A cintilografia de perfusão é um exame muito seguro. O radiofármaco utilizado na cintilografia produz menos radiação para o organismo que uma tomografia, além de não causar reação alérgica. Lembramos que a cintilografia de perfusão não usa contraste.
É um exame de imagem da medicina nuclear que utiliza doses mínimas de substâncias radioativas no diagnóstico de diversas patologias. O exame é realizado através de aplicação intravenosa ou oral de radiofármaco no paciente.
O exame de cintilografia óssea pode ser realizado para alguma região específica ou para o corpo inteiro e, normalmente, o exame dura entre 30-40 minutos. O paciente não necessita de fazer jejum, nem de ter nenhum cuidado especial, ou suspender a medicação.
Após um intervalo de 40 minutos a 1 hora, é realizada a primeira imagem do coração (imagem de repouso), onde o paciente fica deitado (aproximadamente por 10 minutos) enquanto o aparelho capta as imagens do coração. Se a imagem tiver a nitidez desejada, o paciente é liberado. Caso contrário, é feita uma nova imagem.
A Cintilografia Óssea (Corpo Total) serve para diagnóstico de doenças relacionadas à saúde do esqueleto, de fraturas, de osteonecrose e artrite, bem como de metástases, pela presença de tumores no esqueleto, consequência de cânceres em outros órgãos.
A cintilografia óssea é um exame de imagem comum na Medicina Nuclear. Diferentemente dos exames radiológicos, em que o paciente recebe uma carga de radiação sobre a área a ser investigada, na cintilografia, uma pequena quantidade de material radioativo injetada no paciente permite a avaliação de todo o corpo.
Muitos dos estudos, principalmente americanos, enfocam a relação custo/benefício. Vale lembrar que o custo médio de uma cintilografia óssea nos Estados Unidos é de U$600(6) a U$700(20).
No caso da Cintilografia do Miocárdio Perfusão – Repouso Estresse Físico, o objetivo é avaliar o funcionamento do coração e a distribuição do sangue em sua musculatura. O paciente recebe uma injeção com medicamento levemente radioativo que se liga a células específicas. São capturadas imagens do coração em repouso.
Quando detectadas anormalidades, como sinais de isquemia miocárdica, o paciente pode ser encaminhado para o exame de cintilografia, que vai avaliar o estado do órgão e definir a conduta terapêutica.
Na cintilografia do miocárdio perfusão (estresse farmacológico), coloca-se um cateter em veias do pescoço ou da virilha, permitindo injetar medicamento radioativo em busca do ponto de interesse. Depois o paciente é encaminhado para Raios-X que captam imagens em tempo real, conforme o medicamento se movimenta.
Exame que emprega a infusão venosa de dobutamina ou dipiridamol associada à administração de uma substância radioativa, que serve para avaliar o fluxo sanguíneo do miocárdio. Presta-se à avaliação diagnóstica e evolutiva da doença coronária obstrutiva.
Atualmente, segundo o Incor, esse diagnóstico é feito com a utilização de dois exames: o cateterismo, que serve para identificar a existência e grau de obstrução das artérias do coração e a cintilografia com stress, que avalia se a obstrução está impedindo a chegada de sangue ao músculo cardíaco.
Este exame avalia a presença de alterações na passagem do ar e até mesmo na circulação do sangue aos pulmões. Tecnécio 99m ou Gálio 67 são medicamentos usados na realização da cintilografia pulmonar.
Dipiridamol injetável é indicado como auxiliar em testes diagnósticos de esforço (teste ergométrico), na avaliação da perfusão miocárdica com tálio e na ecocardiografia de estresse para avaliação de coronariopatias isquêmicas, sendo uma alternativa usada particularmente em pacientes que não podem realizar exercício ...
Ele também pode ser chamado de cinecoronariografia ou angiografia coronária ou ainda estudo hemodinâmico. Trata-se de um exame invasivo que não serve apenas para ajudar no controle da hipertensão arterial, mas também ajuda no diagnóstico de outras patologias cardíacas, como a cardiomiopatia hipertrófica.
É natural que, por se tratar de um procedimento invasivo, o cateterismo cardíaco tenha riscos. O risco de complicações graves (infarto, AVC e sangramento no local de punção) é, em geral, muito baixo (menor que 1%).
Neste procedimento, o cateter é inserido através de uma artéria, de uma perna ou de um braço até o coração. O cateterismo, não é uma grande intervenção cirúrgica, mas é feito no hospital, em máquina de exame específica que emite radiação (mais do que as radiografias comuns) e onde se utiliza contraste venoso.
É comum que sinta dor no braço após passar o efeito da anestesia, porém a dor normalmente é suportável. Caso a dor lhe incomode, você pode tomar um analgésico que esteja acostumado. É comum e aceitável que a região por onde foi feito o exame venha a ficar com um pequeno hematoma (roxo).
A angioplastia com stent é um dos procedimentos cirúrgico que podem ser usados para tratar obstruções arteriais. Não é comum sentir fraqueza nos membro tratado no pós operatório. É importante consultar seu cirurgião vascular para uma avaliação adequada da sua queixa pós operatória.
Consulte o médico se tiver angina ou falta de ar, dor, inchaço, vermelhidão, sangramento ou vazamento no local da inserção; dor, frio ou cor azulada no braço ou na perna onde o cateter foi inserido; perceber sangue na urina, fezes escuras ou qualquer outro sangramento.