A doença teve origem em África, de onde se espalhou para a América do Sul através do comércio de escravos no século XVII. Desde então que têm ocorrido vários surtos da doença na América, em África e na Europa. Nos séculos século XVIII e século XIX, a febre amarela era uma das mais perigosas doenças infeciosas.
No entanto, Oswaldo Cruz acreditava em uma nova teoria: o transmissor da febre amarela era um mosquito. Assim, suspendeu as desinfecções, método tradicional no combate à moléstia, e implantou medidas sanitárias com brigadas que percorreram casas, jardins, quintais e ruas, para eliminar focos de insetos.
Há duas formas de se prevenir a febre amarela. Uma delas é prevenindo a disseminação do seu vetor, o Aedes aegypti. Evitar água parada em recipientes como caixas d'água, latas e pneu não deixa com que a fêmea ponha seus ovos. Outra forma é através da prevenção individual, com a vacinação contra a febre amarela.
Oswaldo Cruz Ele implantou medidas sanitárias, como brigadas para eliminar focos do inseto e impediu a manutenção de águas estagnadas, onde as larvas dos mosquitos se desenvolvem. Esse cientista foi o primeiro a afirmar que a febre amarela poderia ser transmitida por mosquitos.
A vacina contra a febre amarela é indicada para pessoas entre 9 meses e 60 anos que habitam em regiões de risco e para pessoas que habitam em áreas urbanas e vão viajar para regiões afetadas pelo surto.
Vacina da febre amarela tem contraindicações e exige precauções
Cerca de de 5% das pessoas pode desenvolver, 5 a 10 dias depois da vacinação, sintomas como febre, dor de cabeça e dor muscular, sendo infrequente a ocorrência de reações no local de aplicação. Reações de hipersensibilidade são muito raras e geralmente atribuídas às proteínas do ovo contidas na vacina.
A partir do 3º ou 4º dia após a vacinação, podem surgir reações como febre, dor de cabeça, dores musculares, náuseas, vômitos e diarreia. Esses sintomas também acometem cerca de 4% dos vacinados.
A vacina febre amarela (atenuada) deve ser administrada por via subcutânea, de preferência na região deltóide, na face externa da parte superior do braço, podendo também ser administrada, no quadrante superior externo da região do glúteo.
Esta vacina é indicada no Brasil para crianças a partir dos 12 meses de idade, que devem recebê-la em dose única. A via de aplicação é subcutânea, na região do deltoide.