Neste estudo, verificou-se que a dieta hipoproteica prescrita durante seis meses para pacientes com DRC na fase pré-dialítica, além de preservar a função renal, auxiliou na perda de peso corporal, bem como na redução dos níveis séricos de ácido úrico, colesterol total e LDL-c.
A melhoria dos sintomas ocorre porque a dieta hipoproteica também restringe a ingestão de fósforo e sódio. Todo o doente com diminuição da função renal beneficia de uma restrição alimentar de proteínas, uma vez que isso pode atrasar o agravamento da deterioração da função renal.
Dietas normoproteicas – com quantidade padrão de proteínas, entre 10% e 20% do valor energético total. Dietas hiperproteicas – contém proteínas com quantidade maior do que 20% do valor energético total.
Dieta Normocalórica: Dieta com quantidades normais de calorias. Dieta Normoglicídica: Dieta com quantidades normais de carboidratos. Dieta Normolipídica: Dieta com quantidades normais de gorduras.
Dieta Hipoglicidica: Dieta pobre em glicídios (carboidratos ou açúcares), que tem como principal objetivo diminuir a quantidade destes, sem contudo diminuir necessariamente as calorias, um exemplo é a dieta para o diabético, que é pobre em glicídios simples, em destaque a sacarose, o tradicional açúcar de mesa.
A dieta hiperproteica é aquela em que há um maior consumo de proteínas e gorduras, aliado a uma menor ingestão diária de carboidratos. A dieta hiperproteica prioriza carnes, laticínios e verduras, e diminui ou exclui do cardápio massas, pães, doces, a maioria das frutas e outras fontes de carboidratos.
Uma boa distribuição calórica, de acordo com as Dietary Reference Intakes (DRIs) internacionais, segue os percentuais de: 45 a 65% de carboidratos; 10 a 35% de proteínas; 20 a 35% de gorduras.