A laminite é um processo inflamatório nas estruturas sensíveis da parede do casco, causando dor, claudicação intensa e mudanças estruturais do mesmo. Além disso, esta patologia é considerada uma das principais causas de dificuldade de locomoção na espécie bovina. Cerca de 60% das lesões podais em bovinas podem estar associadas a ela.
Para proteger seus animais de doenças, além de sempre zelar pela higiene da propriedade, a nutrição dos bovinos sempre estar em dia. Reforçar o organismo com nutrientes não oferecidos pela pastagem e ração é investimento que evita perda de peso e enfermidades. O corpo do animal cria imunidade e com o uso de produtos naturais, a qualidade do produto não é alterada. A suplementação é uma grande aliada da pecuária hoje no Brasil.
BORGES, J. R. J.; PITOMBO, C. A.; CUNHA, P. H. J.; SILVA, L. A. F.; BORGES, N. C.; FIORAVANTI, M. C. S.; MOSCARDINI, A. R. C.; MACHADO, 45 G. M. Foot diseases in cattle in the tropical regions of Brazil. In: INTERNATIONAL SYMPOSIUM & CONFERENCE ON LAMENESS IN RUMINANTS,14., 2006, Colonia del Sacramento. Anais eletrônicos…[on line]. Colonia del Sacramento: 2006. Disponível em: http://www.ivis.org/proceedings/rumlameness/2006/Block3/Borges.pdf?LA=1. Acesso em 10 ago. 2011.
Os sintomas tornam o diagnóstico fácil. Pois o animal tem a pulsação aumentada das artérias digitais, calor e a dor evidenciada pela pinça dos cascos na fase aguda. No entanto, na laminite crônica, há alterações características no dígito e um andar típico.
Para entender mais sobre dieta concentrada, que em excesso causa da laminite, clique na dica: Volumoso e concentrado: entenda a diferença.
Além disso, elas podem ser causadas por afecções de casco e tem as seguintes causas: os fatores nutricionais, ambientais, sanitários e genéticos. Além disso, o tratamento baseia-se no uso de antibióticos e anti-inflamatórios não-esteroidais.
A laminite é uma inflamação asséptica dos dígitos causada por distúrbios na microcirculação do cório. Resultando em exsudação degenerativa da junção entre a derme e a epiderme, causando claudicação e deformidade permanente do casco.
VATANDOOST, M.; NOROUZIAN. M. A.; NOSRATI, M. Estimation of milk yield and economic losses resulting to laminitis in Holstein cow: a case study. Journal of Animal and Veterinary Advances, v. 8, n. 5, p. 880-882, 2009.
O excesso de lama é algo frequente nas propriedades devido a mistura de pasto, terra e água. A circulação de animais e pessoas a espalha para todos os lados. Esse aspecto, além de aparentar má higiene, prejudica a saúde dos animais e também do homem. Por isso, é preciso evitar esse problema.
DANSCHER, A. M.; ENEMARK, J. M. D.; TELEZHENKO, E.; CAPION, N.; EKSTROM, C. T.; THOEFNER, M. B. Oligofrutose overloads induces lameness in cattle. Journal of Dairy Science, Champaign, v. 92, n. 2, p. 607- 616, 2009.
Neste tipo de situação, os cascos crescem em comprimento e sola e perde a sua elasticidade e densidade normal, tornando-o mais quebradiço. Nos casos agudos, há, por exemplo:
Como a acidose láctica é um dos principais motivos do desenvolvimento da laminite, é preciso evitá-la. Proporcionar uma adaptação aos animais que consomem grãos e fibras é o ideal. Para um equilíbrio, oferecer produtos alcalinizantes, como bicarbonato ou carbonato de cálcio, misturados à ração também é uma boa medida protetiva.
nutrição: os bovinos que consomem grande quantidade de concentrados e poucas fibras estão propensos a desenvolverem a laminite bovina. O sistema de confinamento é o mais suscetível. Por isso, fica o alerta para o oferecimento de grãos em excesso. O balanceamento com fibras de baixa qualidade se associam ao quadro.
A partir do momento que um bovino faz consumo excessivo de grão, o ácido láctico tem uma produção maior que a necessária no processo de digestão. Isso eleva as bactérias e a liberação de toxinas.
Outro ponto importante é evitar o confinamento dos animais muito novos. Para diminuir a incidência da doença, não sendo recomendado a alimentação intensiva para bovinos de corte abaixo dos 14 meses de idade. Enfim, também é importante adotar práticas de seleção de machos cujas progênies apresentem esta condição.
MELENDEZ, P.; BARTOLOME, J.; ARCHBALD, L. F.; DONOVAN, A. The association between lameness, ovarian cysts and fertility in lactating dairy cows. Theriogenology, Stoneham, v. 59, n. 3-4, p. 927-937, 2003.
Os prejuízos não são apenas financeiros, há também uma influência negativa sobre o bem-estar animal. Em decorrência ao desconforto ocasionado, é comum ocorrer diferentes graus de claudicação nos bovinos, sejam eles de aptidão de leite ou de corte. (FERREIRA et al., 2004; CRUZ et al., 2011; CUNHA et al., 2002; NAGARAJA & LECHTENBERG, 2007).
Após a constatação do problema, remove-se o animal para um piquete com forragem e água de boa qualidade, sem a oferta de concentrado. Além disso, indica-se também o uso de drogas analgésicas e anti-inflamatórias para o alívio do problema.
O tratamento suporte consiste em proporcionar conforto ao cavalo com o uso de palmilhas e ferraduras específicas, camas aconchegantes para descanso, crioterapia (terapia com gelo nas patas acometidas) e repouso abundante.
A claudicação, ou “manqueira” causa grande impacto sanitário (saúde e reprodução) e econômico (perda na produção de leite e descarte involuntário) nas fazendas leiteiras.
A creolina foi utilizada em solução aquosa na concentração de 1% a 2%, em recipiente de cimento, cocho de sal, com capacidade em torno de 10 a 20 litros. Em tronco de contenção, o animal tratado era mantido com a pata afetada em imersão por cerca de uma hora, diariamente, durante três dias, no mínimo.
Já fiz tratamento de gabarro com sucesso, da seguinte forma: com anestesia local, cortei por inteiro o gabarro, queimei com ferro quente todos os vasos até eliminar o sangramento; após feito isso, apliquei uma mistura de ungüento com sulfato de cobre e enfachei.
Entre as principais enfermidades podais que acometem os bovinos destaca- se a hiperplasia interdigital popularmente conhecida como limax, tiloma ou gabarro, que se trata de uma reação proliferativa da pele e subcutâneo com a neoformação do tecido subsequente firme, caracterizada por claudicação, inflamação dos tecidos ...
Gabarro / Tiloma (hiperplasia interdigital) É possível que, devido a infecção por fusobacterium necrophorum, haverá o aparecimento de um tecido esponjoso ou hiperplasia interdigital (Gabarro). Isso causa dor e é necessário remover esse tecido.
Aprenda o passo a passo do casqueamento em bovinos
O Chifres e Cascos de Boi também contribuem para a higiene bucal do seu cachorro auxiliando na limpeza dos dentes e na prevenção dos tártaros.
A técnica de casqueamento tem por base algumas ações básicas promovidas em cada casco, após a avaliação de sua condição. A primeira ação será avaliar a situação dos cascos, olhando de cima, de frente e de trás, com o animal parado e em movimento sempre sobre uma superfície plana e dura.
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O casqueamento é um procedimento feito nos cascos dos cavalos, como forma de tratamento e manutenção servindo para prevenir e curar doenças que possam surgir no animal. ... O corte dos cascos serve para manutenção dos órgãos locomotores e auxiliam no tratamento de doenças.
Para corrigir o aprumo de seu potro, é interessante começar com o casqueamento, ou seja, aparar um pouco dos cascos de seu animal. Não temos um período específico para que isso aconteça, apenas que tem que ser feito antes de sua fase adulta.
Vale ressaltar que somente dessa forma você poderá fazer a correção do casco da forma correta, usando os instrumentos básicos de um ferrador, como uma lixa e alicate. Não dói nada, é como cortar a unha, para isso basta seguir o formato da coroa. Ahh… e não existe um tamanho ideal do casco para todos os cavalos.
Fortalecimento do casco do cavalo Uma forma de reduzir as chances dessas rachaduras é apostar no uso de uma base casco de cavalo, trata-se de um produto enriquecido com pantenol e cálcio. A eficácia desse item é tão alta que ele pode ser usado, inclusive, como fortalecedor de unhas humanas.
4 dicas de endurecimento do casco
Seus cascos não se desgastam e por isso precisam ser aparados, para não evitar que se quebrem ou deformem. Quando os cascos crescem de forma desigual podem causar uma série de problemas. As ferraduras são importantes porque ajudam a preservar o casco, poupando a sola dos cascos de grandes impactos.
Os cascos não são uma peça compacta; eles se desenvolvem em camadas. Células mortas compõem a dura concha externa do casco. Essa parte, chamada de parede, suporta o peso do animal e protege as partes mais macias do dedo. Dentro da parede do casco fica a ranilha, um tecido esponjoso que age como uma almofada.
O casco é a cobertura córnea ou unha espessa na última falange dos dedos dos ungulados. É formado por epitélio de queratina, sua estrutura é externamente principalmente no equino por: talões, bulbo, tanilha ( em forma de "V"), sulcos da ranilha, pinça, muralha (parede do casco),sola e linha branca.
Partes do casco Podemos dividi-lo em três partes: Fundo - parte mais baixa do casco; Costado - parte lateral do casco; Encolamento - secção, geralmente curva, de junção entre o Fundo e o Costado. Para lhe aumentar a resistência, o costado é suportado por um esqueleto.
Em termos de construção naval, é a parte externa do navio. Pode referir-se também ao invólucro do casco acima da linha-d'água e, nas embarcações em plena navegação, é o revestimento do casco acima da superfície.
O casco deverá ser feito inteiramente de polímeros reforçados com fibras - os chamados materiais compósitos, como os já utilizados em carros de competição, artigos esportivos e também nos barcos menores.
O corpo, ou estrutura, do navio é chamado de casco. O corpo, ou estrutura, do navio é chamado de casco. A quilha é como a espinha dorsal do navio: uma viga central que percorre a parte inferior, desde a proa até a popa.
Os setores do barco também têm nomes específicos. A parte dianteira é a proa e a parte traseira é a popa. O lado esquerdo de um barco é conhecido como bombordo; o lado direito é o estibordo (ou boreste).
O costado é em náutica o invólucro do casco acima da linha de flutuação (a interseção da superfície da água com o contorno externo do navio). Em arquitectura naval e durante a construção do navio, o costado é o revestimento do casco acima do bojo.
Um cais (do céltico, através do francês antigo quai) é uma estrutura, geralmente uma plataforma fixa em estacas, ou região à beira da água, na borda de uma abra ou de um porto, onde barcos podem atracar e aportar para carregar e descarregar carga e passageiros.
Como a âncora consegue manter o navio parado? A principal força que age sobre o navio parado é a das correntes marinhas. ... A âncora é parcialmente enterrada na areia e imobiliza a embarcação.
Convés – É o plano horizontal principal, que fecha o casco de barcos com comprimento por volta de 12 m – barcos maiores podem ter mais de um convés. Proa – A parte da frente de um barco. Popa – A parte de trás de um barco. Meia-nau – A parte mediana do barco.