As lendas da região Norte têm muita influência da cultura indígena e muitas envolvem a floresta Amazônica, sendo chamadas, também, de lendas amazônicas. Confiras as lendas do Norte mais famosas, como a Lenda do Açaí, a Lenda das Amazonas, a Lenda do Boto-Cor-de-Rosa e muito mais!
O Curupira deixa os caçadores desorientados com seus assobios e a lenda também conta que ele pode ficar invisível e se transformar em onça e em outros animais selvagens para atrair esses homens para o interior das florestas e fazê-los se perderem.
Na Região Norte, existem várias dessas manifestações artísticas, que contam com crenças, festas populares, culinária, danças, entre outros.
A lenda da mandioca relata a história de Mani, uma indiazinha muito estimada na tribo, mas que um dia foi encontrada morta. A mãe, desolada, enterrou a menina dentro da oca e chorava bastante.
Até que a neta do cacique, filha de Iaçã, sua filha, foi morta ao nascer. Iaçã, desesperada, rogou a Tupã que mostrasse uma solução para aquilo não continuar se repetindo na tribo. Até que, uma noite, Iaçã ouviu o choro de sua filha nos pés de uma árvore e correu ao seu encontro, mas o bebê desapareceu em seus braços.
As lágrimas eram tantas que molharam abundantemente a terra onde a indiazinha foi enterrada. No local, tempos depois nasceu uma planta e a terra começou a rachar. Ao cavar na esperança de encontrar a filha viva, a índia encontrou a mandioca, que recebeu esse nome através da junção das palavras “Mani” e “oca”.
O chapéu esconde as narinas do boto, que ficam no topo de sua cabeça, pois a transformação não é completa. O boto sempre escolhe uma mulher virgem ou a mais bonita de todas para acasalar, então a engravida e a abandona.
As lendas da região são influenciadas principalmente pela cultura indígena e, assim como em outras localidades do país, são transmitidas de geração a geração, principalmente de forma oral.
O folclore brasileiro, também conhecido como cultura popular brasileira, é composto por uma grande diversidade cultural, com a mistura de elementos europeus, africanos e indígenas.
As lendas norteñas também têm seu lado sombrio e assustador. A lenda da Mula Sem Cabeça, por exemplo, conta a história de uma mulher que foi amaldiçoada e se transformou em uma mula sem cabeça. Essa criatura assombra as estradas e os campos do Norte, causando medo e terror nas pessoas.
Além dessa, existe a Dança do Maçarico, com o som de sanfona, violão, viola e rabeca. Os passos costumam variar entre lentos e ligeiros, e os dançarinos participam em pares.
É importante preservar as lendas norteñas e outras formas de cultura popular para manter viva a identidade cultural da região. As escolas podem desempenhar um papel importante nessa preservação, ensinando as lendas e tradições norteñas para as novas gerações. As festas populares também são uma forma de manter viva a cultura popular, reunindo as pessoas em torno de danças, músicas e comidas típicas.
A indiazinha recebeu o nome de Mani e era querida por toda a tribo. Um dia, infelizmente, ela foi encontrada morta por sua mãe, mas curiosamente, com um semblante feliz. Mani foi enterrada na oca em que morava com sua mãe, que passou a chorar todos os dias por sua morte.
Conheça as lendas da Região Norte, repleta de mistérios e histórias fascinantes. Uma das lendas mais conhecidas é a do boto cor-de-rosa, que se transforma em um belo homem sedutor nas noites de lua cheia. Outra lenda é a da cobra grande, uma serpente gigante que habita as profundezas dos rios amazônicos. Quer saber mais? Confira aqui e aqui.
A Lenda do Mapinguari – O Mapinguari é um monstro da Amazônia. Ele vive no Pará, Amazonas e Acre. O monstro fica perto das margens desertas dos grandes lagos e lagoas da floresta.
A lenda do boto se passa na região amazônica. Ao sair do rio, o boto se transforma em um belo rapaz e, durante as festas, aproveita para seduzir as moças, que acabam engravidando. Depois, ele volta à forma de boto e desaparece.
Também existe o Festival de Parintins, realizado no estado do Amazonas, que consiste na disputa dos bois Garantido e Caprichoso.
Certo dia, em uma luta, Norato matou sua irmã. Em noite de lua cheia, a cobra se transformava em homem, ia visitar sua mãe e frequentava festas, até que um dia encontrou alguém para desencantá-lo e transformá-lo em homem permanentemente.
Lenda do Boto – o boto cor-de-rosa vive nos rios da Amazônia. Segunda a lenda, ele sai nas primeiras horas da noite e se transforma num lindo jovem vestido com roupas brancas. Ele também usa um chapéu branco. O boto seduz jovens solteiras e leva as mulheres para um passeio no fundo do rio, onde costuma engravidá-las. Muitas mulheres da floresta afirmam ter filhos do boto cor-de-rosa.
Os contos nos dizem que Iara era uma índia muito bonita, guerreira da tribo Tupi, e por ter um grande apreço de seu pai — que era o Pajé —, seus irmãos homens a invejavam....
A lenda da Iara ou lenda da mãe d'água, como também é conhecida, faz parte de umas das narrativas mais populares do folclore brasileiro. Ela narra a história de uma sereia que sai do mar todas as noites em busca de homens distraídos, e os leva para as profundezas com a intenção de matá-los.
O curupira é uma das lendas do folclore brasileiro. Fala de um ser mítico que protegia a floresta contra caçadores e contra aqueles que derrubavam as árvores. O curupira, um dos personagens mais famosos do folclore brasileiro, é conhecido como um ser mítico que protege a floresta.
Ele bate nos troncos das árvores como se fossem tambores, testa a resistência delas, quando ameaça cair uma tempestade. O Curupira não gosta dos homens que caçam e destroem as matas. Por isso, ele gosta de deixar os caçadores perdidos dentro da floresta.
Reza a lenda que o boto cor-de-rosa, animal inteligente e semelhante ao golfinho que vive nas águas amazônicas, se transforma num jovem belo e elegante nas noites de lua cheia. ... Dono de um estilo comunicativo, galã e conquistador, o boto escolhe a moça solteira mais bonita da festa e a leva para o fundo do rio.
A lenda do boto é uma lenda da Região Norte do Brasil, geralmente contada para justificar a gravidez de uma mulher solteira. ... Daí deriva o costume de dizer, quando uma mulher tem um filho de um pai desconhecido, que ele é "filho do boto".
O Boto Rosa é um personagem do folclore do Brasil, que vive nas regiões do Amazonas, sendo um mamífero que costuma virar as canoas que viajam à noite, para capturar as moças.
De madrugada, depois de namorar bastante, volta a ser boto e desaparece nas águas do rio. Em geral, o rapaz usa um chapéu para esconder o orifício que os botos têm no alto da cabeça.
Na classificação dos biólogos, não há nenhuma diferença, é só uma questão de nomenclatura regional. “O termo boto ganhou força no Brasil para nomear o pequeno cetáceo encontrado nos rios da Amazônia. A partir daí, passou a ser ensinado em escolas que boto era de água doce e golfinho, de água salgada.
Boto é uma palavra portuguesa para designar, de forma geral, golfinhos. ... Os botos de água doce, como o boto-cor-de-rosa, são considerados por alguns zoólogos como as espécies atuais mais primitivas de golfinhos. Embora algumas pessoas se refiram ao boto como peixe-boto, os botos não são peixes, mas mamíferos aquáticos.
América do Sul
Duas espécies de botos habitam a bacia amazônica: o boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis) – aquele que “espalha filhos” pelo Brasil; e o boto-preto (Sotalia fluviatilis), ou tucuxi. As lendas em torno destes animais são muitas, mas elas podem ser tudo que resta sobre eles em alguns anos.