O glicocálix apresenta diversas funções: Proteção contra danos físicos e químicos; Reconhecimento e adesão celular: o glicocálix participa do reconhecimento de uma célula por outra, distinguindo-a de outros tipos celulares, e promove a união entre elas.
O glicocálix (do grego glykys = açúcar, e do latim = calyx = envoltório), é um revestimento formado por uma camada frouxa de moléculas glicídicas, lipídicas e proteicas entrelaçadas, situadas externamente à membrana plasmática de células animais e de alguns protozoários.
As glicoproteínas e glicolipídios são marcadores responsáveis pela determinação dos grupos sanguíneos. G – Glicocálice (ou Glicocálix): união entre glicoproteínas e glicolipídios; é através do glicocálix que as células se reconhecem e se unem umas às outras, para formar os tecidos.
Geralmente, os glicolipídios são encontrados no folheto externo das membranas celulares, onde desempenha não apenas um papel estrutural para manter a estabilidade da membrana, mas também facilita a comunicação célula-célula atuando como receptores, âncoras para proteínas e reguladores da transdução de sinal.
Os fosfolipídios e as proteínas são considerados os principais componentes moleculares de uma membrana plasmática. Os fosfolipídeos possuem uma estrutura longa e complexa. Eles são lipídeos associados às moléculas de Fosfato. A sua principal função é manter a estrutura da membrana plasmática.
Quando a região polar da molécula não apresenta grupamentos fostato, a mesma é constituída de mono, di ou oligossacarídeos, sendo classificado de modo geral como glicolipídeos. Quando a região hidrofílica (cabeça polar) for constituída por fosfato, denomina-se fosfolipídeos.
A técnica de coloração utilizada para corar glicídios e glicoproteínas é a técnica chamada PAS. O termo é uma abreviatura da expressão Periodic Acid - Schiff, em inglês. Ocorre, neste processo, a coleração vermelho magenta, dado que o Schiff é produzido a partir do corante fucsina básica.
Geralmente o que determina a forma de uma célula é sua função específica. Outros determinantes da forma de uma célula podem ser o citoesqueleto presente em seu citoplasma, a ação mecânica exercida por células adjacentes e a rigidez da membrana plasmática.
O intestino delgado apresenta estruturas especiais chamadas de vilosidades intestinais, elas são projeções alongadas formadas pelo epitélio (grupo de tecido celular). A principal função das vilosidades é aumentar a superfície de contato entre o intestino e o quimo ou quilo, a depender da etapa da digestão.
A membrana plasmática é constituída por uma bicamada lipídica com proteínas inseridas, além de carboidratos e esteroides. Além de proteínas e lipídeos, a membrana plasmática também apresenta em sua constituição cadeias de carboidratos.
A membrana plasmática é formada, principalmente, por lipídios e proteínas. Os lipídios atuam garantindo a estrutura da membrana, enquanto as proteínas estão relacionadas com as principais funções desempenhadas por essa estrutura celular.
A membrana plasmática se localiza na divisa do interior da célula e o exterior, regulando o que sai e entra nela.
No caso das substâncias lipossolúveis, estas atravessam a membrana plasmática bem mais facilmente, pois a maior parte da membrana plasmática é formada por lipídeo. Aqui, as substâncias não necessitam ser pequenas, necessariamente, para chegarem ao interior da célula.
Íons como o sódio, cloro, potássio e cálcio conseguem atravessar a membrana através de canais iônicos enquanto que moléculas maiores como a glicose e pequenas proteínas passam e um lado ao outro da membrana através de proteínas chamadas de proteínas carreadoras.
Devido a isso, dizemos que a membrana plasmática apresenta permeabilidade seletiva. Algumas substâncias atravessam a membrana sem gasto de energia, outras necessitam de energia. ... O transporte passivo não envolve gasto de energia e pode ser de três tipos: difusão simples, osmose e difusão facilitada.
25. TRANSPORTE ATIVO Bomba de Na+ e K+ O K+, por difusão, tende a "fugir" da célula, porém a membrana o reabsorve constantemente. Ou seja, a membrana "força" a passagem do K+ de um local de menor concentração (plasma), para o de maior concentração Há o gasto de energia no processo.
Transporte de substâncias por meio da membrana plasmática A membrana plasmática é formada por uma bicamada de fosfolipídios permeada por proteínas. ... Já na bomba de sódio e potássio, que transporta estes íons de uma lado a outro da membrana contra um gradiente de concentração, a célula precisa gastar energia.
Na difusão simples, o fármaco difunde-se na membrana biológica a favor de um gradiente de concentração em virtude da sua solubilidade na bicamada lipídica. É o transporte utilizado pela maioria dos fármacos. Já o transporte mediado por proteínas carreadoras é utilizado por fármacos grandes e polares (hidrofílicos).
Um importante fator que interfere na permeabilidade da droga através da membrana é o fato de que muitas substâncias são ácidas ou bases fracas e, portanto ocorrem tanto na forma não ionizada quanto na forma ionizada, variando a relação entre as duas formas de acordo com o pH do meio.
A maioria dos fármacos atravessam as membranas por difusão passiva, desde que este esteja no seu estado não ionizado (não carregado eletricamente). A velocidade deste fenômeno é dependente do coeficiente de partição lipídio-água, mais do que da lipossolubilidade do fármaco.
Para que um fármaco seja absorvido pelo corpo e possa se distribuir pelos líquidos corporais, é preciso transpor barreiras teciduais que são compostas, em última análise, por membranas celulares que apresentam natureza lipoproteica.