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PORTADOR SILENCIOSO (α-/α) – Neste tipo de alteração, o indivíduo é o portador de um gene defeituoso, herdado de um dos pais, sem apresentar sintomas ou necessitar de tratamento. Ou seja, o portador silencioso não é considerado doente e não precisam de tratamento.
A talassemia é um tipo de anemia que tem causa genética e é caracterizada por defeitos na produção de hemoglobina, que é responsável pelo transporte de oxigênio para os tecidos, causando sintomas como palidez, fadiga, imunidade mais frágil, alteração no crescimento e, nos casos mais graves, alteração no baço e no fígado, por exemplo.
A produção da globina alfa depende de 4 genes alfa funcionantes que estão nos cromossomos 16, sendo dois genes em cada cromossomo. Pessoas com alfa talassemia apresentam mutações no cromossomo 16 e são classificadas conforme o número de genes alfa mutados. São quatro as possibilidades genéticas de uma pessoa apresentar este tipo da talassemia.
A talassemia é uma doença genética e hereditária, não sendo contagiosa e nem causada por deficiências nutricionais, no entanto, no caso de alguns tipos de talassemia o tratamento pode envolver uma dieta adequada para o caso como o objetivo de promover o alívio dos sintomas.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, até abril de 2022, já foram registrados 930 pacientes com a doença no Brasil. Desses pacientes, cerca de 36% tem idade entre 20 e 39 anos.
TRAÇO ALFA TALASSEMIA (α-/α- ou –/ αα) – Este tipo de talassemia alfa acontece quando dois genes são defeituosos, o hemograma apresenta algumas alterações leves, e o portador pode apresentar palidez na pele e, quando adulto, sentir um pouco de cansaço.
A hemoglobina existe nos glóbulos vermelhos e serve para transportar oxigénio e dióxido de carbono. Na Talassemia, a hemoglobina é produzida em menor quantidade. Pode resultar da não expressão de um ou dois, dos quatro genes αglobínicos.
EAP declares that she has no competing interests. SLS has received US National Institutes of Health (NIH) research funds, has received funds for organising an educational symposium, and is an author of a number of references cited in this topic.
As complicações da talassemia surgem apenas nas formas intermediária e grave da doença, especialmente quando não é tratada adequadamente. Na forma intermediária da doenças, as complicações podem ser:
Entre eles: anemia grave, alterações de hematopoiese extramedular, como alterações esqueléticas e hepatoesplenomegalia, complicações da sobrecarga de ferro, incluindo disfunção cardíaca, pulmonar e endócrina, prejuízo do crescimento, trombose e úlceras de perna.
As cadeias de globina podem ser alfa, beta, gama, delta, épsilon e zeta, sofrendo alterações ao longo do desenvolvimento da pessoa. Após o nascimento, ao longo do desenvolvimento da criança, é possível observar maior prevalência de cadeias alfa e beta, de forma que os adultos possuem 4 cadeias globina: 2 alfa e 2 beta.
A Alfa-talassemia é uma anomalia genética, hemoglobinopatia hereditária caracterizada por síntese diminuída das cadeias de alfa-globina que levam a um quadro clínico variável, podendo variar de nenhum sintoma até manifestações mais graves, como problemas nos ossos, aumento do baço, entre outras. É comum a incidência de anemia em portadores de Alfa-talassemia, desde casos passageiros de redução de glóbulos vermelhos aos mais graves, acompanhados de fadiga e palidez na pele. Em crianças é possível ocorrer atraso no crescimento.
A talassemia é uma doença causada por alterações genéticas que interferem na formação das cadeias de globina, que são estruturas que formam a hemoglobina e estão ligadas ao ferro, promovendo a captação de oxigênio.
No entanto, é comum que o médico indique o uso de suplementos de ácido fólico para promover o alívio e prevenir os sintomas e estimular a produção das células do sangue. Além disso, pode ser também indicada alterações na dieta, que deve ser orientada pelo nutricionista, para ajudar a combater os sintomas. Veja como fazer a dieta para talassemia.
Observação: dia 8 de maio foi intitulado como o Dia Internacional da Talassemia. A data foi estabelecida para reforça a divulgação de informações sobre a doença, diagnóstico precoce e conscientização da população.
No entanto, devido a alterações genética, é possível que exista alteração no processo de síntese dessas cadeias, dando origem aos diferentes tipos de anemia, que podem ser mais ou menos graves.
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A beta talassemia ou talassemia beta, se dá a partir de um defeito genético no cromossomo 11, que afeta a produção das cadeias beta da hemoglobina. Este é o tipo mais frequente de talassemia no Brasil e no mundo, e é classificada em três grupos básicos: talassemia menor (ou traço talassêmico); talassemia maior e talassemia intermediária.
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Continue navegando nas páginas da ABRASTA, que iremos te explicar tudo sobre os subtipos da talassemias beta, além de sinais e sintomas, diagnóstico, tratamentos, como viver bem com a talassemia, e muitas outras questões.
Há três formas de Alfa-talassemia: traço talassêmico (deleção de um ou dois genes), doença da Hb H (três genes afetados) e síndrome da hidropsia fetal (quatro genes afetados), sendo esta a forma mais grave das síndromes talassêmicas, sendo causa de morte intra-uterina ou morte logo após o nascimento.
Transfusões de sangue regulares são indicadas para pacientes com a talassemia mais grave. O procedimento acontece geralmente a cada 20 dias, em média, para sempre, desde os primeiros dias de vida.