ma·ga·lâ·ni·co co.
Esta vem de se-, Latim, com o significado de “afastar, retirar do meio, separar” e o tal grex. Logo, segregar é retirar alguém de entre os seus. Houve época, não muito remota, em que as leis de alguns países permitiam fazer isso. Ou até exigiam.
Esse tipo de segregação não pode ser confundido com a segregação voluntária, também chamada de autossegregação, que é aquela praticada por grupos economicamente mais ricos que buscam afastar-se do inchamento das cidades, passando a residir em locais mais ou menos isolados, geralmente em grandes condomínios residenciais ...
A segregação urbana – também chamada de segregação socioespacial – refere-se à periferização ou marginalização de determinadas pessoas ou grupos sociais por fatores econômicos, culturais, históricos e até raciais no espaço das cidades.
A gentrificação corresponde ao processo de modificação do espaço urbano, em que áreas periféricas são remodeladas e transformadas em espaços nobres ou comerciais.
Em sua definição primeira, o termo refere-se a processos de mudança das paisagens urbanas, aos usos e significados de zonas antigas e/ou populares das cidades que apresentam sinais de degradação física, passando a atrair moradores de rendas mais elevadas.
A gentrificação é consequência de uma ação pública ou privada (ou em parceria) que modifica a cara de um lugar, mesmo não sendo explícita na origem do projeto.
Tendo isto em mente, existem apenas duas soluções para conter a onda de gentrificação. A primeira solução é uma grande liberalização de potencial construtivo em várias zonas da cidade. Isto é particularmente necessário em locais onde os moradores atuais conseguiram despovoar seus bairros ao longo de várias décadas.
A gentrificação é um processo de revitalização de antigas áreas degradas dos centros urbanos. Esse processo foi primeiramente reconhecido em antigas cidades europeias, tendo sido iniciado nos anos 1960/1970 e expandido para o mundo a partir dos anos 1980.
Somente na segunda metade do século 20, o Brasil tornou-se um país urbano, ou seja, mais de 50% de sua população passou a residir nas cidades. A partir da década de 1950, o processo de urbanização no Brasil tornou-se cada vez mais acelerado.