Incomuns, na verdade, são os sismos de grande magnitude porque o país está em uma zona intraplacas tectônicas, com maior estabilidade, afastado das zonas de contato ou de separação de plataformas (veja a ilustração ao lado, que também indica, com as setas vermelhas, o sentido de movimento das placas).
A atividade sísmica do Brasil é menor do que a dos países da região dos Andes, porque nosso território localiza-se no interior de uma placa tectônica. Nas bordas ou limites dessas placas a atividade sísmica é mais forte, mas é normalmente mais fraca no seu interior.
Portanto, o Brasil não está totalmente livre da ocorrência de terremotos, porém, esses tremores ocorrem sem que haja grande destruição de construções e infraestrutura, pois o território brasileiro encontra-se distante da zona de instabilidade tectônica, ou seja, longe das zonas de convergência entre placas.
O que é um sismo? Um sismo ou terramoto (ver nota) é um súbita libertação de tensão acumulada por rutura dos materiais na crosta terrestre.
Entre os efeitos dos sismos estão a vibração do solo, abertura de falhas, deslizamentos de terra, tsunamis, mudanças na rotação da Terra, mudanças no eixo terrestre, além de efeitos deletérios em construções feitas pelo homem, resultando em perda de vidas, ferimentos e altos prejuízos financeiros e sociais (como o ...
Legenda: ██ 0.
Grande Terremoto de Valdivia de 1960
Magnitude menor que 2: tremores captados apenas por sismógrafos; ... Magnitude entre 7 e 8: danos graves em edifícios e grandes rachaduras no solo; Magnitude entre 8 e 9: destruição de pontes, viadutos e quase todas as construções; Magnitude maior que 9: destruição total com ondulações visíveis.
Essa escala criada por G. Mercalli em 1902 é determinada pelos relatos de testemunhas de tremores. Desta forma, como cada pessoa percebe um terremoto conforme a sua distância do epicentro, o mesmo fenômeno pode receber classificações distintas.
Magnitude é uma medida quantitativa do tamanho do terremoto. ... M=magnitude do terremoto. INTENSIDADE. A intensidade sísmica é uma medida qualitativa que descreve os efeitos produzidos pelos terremotos em locais da superfície terrestre.
sismógrafos
A fórmula utilizada é a seguinte: M = log A – log A0, onde M: magnitude, A: amplitude máxima, A0: amplitude de referência. Podemos utilizar a fórmula para comparar as magnitudes de dois terremotos. Iremos comparar um terremoto de 6 graus com outro de 8 graus de magnitude, todos na escala Richter.
É uma escala que se inicia no grau zero e é infinita (teoricamente), no entanto, nunca foi registrado um terremoto igual ou superior a 10 graus na escala Richter.
A escala Richter, desenvolvida originalmente em 1935 por Charles Richter e Beno Gutenberg, do Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia), é uma forma de medir a magnitude dos terremotos com base nas ondas sísmicas que se propagam a partir do local de origem do tremor no subsolo.
A escala de Richter serve para medir a magnitude e a escala de Mercalli mede a intensidade. A magnitude é uma tentativa de comparar sismos em termos da sua energia e poder totais. A duração do sismo não entra em linha de conta no conceito de magnitude.
Charles Francis Richter (Hamilton, 26 de abril de 1900 — Pasadena, 20 de abril de 1985) foi um sismólogo estadunidense. Richter ficou famoso ao criar, em colaboração com Beno Gutenberg, uma escala que quantifica a grandeza (energia libertada) pelos terremotos, que ele usou pela primeira vez em 1935.
Charles Francis Richter
1935
A magnitude de um terremoto pode ser medida através de sismógrafo. A escala Richter, criada em 1935, por Charles Richter e Beno Gutenberg, é a mais usada pelos cientistas para medir a intensidade de terremotos através da amplitude das ondas sísmicas emitidas.