É caracterizado pela flexibilização da produção, com adoção do sistema just-in-time, que produz conforme a demanda. Além disso, nota-se a ausência de estoques. Há também o emprego de tecnologia intensiva, da terceirização produtiva e de mão de obra multifuncional.
Foi nesse contexto que a Toyota desenvolveu o sistema de produção just-in-time, que se tornou um dos principais pilares do toyotismo. A ideia era produzir apenas o necessário, quando necessário e na quantidade necessária, reduzindo os estoques de matéria-prima e produtos acabados e aumentando a eficiência da produção.
Toyotismo é um sistema de organização voltado para a produção de mercadorias. Criado no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, pelo engenheiro japonês Taiichi Ohno, o sistema foi aplicado na fábrica da Toyota (origem do nome do sistema). É um sistema de produção projetado para fornecer uma estrutura altamente eficiente para operações de fabricação, fornecimento e montagem.
Por fim, a participação dos trabalhadores é uma outra característica importante do Toyotismo, que valoriza a opinião e o conhecimento dos trabalhadores na melhoria dos processos de produção. Isso é feito por meio do uso de equipes de trabalho multifuncionais e da criação de um ambiente de trabalho participativo e colaborativo.
Dessa forma, ele juntamente com Shigeo Shingo e Taiichi Ohno pensaram em um sistema que pudesse ocorrer de forma flexibilizada por demanda e sem desperdícios. Nasceu então o modelo toyotista.
Após a Segunda Guerra Mundial, o Japão precisava se reconstruir rapidamente e a indústria automotiva foi uma das principais áreas de investimento. A Toyota, que era então uma empresa relativamente pequena, estava buscando uma maneira de competir com as gigantes do setor, como a Ford e a General Motors.
Diferente da forma de produção no sistema Fordismo, o Toyotismo colaborou para eliminar os desperdícios e aumentar a produtividade das indústrias, não apenas do Japão mas também em diversos países.
Por fim, o Toyotismo foi uma tentativa de melhorar a qualidade dos produtos da Toyota. Ohno observou que, ao contrário do que acontecia na produção em massa, em que a qualidade era verificada apenas no final do processo, seria necessário criar um sistema de produção que permitisse detectar e corrigir os defeitos o mais cedo possível.
O sistema Just in Time diz respeito à produção puxada que define uma hora exata para produzir, transportar ou comprar. Ou seja, primeiro é identificado a demanda para depois produzir os bens.
Na ocasião, a grande maioria atuava no modelo Fordista, também conhecido como produção em série. Toyoda viu então que grande parte das máquinas produziam grandes lotes.
Linha de produção de automóveis da Toyota nos anos 1960: sistema de produção agregou muita eficiência e qualidade aos produtos da grande marca japonesa de automóveis, transformando-a numa das maiores do mundo.
No entanto, ele não é isento de críticas. Alguns argumentam que a ênfase na eficiência e no controle dos processos de produção pode levar a um ambiente de trabalho altamente padronizado e desumanizado, onde os trabalhadores têm pouca autonomia ou capacidade de inovação.
O toyotismo tem como principal característica a produção just-in-time (JIT), que significa produzir somente o necessário, quando necessário e na quantidade necessária. Essa abordagem permite reduzir o estoque de matérias-primas e produtos acabados, diminuindo os custos e os desperdícios.
Ao contrário do modelo Fordista, que era baseado na produção em massa, o Toyotismo se baseia na produção em pequenos lotes, de acordo com a demanda do mercado. Isso permite uma maior adaptação aos clientes e uma redução dos custos de estoque e de produção.
Além disso, o toyotismo enfatiza a importância da participação dos trabalhadores na produção. Os trabalhadores são incentivados a compartilhar ideias e a contribuir com sugestões para melhorar os processos de produção. Isso cria um ambiente de trabalho mais colaborativo e estimula a criatividade e a inovação.
Seu principal objetivo é eliminar o desperdício durante um processo produtivo, evitando assim o acúmulo de mercadorias em estoque. Atualmente, esse sistema influencia diversos setores fabris, o que traz mais qualidade e produtividade para a empresa.
Com o tempo, o toyotismo então se tornou um modelo de produção amplamente adotado em todo o mundo, especialmente na indústria automotiva. Sua ênfase na eficiência, flexibilidade e participação dos trabalhadores continuam sendo elementos importantes na produção moderna.
O Toyotismo é o modo de produção caracterizado pela produção de acordo com a demanda, objetivando a não acumulação de produtos e matérias-primas. Toyotismo, ou acumulação flexível, é um modo de produção que sucedeu o Fordismo a partir da década de 1970.
O fordismo era caracterizado por um modelo rígido com produtos duráveis com menos qualidade, produtos padronizados. Toyotismo é um modelo flexível que se adéqua a novas necessidades, mas com produtos pouco duráveis para estimular o consumo, com boa qualidade mas com durabilidade menor (obsolescência programada).
O Taylorismo é um modelo de produção que vem consolidar o processo capitalista no qual o trabalhador perde a autonomia e a criatividade, acentuando a dimensão negativa do trabalho.
Foi Henry Ford (1863-1947) quem elevou ao mais alto grau dois princípios da produção em massa, que é a fabricação de produtos não diferenciados em grande quantidade: peças padronizadas e trabalhador especializado.
O Fordismo é um modo de produção em massa baseado na linha de produção idealizada por Henry Ford. Foi fundamental para a racionalização do processo produtivo e na fabricação de baixo custo e na acumulação de capital.