Durante a gestação, a cabeça de um bebê cresce porque seu cérebro cresce. A microcefalia pode ocorrer porque o cérebro do bebê não se desenvolve de forma adequada durante a gestação ou para de crescer após o nascimento, o que resulta em uma cabeça menor.
A microcefalia - doença até então pouco conhecida - tem diferentes níveis, assim como muitas origens para o problema. Alguns casos são tão leves que quase não causam complicações. Outros são tão severos que o tempo de vida varia de alguns meses até 10 anos, dependendo do acesso a cuidados médicos, entre outros fatores.
A microcefalia é uma malformação congênita em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada: o perímetro cefálico dos recém-nascidos é menor que dois desvios-padrão da média para idade e sexo, podendo levar a alterações cerebrais e problemas no desenvolvimento neurológico.
O diagnóstico da microcefalia pode ser feito durante a gestação através do exame de ultrassom morfológico, mas também pode ser feito depois do nascimento do bebê, através da medição do tamanho da cabeça da criança.
As alterações mais comumente associadas à microcefalia estão relacionadas ao déficit intelectual e a outras condições que incluem epilepsia, paralisia cerebral, atraso no desenvolvimento de linguagem e/ou motor, estrabismo, desordens oftalmológicas, cardíacas, renais, do trato urinário, entre outras.
Zika e microcefalia A infecção pelo zika vírus durante a gravidez é uma causa de microcefalia. Durante a gravidez, a cabeça do bebê cresce porque o cérebro do bebê cresce. Pode ocorrer microcefalia porque o cérebro do bebê ainda não se desenvolveu adequadamente durante a gravidez ou parou de crescer após o nascimento.
Ainda não se sabe ao certo o mecanismo que leva ao surgimento da microcefalia por meio da infecção do Zika vírus. O que tudo indica é que a infecção e a inflamação geradas pelo micro-organismo causem danos na estrutura e replicação das células nervosas.
O governo federal adotou o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia – atualmente chamado de Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e suas Consequências. As ações eram de: mobilização e combate ao vetor, cuidado e desenvolvimento tecnológico, educação e pesquisa.