Além disso, os fatores que mais prejudicam a qualidade da água são os resíduos industriais e o esgoto doméstico. No caso do rio Tietê, que recebe também as águas do rio Pinheiros, foram identificadas altas concentrações de fósforo, nitrogênio amoniacal, DBO e detergentes.
Grande parte do lixo industrial e urbano da cidade de São Paulo é despejada de maneira irregular no leito do rio. Essa prática tornou-se comum devido à ausência de uma rede de captação de esgoto no período da industrialização brasileira, na década de 1930 até a década de 1970.
Na década de 1940, a água do Tietê começou a queimar as plantas quando utilizada para irrigação. ... Essa situação foi se agravando com o crescimento populacional de forma desorganizada, e como esgoto das casas continuava sendo despejado no rio sem nenhum tipo de tratamento, a qualidade da água foi piorando.
"A enchente leva à possibilidade de contrair uma série de doenças infecciosas, como leptospirose, hepatite A, febre tifoide e gastroenterites virais.
Antigamente, o rio era atravessado por muitas corredeiras, causadas pelo cruzamento de diversos travessões basálticos. O principal afluente do Médio Tietê é o rio Piracicaba, com 185 km de extensão desde a confluência de seus formadores, o rio Jaguari e Atibaia.
“Era largo, a piscina perto dele parecia uma xícara. Era um rio bem largo, muita correnteza, e tinha uma planta que chamavam de aguapé e ela vinha boiando cheia de flores. Para continuar nadando, você tinha que dar uma batidinha para ela sair da sua frente”, conta. O Tietê era um rio lindo, recorda Idamys.
1.
Também em 1894, em face às cheias do rio Tamanduateí, foi feita a retificação das margens do rio, afluente do Tietê. Entre 1867 e 1900 as várzeas desses dois rios foram ocupadas pelas ferrovias que chegaram a São Paulo (Fracalanza, 2004).
Procura-se compreender como a retificação do Tietê atuou como parte de um processo de urbanização acelerada onde os interesses imobiliários reforçaram os interesses da indústria automobilística recém implantada, o que veio a justificar a construção de avenidas marginais ao longo do rio retificado.
Em 31 de janeiro de 1992, o governo do Estado de São Paulo anunciou o Programa de Despoluição do Rio Tietê. A meta é ambiciosa, mas possível: chegar a 1994, quase no final da minha gestão, com 50% do rio despoluído.
Retificação de Rios Retificar um rio, além da mudança geométrica do traçado, significa melhorar as condições de escoamento e estabilidade, possibilitar o rebaixamento da linha d'água das cheias, viabilizar a navegação, recuperar o terreno marginal, etc.
A canalização dos cursos d'água em centros urbanos é uma intervenção necessária para aumentar a capacidade de vazão de córregos em áreas que sofrem com enchentes, solapamento das margens e erosão.
substantivo feminino Ação de canalizar, de regular e melhorar o curso de um rio para sanear suas margens ou torná-lo navegável: a canalização do Tietê. Rede de canais ou de canos para abastecimento de água.
É o conjunto de modificações no leito e no trajeto dos rios, ribeirões e córregos. A canalização consiste em revestimento do corpo hídrico, tanto nas margens e/ou fundo com a finalidade de aumentar as vazões de cheia e, consequentemente, a produção de sedimentos.
Canalizar é compartilhar energias, uma criação de novas energias, e um processo reflexivo, no qual o canal, o auditório, e até o ser que está sendo canalizado, estão recebendo muito desse processo.
Consequências da canalização Uma das consequências geradas é justamente o que a técnica buscava solucionar: a poluição das águas. Muitos esgotos foram direcionados para os córregos, sujando a água e aumentando o mau cheiro, como pode ser visto no rio Tietê, em São Paulo.
Consequências sérias ao homem e à natureza A falta de planejamento urbano, o crescimento desordenado e o pensamento de canalizar rios e esgotos fez com que problemas sérios de enchentes e morte da fauna local viessem, literalmente, à tona.
caracterizam-se por enchentes, assoreamento de rios, córregos e cursos d'água, alterações no balanço hídrico, alterações no clima (regime de chuvas; ilhas de calor; elevação na umidade do ar; mudança na direção e velocidade do vento), perda de bens e vidas, comprometimento do abastecimento de água potável e da saúde da ...
Resposta. Durante o processo de desenvolvimento, os rios que cortavam as cidades passaram de áreas super valorizadas e grandes aliados para serem vistos como obstáculos ao crescimento – já que o processo rodoviarista, do qual somos vítimas, precisava de cada vez mais espaço para justificar sua existência e manutenção.
Conheça as causas mais frequentes para a poluição dos rios
Resposta: Esses rios são canalizados para que as cidades e vilas que são construídas em torno deles não sofram inundações.
Os rios invisíveis de São Paulo
Para entender a hidrografia da cidade de São Paulo, é preciso conhecer seus rios, represas e sistemas.
Os principais rios são: Ribeira de Iguape, Tietê, Paraná, Paranapanema, Grande, Turvo, do Peixe, Paraíba do Sul, Piracicaba, Pardo, Mogi-Guaçu, Jacaré-Pepira e Jacaré-Guaçu. Um dos principais rios que atravessa o estado, o Tietê, faz parte da Bacia Tietê-Paraná.
Quando tempestades caem sobre a cidade de São Paulo, rios e córregos voltam a ser vistos e lembrados, pois empurram para as ruas o excesso de água que não conseguem mais transportar. A transformação dos rios paulistas foi intensa e rápida. ...