Tema recorrente na obra de Cora Coralina, a vida simples é retratada em vários de seus poemas. A poeta foi doceira e viveu grande parte de sua vida em uma casa de estilo colonial no interior do estado de Goiás, levando uma vida quase monástica e longe da agitação dos grandes centros culturais.
Um dos poemas mais conhecidos de Cora é Aninha e Suas Pedras. Nele vemos um eu-lírico disposto a dar conselhos ao leitor, criando com a audiência um espaço de intimidade e partilha. A linguagem informal e coloquial pode ser percebida no tom de oralidade da escrita.
95 anos (1889–1985)
Cora Coralina foi uma poetisa e contista brasileira contemporânea. Escritora das coisas simples, ela é considerada uma das mais importantes do país.
Castro Alves
Goiás, Goiás, Brasil
em 1965
Goiânia, Goiás, Brasil
Cora Coralina nasceu na cidade de Goiás, no Estado de Goiás, no dia 20 de agosto de 1889. Começou a escrever poemas e contos aos 14 anos. Cursou apenas até a terceira série do primário. Cora tornou-se doceira para sustentar os quatro filhos depois que o marido, o advogado paulista Cantídio Bretas morreu em 1934.
A sua casa na Cidade de Goiás foi transformada em museu em homenagem à sua história de vida e produção literária. O Museu Casa de Cora Coralina foi inaugurado em 1989 e preserva na história as frases, os pensamentos, os poemas e poesias dessa importante figura da literatura brasileira.
“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”.
O QUE MAIS VALE NA VIDA MAIS VALE TER UM AMIGO DO QUE UM GRANDE TESOURO. A AMIZADE SIM É UM TESOURO VERDADEIRO. TUDO NA VIDA ACABA, MAS, O AMOR, A AMIZADE VERDADEIRA, DURAM A VIDA INTEIRA. O AMOR DE MÃE, POR EXEMPLO, É GENEROSO E GRATUITO, É BELO, FORTE E ABRANGE TODOS OS SEUS FRUTOS.
Na sua recomendação de viver bem está a leitura, a autenticidade, o sorriso e não dizer que está velha, nem que está doente, e tampouco que não ouve bem. ...
Viver bem é estar de bem com a vida, com suas emoções, na profissão de que gosta, próximo das pessoas que ama, confiar na sabedoria do universo, ter paz de espírito, aproveitar o momento presente, acreditar na vida, perceber a magia de sua existência.
Goiás
No dossiê de tombamento, a imagem de Cora Coralina, seus textos em verso e prosa, são usados para descrever a antiga capital. Nele, Cora é tomada como símbolo de Goiás, como um de seus elementos mais importantes.
20 de agosto de 1889
Com dois anos de idade, era órfã de pai e mãe. Por isso, foi criada por sua avó materna, Jacintha Garcia Benevides, que era portuguesa. Cecília era uma criança solitária e começou a escrever seus primeiros versos já na infância.
Cora Coralina começou a escrever poemas e contos quando tinha 14 anos, chegando a publicá-los, 1908, no jornal de poemas “A Rosa”, criado com algumas amigas. Em 1910, seu conto "Tragédia na Roça" foi publicado no "Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás", usando o pseudônimo de Cora Coralina.
Resposta: esse poema foi publicado no ano de 1863 Explicação: Castro Alves é considerado o principal poeta da Terceira Geração do Romantismo brasileiro e figura entre um dos mais renomados escritores da literatura nacional.
Passa triste a ventania, Como um verbo de desgraça, Como um grito de agonia.
Castro Alves viveu entre os anos de 1847 e 1871, período do Segundo Reinado brasileiro e de diversas agitações políticas.
Sem dúvida, Castro Alves foi o poeta o principal representante da poesia social condoreira com destaque para a temática do abolicionismo. Por esse motivo, ficou conhecido como “Poeta dos Escravos” sendo suas obras mais destacadas: “O Navio Negreiro”, “Os Escravos” e “Vozes D'África”.
O Condoreirismo é o nome atribuído à Terceira Geração da Poesia Romântica, a qual utilizou a produção literária como instrumento de denúncia às injustiças sociais. O Condoreirismo é o nome atribuído à vertente social e abolicionista da poesia romântica.
Por isso, a terceira fase do Romantismo também é conhecida como geração condoreira, pois o condor é uma ave que, voando muito alto, representa o desejo de renovação da sociedade brasileira. Na verdade, a terceira geração romântica questiona a ideologia da primeira geração.
Conhecida como "Geração Condoreira", uma vez que esteve marcada pela liberdade e uma visão mais ampla, características da ave que habita a Cordilheira dos Andes: Condor. Nesse período, a literatura sofre forte influência do escritor francês Victor-Marie Hugo (1802-1885) recebendo o nome de "Geração Hugoana".