Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (DETER) Esse sistema produz alertas diários sobre o desmatamento aos órgãos de controle e fiscalização. Os relatórios com os dados do DETER são divulgados ao público geral mensalmente ou bimestralmente, mas para o Ibama são fornecidos diariamente.
Como conter o desmatamento
Atualmente, o Inpe conta com dois sistemas via satélite para monitorar e calcular as áreas de desmatamento na Amazônia Legal: o sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) e o Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes).
Utilizando satélites que monitoram as áreas da floresta em intervalos de cinco a oito dias, os pesquisadores identificaram que o desmatamento cresceu 30% em 2020, em comparação com o ano anterior. Mais de 8 mil quilômetros de floresta foram destruídos entre janeiro e dezembro do ano passado.
O desmatamento na Amazônia este ano atingiu 11.
As causas do desmatamento são diversas e, em sua maior parte, compostas por atividades humanas que provocam ou intensificam a ocorrência desse problema, como: expansão agropecuária (abertura de áreas para agricultura, pastoreio ou áreas rurais à espera de valorização financeira), atividade mineradora (áreas que são ...
É justamente no período seco, o inverno pantaneiro, que as queimadas no Pantanal são extremamente comuns. A baixa umidade do ar, assim como a falta de chuvas e a prevalência de uma vegetação extremamente seca facilitam a propagação do fogo e dificultam o seu combate.
Uma alternativa para os próximos anos, acrescenta, é a técnica de fogo controlado, já utilizada antes, para impedir que esses grandes incêndios saiam do controle. As florestas são enormes campos de material combustível, como folhas secas, madeiras e arbustos.
Ela explica que as queimadas dependem de três elementos: material combustível, condições climáticas e fonte de ignição que dê início ao fogo. No Pantanal, ela considera que dois elementos estão contribuindo para a piora do cenário. Um deles é o clima seco, provavelmente ligado ao aquecimento das águas do Atlântico.
Já em relação ao recorde anterior de queimadas registrado em setembro de 2007, o crescimento foi de 47%. Faltando ainda três meses para o fim do ano, o número de queimadas no bioma já é o maior dos últimos 22 anos, com 18.
Juntando-se áreas da Amazônia e do cerrado presentes em Mato Grosso, o total queimado chegou a 8,5 milhões de hectares, uma área mais de 50 vezes maior que a cidade de São Paulo.
Publicado em 01/10/2020 - 20:55 Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília. O fogo que há meses destrói parte do Pantanal, na região Centro-Oeste, já incinerou a 3,461 milhões de hectares.
Levantamentos na região apontaram que os incêndios no Pantanal, entre julho e outubro, foram causados pelo homem. Não havia registro de raios que poderiam justificar um fogo natural no bioma, porque não houve chuva entre junho e setembro.