Sintomas de histeria
O transtorno conversivo consiste em sintomas ou deficits neurológicos que se desenvolvem inconscientemente e não volitivamente, geralmente envolvendo função motora ou sensorial. As manifestações são incompatíveis com mecanismos fisiopatológicos ou vias anatômicas conhecidas.
Histeria é um tipo de neurose que se caracteriza predominantemente, pela transformação da ansiedade subjacente para um estado físico. A palavra vem do termo grego “hystéra”, que significa útero. A própria palavra nos revela o caráter feminino da doença, já que era atribuída a uma disfunção uterina.
Uma das conseqüências possíveis é a histeria. De acordo com a psicanálise, a organização histérica, entendida como um modo de funcionamento psíquico, caracteriza-se por uma busca permanente, incansável e inconsciente de uma pessoa em ser o objeto do desejo de outra.
Segundo Freud, os sintomas histéricos significam a moção afetiva suprimida que é projetada para fora do corpo, através dos ataques histéricos, atribuídos na Antiguidade à sufocação da matriz.
O Transtorno de Personalidade Histriônica Segundo os manuais de desordens mentais, este transtorno é apresentado em indivíduos que possuem um padrão emocionalmente instável, sendo a emocionalidade excessiva; apresenta uma necessidade absurda de chamar atenção para si mesmo.
Por um longo período, histeria ficou associada puramente ao feminino, sendo uma condição para caracterizar mulheres com surtos de pânico, ansiedade, irritabilidade, insônia, dores de cabeça, perda de apetite, e outros sintomas.
Fato é que Freud sabia que tinha limitações na técnica e disse isso publicamente como uma das “justificativas” para descartar a hipnose. ... “A hipnose é uma técnica analgésica” – Freud disse que a hipnose não tratava nada, só mascarava sintomas ou dava um alivio analgésico ao paciente. Provavelmente ele estava certo.
Porém, o pesquisador logo abandonou essa prática, porque encontrou resistências e defesas dos pacientes. Naquela época (fim do século XIX), não havia um tratamento exclusivo para as pessoas que eram acometidas por problemas mentais e/ou problemas somáticos relacionados a distúrbios mentais.
- Atenção flutuante – regra técnica à qual tenta se conformar o psicanalista, ao não privilegiar em sua escuta, nenhum dos elementos particulares do discurso do analisando. A atenção flutuante é a contrapartida da associação livre, proposta ao paciente.
Resenha: Capítulo 26 “O que mudou nas “regras técnicas” legadas por Freud?” Nos anos de 1912 a 1915 Sigmund Freud elaborou trabalhos sobre a técnica psicanalítica. Nestes deixou seu legado: as regras mínimas que devem reger a técnica de qualquer processo psicanalítico.
A atenção flutuante é uma técnica e coaduna com o método psicanalítico na medida em que do lado do analista se espera uma disponibilidade psíquica para que a escuta acompanhe as associações do analisante naquilo que Freud chamou de “ocorrências”, ou seja, naquelas “[...]
A interpretação na psicanálise freudiana é o caminho pelo qual o analista desvenda os sentidos latentes das palavras e comportamentos dos sujeitos em análise.
O método psicanalítico é o método criado por Freud para realizar terapia, compreender a mente humana e interpretar o funcionamento da sociedade.
A psicanálise é um método de tratamento de transtornos mentais, moldado pela teoria psicanalítica. Fundada por Sigmund Freud (1856-1939), enfatiza processos mentais inconscientes e é algumas vezes descrita como a “psicologia profunda”.
Na psicanálise são utilizados dois métodos de análises fundamentais para que o resultado da análise seja positivo. Um são as associações livres ou espontâneas e o outro é análise dos sonhos.