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Porque Buell Quain Se Suicidou?

Porque Buell Quain se suicidou?

Buell Quain matou-se sem que alguém tenha conseguido explicar por que foi seu juiz e algoz. Ao ler a trágica história, Carvalho intuiu que a morte do americano tinha algo a ver com sua vida.

Como era a personalidade de Buell Quain?

Em relatos (redigidos com a ajuda do próprio narrador) para evitar um inquérito sobre a morte/suicídio, Quain foi chamado de infe- liz e tresloucado. Era, também, incrédulo e descon- fiado. O narrador-personagem nos relata sobre o dia da chegada do antropólogo à cidade (chamada de morta nas cartas), em maio de 1939.

Quando Buell Quain morreu?

2 de agosto de 1939 Buell Quain/Data de falecimento

Quem é o narrador de Nove noites?

Manoel Perna → Enredo da obra Nove noites. O romance parte de um fato, o suicídio do antropólogo americano Buell Quain, em 2 de agosto de 1939, com 27 anos de idade. O narrador — Manoel Perna — identifica-se como amigo do morto, que “se matou sem explicações aparentes, num ato intempestivo e de uma violência assustadora”.

Como Buell Quain se suicidou?

O antropólogo americano Buell Quain, aos 27 anos, em 1939, se suicidou após uma estada na aldeia dos índios krahô, situada no Tocantins, no Brasil, quando regressava para a cidade de Carolina. ... Paulo, escrito pela antropóloga Mariza Corrêa, em que o caso foi citado apenas de passagem.

Quem matou Buell Quain *?

Às vésperas da Segunda Guerra Mundial, conta a história que Quain, de 27 anos, teria retalhado o próprio corpo e se enforcado diante de dois índios Krahô que o acompanhavam numa caminhada nas matas. Ocorrida em circunstâncias misteriosas, sua morte até hoje intriga a todos que dela tomam conhecimento.

Como Buell Quain se matou?

O antropólogo americano Buell Quain, aos 27 anos, em 1939, se suicidou após uma estada na aldeia dos índios krahô, situada no Tocantins, no Brasil, quando regressava para a cidade de Carolina. ... Mais de 30 anos depois, já escritor, ele se empenha em reconstruir a trajetória de Quain.

Por que podemos dizer que há dois narradores em Nove Noites?

Nove noites possui dois narradores que se alternam durante toda a narrativa; são dois discursos paralelos, que nunca se encontram, embora estejam envolvidos no enredo, funcionando de forma suplementar um ao outro, podendo ser lidos separadamente sem que a narrativa se torne ininteligível ao leitor.

Por que Nove Noites é um romance?

Em busca de mais dados sobre a morte do antropólogo, mas sem sucesso, o autor resolveu ele mesmo relembrar essa história, adicionando fatos autobiográficos, no romance Nove Noites. ... É uma combinação de memória e imaginação – como todo romance, em maior ou menor grau, de forma mais ou menos direta”.

Como Buell Quain via os índios?

Tem muito de um romance de mistério, mas parte de uma busca verdadeira sobre um fato acontecido. Bernardo Carvalho quis saber por que diabos Buell Quain, antropólogo norte-americano de 27 anos, se matou de maneira abominável, na selva brasileira, entre os índios Krahô, em 1939.

Por que Nove Noites tem esse título?

Já, em um segundo momento, paralelamente, há um narrador ficcional, Manoel Perna, que convive com Quain nove noites durante sua estada no Brasil (daí o título do livro), narrado em itálico no corpo do romance. ... O romance perpassa temas bastante explorados atualmente como identidade, alteridade e sexualidade.

Por que a obra Nove Noites é considerada uma metaficção historiográfica?

Nestes aspectos, Nove Noites se assemelha muito à forma narrativa pós-moderna que Lin- da Hutcheon (1988, 1989) chama de metaficção historiográfica. Também como uma metaficção historiográfica, o romance encena o próprio processo de tentativa de assimilação de informações históricas.

Porque o nome do livro e Nove Noites?

Como já abordamos, Nove noites é baseado em fatos reais: o misterioso caso do suposto suicídio de Buell Quain, um antropólogo norte-americano de 27 anos, em 1939. ... Nove noites foi o sexto livro de Carvalho e fez com que o autor ganhasse grande destaque como romancista.

Por que há dois narradores na obra Nove Noites?

Nove noites possui dois narradores que se alternam durante toda a narrativa; são dois discursos paralelos, que nunca se encontram, embora estejam envolvidos no enredo, funcionando de forma suplementar um ao outro, podendo ser lidos separadamente sem que a narrativa se torne ininteligível ao leitor.

Porque o nome do livro e nove noites?

Como já abordamos, Nove noites é baseado em fatos reais: o misterioso caso do suposto suicídio de Buell Quain, um antropólogo norte-americano de 27 anos, em 1939. ... Nove noites foi o sexto livro de Carvalho e fez com que o autor ganhasse grande destaque como romancista.

O que é metaficção historiográfica?

O conceito de metaficção historiográfica, conforme discute Linda Hutcheon (1991), tem por característica apropriar-se de personagens e/ou acontecimentos históricos sob a perspectiva da problematização dos fatos concebidos como “verdadeiros”.

Qual é a estrutura do livro Nove Noites?

A narrativa divide-se em dois momentos: em um, vemos uma pesquisa jornalística que, por sua vez, leva o personagem-escritor a construir uma narrativa ficcional sobre o personagem Buell Quain; o outro momento contém as cartas, ou a carta do narrador Manoel Perna, na qual ele conta suas lembranças sobre o personagem ...

Porque Nove Noites é um romance?

Em busca de mais dados sobre a morte do antropólogo, mas sem sucesso, o autor resolveu ele mesmo relembrar essa história, adicionando fatos autobiográficos, no romance Nove Noites. ... É uma combinação de memória e imaginação – como todo romance, em maior ou menor grau, de forma mais ou menos direta”.

O que é metaficção na literatura?

Metaficção é, no seu significado original, um tipo de texto que revela propositadamente os mecanismos da produção de uma obra literária. ... A metaficção, em qualquer dos casos, identifica-se como forma de expressão que induz o espectador a perceber que está perante uma obra fictícia.

O que é discurso histórico?

Na concepção de Hayden White (1994), o discurso histórico não pode ser entendido como uma verdade absoluta e, portanto, não se opõe ao discurso literário, já que ambos são construídos a partir de um ponto de vista específico, o qual analisa os fatos de acordo com as perspectivas ideológicas de quem os narra.