Outras conseqüências geradas pela punição são: a fuga, a esquiva, a revolta e a resistência passiva. Na primeira o indivíduo se comporta visando eliminar o controle aversivo (SKINNER, 1998).
Alternativas ao controle aversivo: Reforçamento diferencial Estabelecer condições em que respostas compatíveis com os que seriam punidos não serão consequenciadas, enquanto que respostas incompatíveis serão reforçadas diferencialmente.
Resposta: Os estímulos aversivos são chamados assim quando sua retirada do ambiente for reforçadora. ... O Comportamento de Esquiva é um comportamento que evita ou atrasa o contato com um estimulo aversivo.
O operante reforçado negativamente tem o seu motivo garantido: os estímulos condicionais eliciadores continuam presentes e continuam aversivos porque não sofreram procedimento de extinção respondente.
A punição é uma forma de coerção, que significa ser obrigado a fazer algo contra a nossa vontade. Somos coagidos em todas as áreas da nossa vida, na escola, trabalho, família, governo etc. Punimos para suprimir um comportamento indesejado e obter um efeito imediato.
O contracontrole é o comportamento de escapar ao controle aversivo. Assim, há a presença desse fenômeno quando são observados comportamentos de pôr fim a um controle exercido por meio da coerção Nas palavras de Skinner: “Os que são assim controlados passam a agir.
Punição é um processo no qual reduz-se a probabilidade de determinada resposta voltar a ocorrer através da apresentação de um estímulo aversivo. Extinção de comportamento é quando a emissão de respostas a determinado comportamento deixa de existir.
A punição é um procedimento que produz a diminuição da freqüência da resposta punida. Ela pode ser de dois tipos (positiva ou negativa) e essa distinção depende da conseqüência para a resposta punida. ... A extinção se assemelha a punição, pois seu efeito principal também é a redução da freqüência da resposta.
Extinção, na Psicologia, refere-se ao enfraquecimento gradual de uma resposta condicionada que resulta no decréscimo ou desaparecimento do comportamento. Em outras palavras, o comportamento condicionado eventualmente para.
Nesse exemplo, podemos ver os três efeitos clássicos da extinção acontecendo: aumento inicial na frequência de resposta, variabilidade e reações emocionais, seguido de uma queda abrupta no responder do indivíduo.
(...) a resistência à extinção gerada por reforçamento intermitente [isto é, quando nem todas as respostas de uma determinada classe de respostas são seguidas de reforço] pode ser muito maior do que se o mesmo número de reforços for dado para respostas consecutivas.
Quando o reforço é suspenso, respostas que não haviam sido reforçadas tendem a ocorrer em topografias diferentes (variabilidade comportamental) e em alta frequência, o que implica em um comportamento emocional muitas vezes denominado por raiva (Milenson, 1967), frustração ou cólera (Skinner, 1953/2003).
A criança passa a gritar mais alto, chorar mais enfaticamente e emite novos comportamentos, isto é, ocorrem alterações no responder decorrentes da ruptura desta relação. Em um exemplo mais simples, imagine o que ocorre quando tentamos utilizar um objeto de nosso cotidiano e ele não mais funciona.
Exemplo de condicionamento operante no dia a dia: É muito barulhento lá fora, assim você liga a televisão para mascarar o ruído. Ligar o rádio diminuiu o ruído desagradável. Exemplo de condicionamento operante na escola: Um professor isenta o aluno da prova final, se ele têm um comportamento adequado.
Naquilo que é chamado 'extinção operante', uma resposta torna-se cada vez menos freqüente quando o reforçamento não mais acontece (SKINNER, 1953, p. 69). Por exemplo, você costumava a ir a uma festa por causa da música. A música é o que reforça o seu comportamento de ir a essa festa.
“Além de ser o esquema mais indicado para aprendizado de novos comportamentos, o CRF (reforçamento contínuo) também é mais fácil de entrar em extinção, já que o organismo perceberá facilmente a ausência do reforço, aumentará a emissão de respostas no início (aumento da frequência), mudará a topografia da resposta ( ...
O esquema de reforçamento em razão fixa tem como resultado uma freqüência alta e constante de respostas e uma pausa após a apresentação do reforço. A duração desta pausa dependerá da razão; quanto maior a razão, maior será a pausa após o reforçamento.
Em um esquema de reforçamento intermitente, somente algumas respostas serão reforçadas. Estes esquemas dividem-se em esquemas de reforçamento em razão e esquemas de reforçamento de intervalo.
O Esquema de Reforçamento Contínuo (CRF) ocorre quando a resposta emitida pelo organismo sempre é reforçada, isto é, 1 comportamento = 1 reforço. Exemplo: toda vez que o botão do controle da TV é apertado, ela liga.
INTERVALO VARIÁVEL: o reforço é seguido após um tempo variável; Ex: telefone que toca um número X de vezes. 4. INTERVALO FIXO: o reforço é seguido após um tempo fixo; Ex: pagamento por mês, semana, etc.
Num esquema de razão fixa, por outro lado, o esquema de reforço pode ser fixado em um FR 5. Isto significa que, para cada cinco respostas, uma recompensa é apresentada. Enquanto o esquema de razão variável é imprevisível, o esquema de razão fixa é definido a uma taxa fixa.