2008
Poderão compor os NASF 1, 2 e 3 as seguintes ocupações do Código Brasileiro de Ocupações - CBO: Médico Acupunturista; Assistente Social; Profissional/Professor de Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico Ginecologista/Obstetra; Médico Homeopata; Nutricionista; Médico Pediatra; Psicólogo; ...
O profissional do NASF atende em conjunto com o profissional de saúde em consulta compartilhada, realiza atendimentos domiciliares quando a equipe de saúde vê a necessidade, participa de discussões de casos, realiza atividades de educação permanente, ações de promoção de modos de vida saudáveis, educação em saúde, ...
As áreas estratégicas para a realização das atividades do NASF são as seguintes: atividades físicas/práticas corporais; práticas integrativas e complementares; reabilitação; alimentação e nutrição; saúde mental; serviço social; saúde da criança/do adolescentes e do jovem; saúde da mulher e assistência farmacêutica.
São exemplos de ações de apoio desenvolvidas pelos profissionais dos NASF: discussão de casos, atendimento conjunto ou não, interconsulta, construção conjunta de projetos terapêuticos, educação permanente, intervenções no território e na saúde de grupos populacionais e da coletividade, ações intersetoriais, ações de ...
Entre as inúmeras ações, os Nasf devem: desenvolver atividades físicas e práticas corporais; proporcionar educação permanente em nutrição; contribuir para a ampliação e valorização da utilização dos espaços públicos de convivência; implementar ações em homeopatia e acupuntura para a melhoria da qualidade de vida; ...
O objetivo do NASF é ampliar a abrangência das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade apoiando a inserção da Estratégia de Saúde da Família na rede de serviços a partir da atenção básica.
A Atenção Básica é a principal porta de entrada e o centro articulador do acesso dos usuários ao Sistema Único de Saúde (SUS) e às Redes de Atenção à Saúde, orientada pelos princípios da acessibilidade, coordenação do cuidado, vínculo, continuidade e integralidade.
As Ferramentas Tecnológicas do Trabalho do NASF
Tópico 2 – Apoio Matricial O tópico apresenta o Apoio Matricial como a principal ferramenta tecnologia do NASF, oferecendo suporte tanto na dimensão de ações assistenciais diretas, quanto na dimensão de ações técnico-pedagógicas: elaboração de material de apoio ao trabalho, histórico das ações anteriores, conforme o ...
Diversas ferramentas, já testadas na realidade brasileiras, são utilizadas na organização e o desenvolvimento do processo de trabalho do NASF como: Apoio Matricial, Clínica Ampliada, Projeto Terapêutico Singular (PTS) e Projeto de Saúde no Território (PST) (BRASIL, 2009b).
O apoio matricial pretende oferecer tanto retaguarda assistencial quanto suporte técnico-pedagógico às equipes de referência. Depende da construção compartilhada de diretrizes clínicas e sanitárias entre os componentes de uma equipe de referência e os especialistas que oferecem apoio matricial.
Segundo o Ministério da Saúde5, o matriciamento consiste em um arranjo organizacional que visa outorgar suporte técnico-pedagógico em áreas específicas às equipes responsáveis pelo desenvolvimento de ações básicas de saúde para a população.
O que se pretende, quando a equipe ou profissional de apoio matricial (do NASF) se encontra com a equipe de referência, é que o apoio matricial auxilie a equipe de referência na formulação/reformulação e execução de um projeto terapêutico singular para um sujeito individual ou coletivo, que necessita de uma intervenção ...
O apoio matricial, ou matriciamento, é uma estratégia e arranjo de gestão do trabalho que visa ampliar a oferta de ações em saúde a partir da articulação e do compartilhamento de saberes e práticas entre duas ou mais equipes, promovendo a interdisciplinaridade, o trabalho em rede, a ampliação da clínica e da capacidade ...
O matriciamento visa transformar a lógica tradicional dos sistemas de saúde: encaminhamentos, referências e contrarreferências, protocolos e centros de regulação, por meio de ações mais horizontais que integrem os componentes e seus saberes nos diferentes níveis de assistência (CHIAVERINI, 2011).
De maneira simples, o matriciamento pode ser definido como um modo de produzir saúde em que equipes complementam suas atividades, num processo de construção compartilhada, com o fim último de tratar das dificuldades de uma pessoa por meio de uma proposta de intervenção pedagógica e terapêutica conjunta.
Matriciamento ou apoio matricial é um novo modo de produzir saúde em que duas ou mais equipes, num processo de construção compartilhada, criam uma proposta de intervenção pedagógico terapêutica (Brasil, 2011a, p. 13). O matriciamento é um arranjo que visa a corresponsabilização dos casos, o que exclui essa lógica.
O Apoio Matricial é uma ferramenta estratégica da Política de Saúde Mental para garantir o princípio da integralidade das ações em saúde. Ele se dá a partir da oferta de saberes-fazeres técnicos especializados às equipes da Atenção Básica, a fim de que possam incluir as demandas de saúde mental em suas ações.
A iniciativa do apoio matricial em saúde mental é uma maneira de atrair os usuários dos serviços de saúde para um melhor envolvimento com a equipe, a fim de estabelecer o fortalecimento de vínculos.
Em outras palavras, o matriciamento consiste em uma prática voltada à estruturação da rede de saúde por meio do fortalecimento das relações entre os profissionais e, consequentemente, destes com os outros atores sociais, incluindo usuários e gestores.
RESPOSTA- Arranjo que envolve a construção coletiva entre serviços de diferentes complexidades.
O Sistema de Referência e Contrarreferência caracteriza-se por uma tentativa de organizar os serviços de forma a possibilitar o acesso pelas pessoas que procuram os serviços de saúde.