próprios lusos, em sua alma como em sua ação. ... O herói de Os lusíadas não é Vasco da Gama, mas sim todo povo português [do qual Vasco da Gama é digno representante].
Camões desenvolve o seu poema de amor através da apresentação de ideias opostas: a dor se opõe ao não sentir, o contentamento afinal é descontente. O poeta usa esse recurso de aproximação de coisas que parecem distantes para explicar um conceito tão complexo como o amor.
Para o poeta o amor é como o fogo, forte, devastador, intenso. Mas por ser um sentimento, não o vemos, é algo interior, apenas sentimos. 04 – Explique o verso: “É um solitário andar por entre a gente”. Trata-se de mais um verso contraditório do poeta, que mesmo estando entre várias pessoas sente-se sozinho.
é um cuidar que ganha em se perder. Na segunda estrofe do poema, ainda há a aproximação de ideias opostas, mas, dessa vez, de maneira ao alcançar um “estado máximo”: “não querer mais do que”, “nunca” e “ganhar” são ideias com sentidos absolutos, que mostram a força desse sentimento.
A figura de linguagem do trecho é o paradoxo.
Metáforas estão muito presentes em expressões populares, como "dar murro em ponta de faca" e "morto de fome". Exemplo de metáfora na literatura: Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer.
Camões, no conhecido soneto em que tenta definir o amor, enreda-se em uma seqüência de paradoxos: "Amor é fogo que arde sem se ver/ É ferida que dói e não se sente/ É um contentamento descontente/ É dor que desatina sem doer".
Trata-se de uma figura de linguagem que “funde” conceitos opostos num mesmo enunciado. ... Assim, num enunciado paradoxal, noções mutuamente excludentes são postas em relação e/ou incidem sobre um mesmo referencial. Como nesse exemplo famoso: “… É ferida que dói e não se sente” (Camões).
O famoso soneto de Camões construído a partir de paradoxos. > “Amor é fogo que arde sem se ver > É ferida que dói e não se sente > É um contentamento descontente > É dor que desatina sem doer”.
Estou cego e vejo. Arranco os olhos e vejo”. Em síntese, paradoxo é a figura de linguagem que consiste em empregar palavras que, mesmo opostas quanto ao sentido se fundem num mesmo enunciado.
Paradoxo: consiste no uso de palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas, no contexto se completam, reforçam uma ideia e/ou expressão. Estou cego, mas agora consigo ver. Perífrase: é uma expressão que designa um ser por meio de alguma de suas características ou atributos.