Entre os séculos XVI e XVII, os engenhos de cana-de-açúcar se constituíram como principal atividade econômica no período colonial, contudo muitos escravos trabalhavam (principalmente no Rio de Janeiro, Pernambuco e em outras cidades litorâneas) como estivadores, barqueiros, vendedores, aprendizes, mestres em artesanato ...
Os escravos de ganho, no contexto do Brasil colonial e do Império, eram escravos obrigados pelos seus senhores a realizar algum tipo de trabalho nas ruas, levando para casa ao fim do dia uma soma de dinheiro previamente estipulada.
A vida de um escravo era dura e era marcada pela violência dos senhores e das autoridades coloniais. A jornada diária de trabalho poderia se estender por até 20 horas por dia e o trabalho no engenho era mais pesado e perigoso que trabalhar nas plantações.
Quando um trabalhador mantém sua liberdade, mas é excluído de condições mínimas de dignidade, temos também caracterizado trabalho escravo.
No Brasil, 95% das pessoas submetidas ao trabalho escravo são homens. Geralmente, as atividades para as quais esse tipo de mão de obra é utilizado exigem força física, por isso os aliciadores buscam principalmente homens e jovens. Por outro lado, mulheres também são recorrentemente expostas a essa prática criminosa.
Confira cinco exemplos levantados pela organização:
A escravidão nos dias de hoje inclui: trabalho forçado ou por dívida, condições degradantes, altas jornadas e agressões físicas e psicológicas.
De forma geral, os dados da pastoral sempre superam os números oficiais. De acordo com a CPT, nos últimos 22 anos a pecuária liderou a lista das atividades que mais tiveram resgates, com 16.
O agronegócio é o setor da economia que mais recruta pessoas para trabalhar em regime semelhante ao da escravidão. E entre as atividades rurais com maior número de trabalhadores resgatados, o desmatamento para expansão da fronteira agrícola, especialmente na Amazônia, figura em primeiro lugar no ranking.
Do total de pessoas em trabalhos forçados no ano de 2016, 58% vivem em cinco países: Índia, China, Paquistão, Bangladesh e Uzbequistão. Somente na Índia, a escravidão atinge 18,4 milhões de pessoas. Já em Bangladesh, existem 1,2 milhão de pessoas em situação de trabalho forçado.
Apoie uma organização local que lute contra a escravidão moderna na sua região. Há muitas maneiras para ajudar, do voluntariado às doações. A escravidão moderna existe por todos os lados. Aprenda a identificar situações de escravidão e informe-se sobre onde buscar ajuda.
De fato, na maioria dos estudos e relatórios sobre o tema há referências a quatro situações que seriam as principais causas da escravidão: a concentração de terras nas mãos de poucos, a falta de alternativas de renda para as pessoas, o incentivo financeiro indiscriminado às empresas – independentemente de como elas ...
17) Como o trabalhador reconhece que está sendo vítima de trabalho escravo? Em termos gerais, o trabalhador submetido ao trabalho escravo tem sua dignidade suprimida e/ou sua liberdade cerceada.
COETRAE: A Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo tem atribuições similares à CONATRAE, todavia em âmbito estadual. COETRAP: O Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas tem atribuições similares à CONATRAP, todavia em âmbito estadual.