Ela é introduzida no paciente pelo nariz, onde fará a passagem pela via naso ou orogástrica até ser posicionada no estômago, intestino delgado ou acoplada diretamente no abdômen do indivíduo. Já a dieta parenteral é inserida na pessoa por via endovenosa, ou seja, diretamente pela veia.
Quando é indicada A nutrição parenteral é utilizada com o objetivo de evitar a malnutrição, principalmente em pessoas que, por algum motivo, não têm um trato gastrointestinal funcional ou que precisam dar descanso para o estômago ou intestino.
A nutrição parenteral é, por definição, administrada por via intravenosa. A nutrição parenteral parcial fornece somente parte das necessidades nutricionais diárias, suplementando a ingestão oral. Muitos pacientes hospitalizados recebem glicose ou soluções de aminoácidos por esse método.
Existem três vias de administração da nutrição parenteral: Via Central: Introdução do cateter na cava, jugular ou femural. Via Periférica: Introdução do cateter nas veias periféricas dos membros superiores. PICC: Introdução do cateter pela veia periférica do membro superior indo até a cava.
A diferença básica entre as terapias de NP e NE é o tipo de acesso, sendo a primeira através de acesso venoso e a segunda por meio de sondas ou oral. A sonda enteral é utilizada especificamente para a administração de alimentação, água e medicamentos.
A Secretária de Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde, mio uso de sumas atribuições legais, resolve: Art. l° Aprovar o Regulamento Técnico para Fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Parenteral, constante do texto Anexo desta Portaria.
Complicações da Terapia Nutricional Parenteral e Enteral
A enfermagem possui papel preponderante no controle da Nutrição Parenteral e Enteral, desde a manutenção e controle da via escolhida, o volume administrado e até as mais variadas reações que o paciente possa apresentar durante esta terapêutica.
O enfermeiro que irá administrar a dieta via oral em pacientes acamados deve tomar alguns cuidados. Primeiramente, o profissional deve fazer uma antissepsia das mãos. A higienização deve ser feita com água e sabão ou álcool 70%. Depois, deve orientar o paciente quanto à alimentação que ele irá receber.
“O enfermeiro colhe os dados admissionais do paciente e já neste momento consegue identificar os que estão em risco nutricional aplicando um instrumento de triagem para desnutrição.
A Terapia Nutricional (TN), quando adequada e direcio- nada aos pacientes e suas necessidades, permite corrigir seus déficits metabólicos e compensar o estado de hiper- catabolismo dos pacientes em estado grave.
O objetivo da Terapia Nutricional é manter ou melhorar o status da nutrição, evitando e tratando a má nutrição, mantendo o tecido corporal e o volume de proteína no plasma e impedindo a deficiência de macro e micronutriente.
O Conhecimento da Técnica Dietética é de extrema importância tanto na definição de uma conduta alimentar quanto na criação de cardápios. ... “Preocupa-nos, ainda, as questões ergonômicas, o tempo gasto para a realização das tarefas, além dos desperdícios com energia, água e, sobretudo, com os alimentos.
A terapia nutricional tem como principais objetivos prevenir e tratar a desnutrição, preparar o paciente para o procedimento cirúrgico e clínico, melhorar a resposta imunológica e cicatricial, modular a resposta orgânica ao tratamento clínico e cirúrgico, prevenir e tratar as complicações infecciosas e não infecciosas ...
A European Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ESPEN) recomenda durante a fase aguda inicial, uma oferta de 20 a 25 kcal/kg/dia, e na fase de recuperação, 25 a 30 kcal/kg/dia21. Em pacientes obesos, recomenda-se ofertar de 20 a 30 kcal/kg/dia, com base no peso ajustado para obesidade22.
mediante avaliação do fonoaudiólogo e avaliação do nutricionista, quando a ingestão por via oral do paciente for igual ou superior a 60 % das necessidades energéticas e proteicas por 3 dias consecutivos, ou por motivo extraordinário (como alta precoce ou saída inadvertida de cateter de nutrição enteral).
IV. Devem-se utilizar somente equipos de cor azul para infusão de dietas enterais. V. Deve-se interromper imediatamente a infusão da dieta, se o paciente apresentar diarreia, cólicas ou constipação intestinal.
Objetivo da Nutrição Enteral Atender as necessidades nutricionais do organismo, quando a ingesta oral é inadequada ou impossível, desde que o TGI (Trato Gastrointestinal) funcione normalmente. Osmolaridade A osmolaridade é o número de partículas dissolvidas na solução.
Osmolalidade refere-se ao número de partículas osmoticamente ativas de soluto presentes em um quilograma do solvente. ... Osmolaridade refere-se ao número de partículas osmoticamente ativas de soluto contidas em um litro de solução.
Concentração osmótica de uma solução expressa em osmoles, da substância dissolvida no soluto, por litro de solução.
A terapia nutricional enteral precoce (até 72 horas) satisfaz as necessidades nutricionais, promove a integridade da mucosa intestinal, melhora a cicatrização de feridas, suprime a resposta hipermetabólica, reduz a incidência de infecções, sepse, translocação bacteriana e tempo de hospitalização o que efetivamente ...
Entre as contraindicações, estão a obstrução intestinal, certas fístulas de alto débito, íleo paralítico e megacólon tóxico. A NE ainda pode ser usada em casos de doença fistulizante, quando o cateter de alimentação pode ser distalmente instalado em relação ao trato da fístula.
A nutrição enteral está indicada para pacientes subnutridos ou em risco de subnutrição (Quadro 1), que possuem capacidade absortiva preservada ou parcialmente comprometida, cuja alimentação oral não é capaz de prover a quantidade adequada de nutrientes4,5(A).
A sua desvantagem está em poder ocorrer contaminações nos sistemas de alimentação enteral que, geralmente, acontecem pela falta de cuidado dos manipuladores em relação à higiene adequada.
Por exemplo: se o valor calórico total é de 1200 Kcal e a fórmula tem densidade calórica de 1,0 Kcal/ml, basta dividirmos 1200 por 1 e obter o resultado de 1200, ou seja, serão necessários 1200 ml para ofertar as 1200 calorias ao paciente.
Para o preparo da dieta enteral artesanal procedeu-se a higienização dos alimentos, como segue: ▪ Alimentos processados e embalados: higienização das embalagens com detergente neutro e auxílio de bucha, dos que permitiram tal procedimento. Desinfecção realizada com álcool etílico hidratado.