Os plasmídeos (plasmídios) são pequenos segmentos de DNA circular com replicação independente, presentes em bactérias. ... Por possuir o seu próprio DNA, o plasmídeo pode conter genes relacionados com a resistência aos antibióticos, garantindo a sobrevivência da bactéria.
Os plasmídeos (ou plasmídios) são moléculas extracromossômicas circulares de DNA bacteriano. Essas moléculas destacam-se por sua capacidade de duplicação independente, ou seja, são capazes de se replicar independentemente do DNA cromossomal.
Bactéria Gram positiva também tem plasmídeos que levam genes de resistência múltipla a antibióticos, em alguns casos esses plasmídeos são transferidos por conjugação, enquanto que em outros casos eles são transferidos por transdução.
Plasmídeo- Estrutura em formato de fio que se diferencia de um organismo a outro e é utilizado na conjugação. É responsável pela auto-duplicação(forma de resistência) da bactéria. Cápsulas-Com grande presença de água, estas cápsulas ficam ao redor da parede celular.
Esse processo é chamado de Conjugação Bacteriana. Neste processo, pedaços de DNA passam da bactéria doadora "macho" para uma receptora "fêmea" através do "pili" que é um tubo proteico que as bactérias "macho" possuem.
A reprodução mais comum nas bactérias é assexuada por bipartição ou cissiparidade. Ocorre a duplicação do DNA bacteriano e uma posterior divisão em duas células. As bactérias multiplicam-se por este processo muito rapidamente quando dispõem de condições favoráveis (duplica em 20 minutos).
Multiplicação ou expressão do gene As bactérias servem como “mini fábricas”, produzindo grandes quantidades de proteína. Por exemplo, se nosso plasmídeo continha o gene da insulina humana, as bactérias começariam a transcrição do gene e a tradução do RNAm para produzir muitas moléculas da proteína insulina.
A transdução é um mecanismo de transferência gênica entre bactérias mediada por bacteriófagos (fagos), que são vírus especializados em infectar células bacterianas (TENOVER, 2006). Existem dois mecanismos pelos quais os fagos interagem com as bactérias: ciclos lítico e lisogênico.
Recombinação Gênica Bacteriana A conjugação é o processo de transferência de DNA de uma bactéria para outra, envolvendo o contato entre as duas células. O processo inicia com a formação de uma união específica doador-receptor.
Hoje, sabe-se de 4 mecanismos principais que podem atuar na transferência horizontal de genes. São eles: Conjugação, Transdução, Transformação é também por meio dos agentes de transferência. Transdução : É o processo de transferência de um gene de uma bactéria para outra por meio de um vírus.
As bactérias possuem diversos mecanismos de resistência aos antibióticos. Os principais são: alteração na permeabilidade da membrana, alteração no local de atuação do antibiótico, bombeamento ativo do antibiótico para fora da bactéria e a produção de enzimas que destroem os antibióticos.
A resistência bacteriana é um fenômeno de evolução natural, que ocorre quando as bactérias passam por mutações e tornam-se resistentes aos medicamentos usados para tratar as infecções. Como resultado, os tratamentos-padrão passam a ser ineficazes, as infecções persistem e podem se espalhar para outras pessoas.
Englobam as penicilinas, cefalosporinas e carbapenems, monobactâmicos. As penicilinas e as cefalosporinas inibem as principais enzimas para a formação do peptídeoglicano. Os carbapenemes possuem um espectro mais amplo, enquanto os monobactâmicos, tem atividade apenas em bactérias gram negativas.
Como as bactérias ficam resistentes? As bactérias sofrem alterações genéticas como mutações cromossômicas, transferência de plasmídeos ou por elementos de transposição que as tornam resistentes a determinados antibióticos.
A resistência bacteriana a um medicamento acontece quando o microrganismo causador da infecção deixa de responder a um tratamento que antes funcionava – e essa é a uma ameaça terrível para toda a humanidade.
Os vírus são resistentes aos antibióticos porque estes são utilizados no combate à bactérias e não aos vírus como muitos acreditam. Os medicamentos que surtem efeito nesses são antivirais, que atuam de formas diferentes como destruir o capsídeo.
Ele deve procurar uma fórmula que não interage especificamente com a medicação usada. Devemos ressaltar que os antibióticos atacam as bactérias presentes no nosso organismo, mas não os vírus. Logo, esses medicamentos não devem ser utilizados para infecções virais, pois não serão efetivos contra os mesmos agentes.