38), a incorporação “é um fenômeno de transe mediúnico no qual o médium fica em estado alterado de consciência para dar a devida pas- sividade a outro ser que lhe toma o controle de suas ações”.
No candomblé, não há incorporação de espíritos, já que os orixás que são incorporados são divindades da natureza; enquanto na umbanda, as incorporações são feitas através de espíritos encarnados ou desencarnados em médiuns de incorporação.
O bori é o rito de dar de comer à cabeça ou ori, entidade sagrada no candomblé, cultuada como lócus da individualidade. ... À pessoa é dada uma lasca de obi para que mastigue, e o mesmo faz a mãe de santo3 e o integrante do terreiro escolhido como sua madrinha ou padrinho de bori.
Ori é o primeiro Orixá a ser louvado, representação particular da existência individualizada (a essência real do ser). É aquele que guia, acompanha e ajuda a pessoa desde antes do nascimento, durante toda vida e após a morte, referenciando sua caminhada e a assistindo no cumprimento de seu destino.
O ìgbín ou caramujo é um dos principais símbolos de Oxalá. Ele representa a calma e a vitória sobre conflitos e calamidades. Muito sensível, o ìgbín quando pressente qualquer adversidade se recolhe em sua casca. ... Para todos nós que cultuamos Orixá, toda sexta-feira é consagrada a Oxalá.