Os efeitos da crise iniciada em 2008 para a economia dos Estados Unidos são uma recessão econômica mundial que perdurou por vários anos, ao ponto de dizermos que o mundo não está totalmente recuperado.
Na crise de 2008, vimos grandes empresas e bancos de extrema relevância quebrarem. Salvar grandes companhias é um aprendizado que já temos para essa crise, mas a diferença crucial da crise do coronavírus é que os impactos estão sendo muito maiores para as pequenas e médias empresas.
Bush anuncia o plano federal para congelar os juros dos empréstimos hipotecários por cinco anos. A medida é válida somente para as hipotecas consideradas de alto risco --as "subprimes"-- no epicentro da crise financeira.
5 coisas para aprender com a crise causada pela pandemia de coronavírus
A crise de 2008 desembocou no fim de uma das principais ajudas externas que alavancou o crescimento do Brasil nos anos 2000: o superciclo das commodities. ... O fechamento de fábricas aprofundou a desindustrialização do país e levou à dependência cada vez maior de commodities.
Apesar dos esforços do Federal Reserve e do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos para evitá-la, aquela crise devastou a economia mundial. O resultado foi a chamada Grande Recessão, que levou à queda dos preços das moradias e a aumentos acentuados nos índices de desemprego.
Recessão e desemprego O desemprego disparou, sobretudo entre os mais jovens, e muitas empresas faliram. Os efeitos da crise de 2008 foram sentidos no mundo todo durante anos. Até hoje, oito anos depois, o nível de emprego em vários países não retornou aos patamares anteriores ao colapso.
2007
A crise do subprime, chamada por muitos de “bolha imobiliária americana”, teve seu início a partir da forte queda do índice Dow Jones em julho de 2007, motivada pela hipótese do colapso hipotecário, que arrastou várias instituições financeiras americanas para a situação de insolvência.
A crise econômica de 2008-2009 iniciada no mercado imobiliário dos Estados Unidos refletiu em vários setores da economia brasileira, interrompeu o crescimento do Ibovespa e afastou os investidores internacionais.
A recente crise econômica no Brasil, também referida como a grande recessão brasileira, teve início em meados de 2014. Uma de suas características foi a forte recessão, que levou a um recuo no produto interno bruto (PIB) por dois anos consecutivos. A economia contraiu-se em cerca de 3,5% em 2015 e 3,3% em 2016.
Entenda exatamente o que é a crise no Brasil
Crise econômica é o nome dado a um dos períodos do ciclo econômico, em que há uma diminuição no crescimento de um país por conta da queda de sua atividade econômica. Essa queda ainda pode ser evidenciada através de movimentos de desinflação ou deflação, em que a oferta se sobrepõe violentamente à demanda.
Uma crise econômica é caracterizada por um período de redução do nível de produção de um país, que está relacionado à redução do consumo, queda das taxas de lucro e aumento do desemprego. O sistema capitalista funciona de maneira cíclica, isto é, apresenta fases de crescimento e de retração.