Ao longo dos estudos sobre História, é muito comum nos depararmos com uma série de conceitos que são, à primeira vista, muito semelhantes. Entre eles, podemos citar as ideias de república e democracia. Para tirar de uma vez por todas as dúvidas sobre esse assunto, preparamos um texto para ajudá-lo!
Agora que você já conhece a diferença entre democracia e república e sabe também como esses conceitos estão interligados, é hora de aprofundar ainda mais seu aprendizado! Para isso, nada melhor do que contar com a ajuda do Plano de Estudos Stoodi. Confira nossos diferenciais e mande ver no vestibular!
Ao contrário do que afirma a expressão em latim “Vox Populi Vox Dei” (Voz do Povo, Voz de Deus), nem sempre o que a maioria da população quer ou apoia é uma boa escolha para a sociedade como um todo, como pode ser comprovado por inúmeros exemplos históricos de líderes ruins e políticas públicas equivocadas que foram apoiados por sociedades inteiras. O problema de não deixar o governo totalmente nas mãos da multidão seria endereçado mais tarde pelo desenvolvimento da democracia moderna e com a adoção de democracias representativas.
Todos falam nela, mas sua definição é mesmo óbvia? Muitas pessoas explicariam que democracia é a presença de eleições. Mas também há eleições em ditaduras – como havia no Brasil durante o regime militar ou no Egito, em que o ditador ficou décadas sendo reeleito, e até mesmo em regimes totalitários como a Coréia do Norte, um dos mais fechados que o mundo já viu. As eleições ajudam a dar uma máscara democrática e de legitimidade a um regime autoritário, mesmo que não sejam eleições livres e nem competitivas.
Um sistema que tenha todas estas características poderia ser classificado como uma poliarquia, ou uma democracia perfeita segundo o modelo desenvolvido por Dahl. Mas nos sistemas democráticos reais, muitas destas qualidades estão ausentes ou não são completamente satisfeitas.
Estas condições focam mais no processo – no “como” – do que no resultado final (no “o quê”). Um sistema que apresenta todas estas condições foi denominado por ele como poliarquia, um “governo de muitos”, que seria uma espécie de democracia que consegue absorver melhor as diferenças dentro da sociedade e refletir melhor a vontade da população.
A democracia é invocada constantemente no discurso político: todos querem mais democracia. Os políticos adoram qualificar suas ações como democráticas ou justificam medidas autoritárias como necessárias para defendê-las de algum inimigo.
Aristóteles já alertava que numa democracia, se o governo ficasse submetido diretamente à vontade do povo, sem limites ou regras, haveria o risco da tomada de decisões equivocadas e desastrosas, pois a maioria das pessoas não tem conhecimento para tratar diretamente dos assuntos do Estado. Nesse caso, a democracia transformar-se-ia numa oclocracia, ou governo das multidões.
Você agora entendeu melhor o que é democracia? Deixe seu comentário! No próximo texto, começamos a compreender o que são democracias diretas, indiretas e representativas.
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Outros diriam que é quando a maioria decide no momento de alguma escolha – o que é verdade e importante, mas não define tudo. Outros ainda definiriam como o governo do povo – o que também não é uma definição holística.
Para ele existem três formas possíveis de governo: o governo de um, o governo de alguns e o governo de muitos. Eles são respectivamente a monarquia, a aristocracia e a politeia. Mas cada uma destas formas de governo também apresenta uma forma “corrompida”, ou degradada, que são respectivamente: a tirania, a oligarquia e a democracia.
De modo simplificado, a república nada mais é do que uma organização política em esferas. Ela conta com vários poderes e tem características próprias, como a temporalidade dos cargos, a eletividade e a pluralidade das ações de cada membro.
Existem vários modelos e teorias que tentam caracterizar e descrever os sistemas democráticos. Para termos uma referência sobre o que define uma democracia, vamos analisar o modelo desenvolvido pelo teórico político Robert Dahl, modelo moderno que lista as condições necessárias para que os processos de escolha representem ao máximo a vontade das pessoas.
Uma república estudantil é uma residência dividida por estudantes que pretendem morar perto das suas instituições de ensino. Elas são constituídas de casas ou apartamentos grandes, que podem comportar um número maior de moradores. As despesas são divididas coletivamente, o que contribui para diminuir os custos.
Algumas universidades exigem ainda que o estudante esteja cursando a primeira graduação e estabelecem uma distância mínima entre a cidade de origem e o local em que o curso é ministrado. Os estudantes selecionados para o alojamento estudantil passam a residir em uma casa com outros acadêmicos.
Pensionatos são casas administradas pelos próprios donos, que na maioria das vezes moram no pensionato e, quando não, estão presentes diariamente. Podendo ser masculinos, femininos ou mistos, os pensionatos são uma boa escolha para quem está saindo da casa dos pais e indo morar sozinho pela primeira vez.
Em média o aluguel de pensionato varia de R$250,00 a R$700,00. Detalhe importante, na maioria das vezes, o valor do aluguel já estão inclusas contas de água, luz, internet e limpeza semana.