A “falha humana”, portanto, é a principal causa dos acidentes nas estradas e ruas brasileiras. A taxa de desrespeito às regras no trânsito indica, em números brutos, 23 mil mortes entre 2007 e 2016. Além disso, a falta de atenção causou 15 mil vítimas fatais e deixou 276 mil feridos no mesmo período.
As principais causas apontadas para a violência no trânsito são a precariedade das estradas, a infraestrutura deficiente, a falta de ciclovias e as falhas na sinalização. Outros fatores de risco seriam a falta de segurança de alguns carros e a inabilidade dos motoristas no trânsito.
A embriaguez e o excesso de velocidade são, por óbvio, as maiores causas de acidentes de trânsito com resultado morte, vejamos.
Arquitetura. Mobilidade Urbana é definida como a condição que permite o deslocamento das pessoas em uma cidade, com o objetivo de desenvolver relações sociais e econômicas. Ônibus, metrô, outros transportes coletivos e carros fazem parte das soluções de mobilidade.
Mobilidade urbana e qualidade de vida, nas grandes cidades, são duas coisas inerentemente conectadas. Mais que isso, nosso modelo de transporte está relacionado com impactos ambientais, já que há uma alta emissão de poluentes, o que consequentemente tem a ver com a saúde pública.
O uso de carro, gerador de sedentarismo, aumenta incidência de doenças como obesidade, câncer e diabetes. De acordo com a OMS, essas doenças estão no topo do ranking entre as maiores causas de morte no mundo.
Planos de mobilidade influenciam na saúde das cidades. Além disso, problemas comuns de moradores das cidades brasileiras como a falta de atividade física, obesidade, exposição à poluição e estresse podem ser associados à forma como as pessoas se deslocam e à infraestrutura urbana.