Como muitos médiuns ao passar mal começam a cair no chão, ou a bambear as pernas, a expressão 'firma cabeça' quer dizer um médium que recebe toda a porrada energética da gira e mesmo assim fica em pé. Daí nasce esse termo, um médium forte teria o corpo e a 'cabeça firme' no lugar durante a gira.
Firmezas são uma forma de Magia de Umbanda, feitas com o intuito de serem temporárias. ... A firmeza pode ser feita por qualquer pessoa, seja: médium, cambone, pai-de-santo ou até mesmo o leigo. Porém é preciso saber o que se está fazendo para não juntar simplesmente um monte de elementos sem um propósito.
verbo transitivo Tornar firme, estável; consolidar: firmar uma estaca. Assinar com o próprio nome: firmou todos os documentos.
Porém os médiuns mais novatos – quiça os mais experientes – devem se perguntar, mas o que vem a ser “Firmar a Cabeça”? Essa expressão nada mais é do que colocar-se em passividade e concentração para que a entidade comunicante possa se manifestar.
Meditação pode ajudar a firmar a cabeça Por isso, uma das práticas mais indicadas para quem quer firmar a cabeça é a meditação. Quando falamos de meditar não quer dizer que o médium precisa ficar uma hora do seu dia fazendo o “Aum (ॐ)” tal qual fazem crer os filmes e o imaginário popular.
Ser iniciado no candomblé é mais conhecido como "fazer a cabeça", ou seja, ser preparado para que o Inkice/Orixá passe a habitar no Ori/mutuê (cabeça) do novo adepto.
O processo de incorporar deve ser algo essencialmente espiritual, você precisa aprender a se doar, sem ter medo do que acontecerá, pois o espírito incorporador guardará o teu corpo de todo o mal. Clique Aqui: 7 Sintomas de Incorporação: o que sente um mediúm de incorporação?
Acenda cada vela com vontade, peça as orações com verdade, tome os banhos com intenção clara, perca o medo da própria caminhada e deixe que o objetivo final não seja apenas incorporar, mas sim prestar a caridade. Ninguém pode queimar etapas nessa jornada por você, porque o caminho é de cada um.
Na maioria das vezes, é proibido de incorporar fora do ambiente do terreiro e não pode cometer exageros ou extravagâncias. Seus gestos, sua linguagem e até o tom e o conteúdo de sua fala são, em grande parte, determinados por códigos compartilhados socialmente.
Um médium vai incorporar a Pombagira, que pode atender por diversos nomes – Maria Padilha, Rosa Caveira e Maria Mulambo, por exemplo – e ouvir o que a pessoa deseja. Em troca de oferendas diversas, que variam de acordo com o pedido, ela vai apresentar conselhos e rituais para resolver os mais diversos problemas.
Maria Padilha das Almas é uma das principais entidades da umbanda e do candomblé é toda feita de amor e oferece ajuda para concretizar relacionamentos para pessoas que sofrem de paixões não recíprocas.
O candidato à iniciação é mantido confinado em um quarto por 21 dias. Ele (ou ela) tem a cabeça raspada e recebe marcas no braço ou na cabeça, geralmente feitas com espinhas de peixe. Essas cicatrizes simbolizam a porta de entrada do orixá durante a incorporação.
Macumba (do quimbundo: ma'kôba) é um instrumento de percussão de origem africana, semelhante ao instrumento reco-reco.
Fé Candomblecista A crença do Candomblé é baseada no monoteísmo, embora alguns defendam a ideia de culto a vários deuses, cada nação do Candomblé cultua apena um deus. Existem três nações candomblecistas e cada uma cultua um deus. A nação Ketu cultua Olorum, a nação Bantu, NZambi e a nação Jeje cultua Mawu.
Confira, a seguir, “os doze do candomblé”:
As divindades têm defeitos humanos Acredita-se que tenham sido homens e mulheres capazes de manipular as forças da natureza, ou que trouxeram para o grupo os conhecimentos básicos para a sobrevivência, como a caça, o plantio, o uso de ervas na cura de doenças e a fabricação de ferramentas.
A palavra ofá é mencionada diversas vezes em cantigas entoadas aos orixás das matas, dado ao seu valor sagrado e imprescindível, é usado também como símbolo marcante e insubstituível de oxóssi, no qual observa-se este símbolo em casas de candomblé no qual Oxóssi é o orixá principal do babalorixá.
Iabá ou Aiabá é o termo usado no Candomblé para definir os Orixás femininos como: Oxum, Oiá, Obá, Ieuá, Iemanjá, Nanã e outras.