O cateterismo venoso central, também conhecido como CVC, é um procedimento médico realizado para facilitar o tratamento de alguns pacientes, especialmente em situações como necessidade de infusão de grandes volumes de líquidos na circulação sanguínea, uso do acesso venoso por longos períodos, para uma melhor monitorização hemodinâmica, assim como para a infusão de sangue ou nutrição parenteral, por exemplo, sendo necessário um acesso mais seguro aos vasos sanguíneos.
Frequentemente, a seguinte lista de sítios de veias preferenciais é indicada pela maioria dos autores, levando-se em consideração uma combinação de fatores, tais como facilidade de inserção, razões de utilização e menor risco de complicações:
É importante ressaltar que após 3 tentativas mal sucedidas, é indicado a troca do sítio de punção, a fim de evitar possíveis complicações.
A escolha do tipo de acesso venoso é feita pelo médico de acordo com a experiência, a preferência e as características do paciente, sendo que todas técnicas são eficazes, e apresentam vantagens e desvantagens. Por exemplo, em pacientes que tiveram um trauma torácico ou em que se necessita a realização de uma reanimação cardiopulmonar, é mais indicada a punção da veia femoral, enquanto que os acessos pelas veias jugular ou subclávia têm menores chances de contaminação.
Também é importante lembrar que, por ser um procedimento invasivo, é necessário informar e obter o consentimento do paciente para a sua realização, exceto em caso de emergências ou risco iminente de morte, quando a comunicação não é possível.
É um dispositivo de acesso vascular inserido perifericamente. A ponta está localizada em nível central, na altura do terço distal da veia cava, podendo possuir lúmen único ou duplo.
Os riscos associados ao cateterismo venoso central incluem complicações infecciosas, mecânicas e trombóticas. Uma radiografia de tórax deve ser obtida para confirmar a localização e avaliar complicações.
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Uma última mensagem, que aproveito para deixar aqui, sendo uma política de “boa convivência médica” e que merece relativização, é: caso necessário, comece a Nora no periférico e prepare, com tranquilidade, para obter o acesso central, ainda no seu plantão, especialmente se você está no começo da sua jornada naquele dia/noite.
5. Usar o dilatador para aumentar o orifício e facilitar a inserção do cateter. Lembrar de segurar o fio-guia durante a inserção do cateter para não perdê-lo dentro da vaso;
As contraindicações gerais para a colocação de um cateter venoso central incluem infecção da área que recobre a veia-alvo e trombose da veia-alvo; as contraindicações específicas do local e relativas incluem: coagulopatia, embora esta não seja uma contraindicação absoluta. Deve-se ter extremo cuidado em pacientes com coagulopatia e em outros pacientes para os quais as complicações possam ser fatais.
O procedimento requer que alguns materiais estejam à mão, sempre esterilizados, conforme necessário a fim de evitar complicações.
Durante qualquer cuidado ao cateter venoso central, é importante sempre lavar as mãos antes e utilizar uma técnica estéril, ou seja, deve-se manipular o CVC utilizado-se um campo estéril, assim como luvas esterilizadas, mesmo que seja apenas para administrar algum tipo de medicação.
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Avance o fio até que esteja principalmente na veia ou até que a ectopia seja vista no monitor cardíaco. Em seguida, retraia o fio 3-4 cm. Segurando o fio no lugar, retire a agulha introdutora e coloque-a de lado.
É importante que o profissional de saúde responsável pela manipulação do cateter venoso central tenha os cuidados de higiene adequados devido ao alto riso de colonização bacteriana nos lúmens do cateter, o que poderia provocar infecção e colocar em risco a vida da pessoa.
Apesar da infusão em vaso periférico calibroso ser inicialmente segura, deixar essa “função” para o próximo plantonista caso você consiga realizar a punção e estando previsto tempo de infusão prolongado da droga, não é uma conduta bacana, tanto por “delegar” sua função a outro colega, mas principalmente porque isso aumenta a chance dessa medicação ser infundida por bem mais tempo que o ideal em veia periférica, aumentando o risco de complicações.
A realização do acesso venoso central deve ter alguns cuidados para diminuir o risco de complicações. Assim, este procedimento não está indicado em casos de infecção ou deformidades do local a ser puncionado, alterações da coagulação do sangue ou quando existem graves riscos de sangramento, exceto em situações especiais indicadas pelo médico.
Use a ponta do bisturi para fazer uma pequena incisão para ampliar o local de entrada do cateter. Passe o dilatador sobre o fio com um movimento de torção firme e suave, mantendo o controle constante do fio. Depois que o introdutor for inserido, segure o fio no lugar e remova o dilatador.
Além da ICSRC, outras complicações dependem do sítio da punção e do tipo de cateter, porém as mais comuns e que merecem maior destaque, são: Pneumotórax, hemotórax, punção arterial inadvertida, trombose venosa, estenose/oclusão venosa, infecção e embolia.
A VJI pode ser puncionada pela via anterior ou posterior. Na via anterior, a inserção da agulha deve ocorrer imediatamente abaixo ao ápice do triângulo de Sedillot e lateralmente ao pulso carotídeo.
A principal característica desses cateteres é o fato de serem tunelizados, podendo permanecerem implantados por meses e até anos. Suas principais indicações são hemodiálise, nutrição parenteral total ou quimioterapia.
Passe o cateter sobre o fio até que ele saia do lúmen distal (marrom) e segure o fio quando ele sair do cateter. Continue a passar o cateter na veia até o comprimento desejado.