Partícula viral é o nome dado à estrutura molecular que constitui um vírus. Ela é composta basicamente por ácido nucléico e proteínas, mas adicionalmente podem conter lipídios e carboidratos. O material genético viral é composto por uma ou mais moléculas de ácido nucléico (DNA ou RNA).xplicação:
Os vírus são responsáveis por boa parte das doenças que atingem os seres humanos. Porém, apesar de sua fascinante capacidade de parasitar nossas células, possuem uma estrutura extremamente simples. Tão simples que não podem nem ser considerados células.
Aqui temos outra diferença importante em relação aos seres vivos. Enquanto todos os seres vivos terão obrigatoriamente DNA como material genético, nossos objetos de estudo podem ter DNA OU RNA.
Como o próprio nome sugere, as viroses são doenças que surgem em decorrência dos vírus. Assim como a imensa variabilidade de vírus, também são muitas as viroses que podem acometer o ser humano.
O conjunto capsídeo junto com seu ácido nucleico, é chamado de nucleocapsídeo. Essa concha é composta de proteínas organizadas em subunidades conhecidas como capsômeros.
O ZIKA vírus foi inicialmente isolado em macacos Rhesus na África, em 1947, e é responsável, nos dias atuais, por uma arbovirose emergente no mundo. Este vírus demonstra ter tropismo pelas células neuronais e, embora a doença tenda a evoluir de forma favorável, há relatos de complicações neurológicas tardias, como a síndrome de Guillain-Barré, e microcefalia fetal relatados nas epidemias recentes no Brasil. Sobre os vírus em geral e suas particularidades, julgue as afirmativas que se seguem:
Em outras palavras, no processo de reprodução dos vírus há a duplicação do material genético viral e a síntese das proteínas na medida em que ele inibe o funcionamento normal da célula.
Pelo fato de não possuírem uma maquinaria celular, os vírus não possuem metabolismo quando estão livres no ambiente. Para que comecem a apresentar metabolismo, precisam obrigatoriamente parasitar uma célula.
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Uma informação importante sobre os vírus é que eles podem utilizar agentes transmissores em uma infecção. Por exemplo, as plantas podem ser infectadas por vírus através de insetos ou outros organismos que se alimentam delas.
Para iniciar sua reprodução, primeiramente o invasor irá “enganar” a célula para conseguir inserir seu material genético em seu interior. Para isso, ele encaixa uma parte de sua cápsula proteica em receptores da superfície da bactéria.
A bactéria que está com o DNA viral acabará formando novos fagos, devido a sintetização das proteínas virais. Os problemas podem se dar na forma como esses fagos se comportarão.
Os avanços na cultura de células vivas e microscopia no século XX acabaram permitindo que os cientistas identificassem vírus. Os avanços na genética melhoraram drasticamente o processo de identificação.
Registros históricos mostram que as doenças virais assolam a humanidade há milênios. Porém, devido ao fato de serem extremamente pequenos, sendo a enorme maioria invisíveis ao microscópio óptico, os vírus só foram descritos mais recentemente na história.
Nesses casos, o virion possui uma enzima, chamada RNA polimerase dependente de RNA (transcriptase), que deve primeiro catalisar a produção de RNA mensageiro complementar a partir do RNA genômico do virion antes que a síntese proteica viral possa ocorrer.
Os vírus tem uma grande variedade de formas e tamanhos. Eles são muito pequenos e são medidos em nanômetros, que é um bilionésimo de metro. Os vírus podem variar entre 20 e 750 nm, 45.000 vezes menor que a largura de um cabelo humano.
É bem sabido que os vírus são bem conhecidos como causadores de doenças. Em boa parte, isso se deve ao fato das estruturas virais poderem se combinar e usar a maquinaria da célula hospedeira.
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No final do século XIX, os cientistas sabiam que algum agente estava causando uma doença das plantas de tabaco, mas não cresciam em meio artificial (como bactérias) e era pequeno demais para ser visto através de um microscópio óptico.
Para começar a entender melhor os vírus, é preciso conhecer duas características principais deles. A primeira é que eles são realmente muito pequenos, podendo medir entre 20 e 300nm (nanômetros).
A maioria dos vírus não pode ser vista com um microscópio óptico, porque a resolução de um microscópio óptico é limitada a cerca de 200 nm; portanto, é necessário um microscópio eletrônico de varredura para visualizar a maioria dos vírus.
Capsíde ou capsídeo é o invólucro de origem proteica dos vírus formado por proteínas e que protege e facilita sua proliferação, e além de proteger o ácido nucléico (DNA ou RNA e, em alguns casos raros, os dois tipos juntos), tem a capacidade de se combinar quimicamente com substâncias presentes na superfície celular.
O envelope consiste principalmente em duas camadas de lipídios derivadas da membrana plasmática da célula hospedeira e em moléculas de proteínas virais, específicas para cada tipo de vírus, imersas nas camadas de lipídios. São as moléculas de proteínas virais que determinam qual tipo de célula o vírus irá infectar.
Um vírus possui genes de DNA ou RNA e é chamado de vírus de DNA ou vírus de RNA, respectivamente. A grande maioria possui genomas de RNA. Os vírus vegetais tendem a ter genomas de RNA de fita simples e os bacteriófagos tendem a ter genomas de DNA de fita dupla.
As infecções virais crônicas são caracterizadas pela transmissão viral contínua e prolongada; exemplos são a infecção congênita pelo vírus da rubéola ou por citomegalovírus e hepatite B ou C persistente. O HIV pode causar tanto infecções crônicas como latentes.
Sintomas de infecção
Infecções persistentes As partículas infecciosas podem ser produzidas continua ou intermitentemente por meses ou anos. Existem três tipos de infecções persistentes: - Infecção crónica – o vírus é continuamente replicado e excretado. - Infecção de evolução lenta – caracteriza-se por longos períodos de incubação.
As infecções endodônticas representam a principal causa de alterações pulpares e periapicais. A exposição do complexo dentina-polpa resultante de lesões cariosas ou traumáticas, representa a principal via de infecção do SCR.
Infecção pode ser definida, de acordo com o Ministério da Saúde, como “penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso no organismo do homem ou de outro animal.” A infecção pode desencadear algumas manifestações clínicas, sendo, nesse caso, denominada de doença infecciosa.
A inflamação é a resposta do organismo a uma agressão, como cortes e batidas. Ela causa inchaço, vermelhidão e dor enquanto o corpo se esforça para reparar o local. No caso dos cortes, isso acontece com a formação da cicatriz. Já as infecções são causadas por agentes externos.