2) A escassez se constitui como um dos pilares das ciências econômicas pois, sem escassez não haveria nenhum objeto de estudo, ou seja, não haveria a necessidade de se estudar Economia.
A “lei da escassez” é corroborada pela necessidade de uso das instituições mais eficientes, supostamente aquelas que levariam aos melhores resultados; as instituições menos eficientes acabariam sendo substituídas (reformadas ou abandonadas).
Andrade (2010) advoga que o escopo da valoração econômica dos serviços ecossistêmicos pode ser ampliado através da chamada valoração dinâmico-integrada, na qual a característica principal é a modelagem econômico-ecológica dos sistemas naturais e econômicos, explicitamente considerando a dinâmica de mudanças dos valores dos serviços ecossistêmicos em função das interdependências entre as diferentes partes dos modelos e as suas diferentes escalas temporais e espaciais.
Essas publicações, entre outras (Daly, 2005; Woodward; Simms, 2006; Jackson, 2009a), sugerem a necessidade de que seja repensada a forma como a humanidade vem se relacionando com o seu meio e, no caso específico que se pretende aludir neste artigo, a forma como as ciências econômicas representam a problemática da escassez dos recursos. Tomando-se as duas epígrafes e a citação acima, afirma-se que a natureza da escassez metamorfoseou-se ao longo do tempo devido, principalmente, ao elevado e crescente ritmo de aumento da escala do sistema econômico. A partir daí, a pergunta primordial que pode ser feita é sobre o significado desta "nova escassez" em termos de ênfase de política econômica.
Os animais são amplamente vistos como recursos pelo ser humano, e como tal, pangolins (foto) podem ser incluídos na lista de recursos naturais escassos. Se esses recursos continuarem sendo explorados de forma insustentável, a vida humana estará em risco.
The global economy is now so large that society can no longer safely pretend it operates within a limitless ecosystem. Developing an economy that can be sustained within the finite biosphere requires new ways of thinking (Daly, 2005, p. 100).
Porque em qualquer sociedade, os recursos ou fatores de produção são escassos, enquanto as necessidades humanas são ilimitadas e sempre se renovam. Com isso, há a necessidade de escolher entre alternativas de produção e distribuição dos resultados.
Os problemas econômicos são originados da escassez dos recursos de produção, e podemos colocar como um dos problemas economicos fundamentais, as necessidades do ser humano, que por ter suas necessidades ilimitadas, não podem ter estas necessidades satisfeitas, em virtude da produção de determinado bem ou serviço ser ...
A escassez existe porque as necessidades humanas a serem satisfeito através do consumo dos mais tipos de bens (alimentos,roupas,casas e etc.) E serviços (transporte, assistência médica e etc.) Escassez significa mais desejos do que bens para satisfaze-los, ainda que haja muitos bens.
Basicamente podemos dizer que os fatores de produção são elementos fundamentais ao processo produtivo de um determinado bem material ou serviço. Existem três tipos vitais de fatores de produção, são eles: terras, o trabalho e o capital. Sem esses é praticamente impossível o andamento eficiente de uma cadeia produtiva.
BOULDING, K. E. The economics of the coming spaceship earth. In: JARRETT, H. (Ed.). Environmental quality in a growing economy. Baltimore: John Hopkins University Press, 1966.
Os fatores de produção são os bens necessários à realização de um dado produto final. São os elementos que tornam possível a existência de produção. Classicamente, a teoria económica considera três fatores de produção: o capital (usualmente representado por K), o trabalho (L) e os recursos naturais ou terra (T).
A escassez de recursos faz com que haja necessidade de se fazer uma escolha de seus melhores usos. Há que se escolher como alocar os escassos recursos inteligentemente e essa busca deve-se basear numa análise dos custos de oportunidade dos recursos.
A segunda seção traz uma análise sobre os argumentos que levam à interpretação de que se pode apontar para a emergência do fenômeno de uma "nova escassez". A consideração conjunta do aumento contínuo e elevado da escala do sistema econômico e do capital natural como fundo de serviços suporta a tese de um novo padrão de escassez que pode ser visto como um problema complexo e multifacetado dadas as questões de irreversibilidades, não linearidades e interdependências dos processos ecológicos que passam a ser incorporadas na análise.
O sistema de preços é de suma importância para a economia atual. Vivemos em uma economia de mercado e, sem os preços, os mercados não podem funcionar. Sem o sistema de preços, seria muito improvável que o capitalismo existisse como o conhecemos hoje. É uma forma simples e prática de se lidar com o problema fundamental da economia, de utilização dos recursos escassos para atender a desejos ilimitados. Se existem fatores que limitam a oferta de um bem, o preço aumenta e assim a demanda tende a diminuir. E vice-versa.
Sim, a escassez existe porque as necessidades são ilimitadas e os bens são limitados, ou seja, nunca todas as pessoas vão ter tudo o que desejam, e isso ocorre em todo lugar do mundo em proporções maiores em alguns lugares e menores em outros, seja em países pobres ou em países ricos.
Em consonância com as análises de Costanza (2008) e Daly (2003, 2005), Barnes (2006) também aponta para uma mudança na natureza da escassez dos recursos representada pela "atualização" do sistema capitalista de sua "versão 1.0" para sua versão "2.0". Segundo este último autor, até o ano de 1950, a sociedade humana vivia no que pode ser chamado de "capitalismo da insuficiência" (shortage capitalism), que representava a primeira versão do sistema (Capitalism 1.0). Logo após a Segunda Guerra Mundial, o sistema capitalista foi atualizado e atingiu sua segunda versão (Capitalism 2.0), que pode ser apontada como o "capitalismo do excesso" (surplus capitalism). Nesta última, o poder das corporações foi elevado ao seu grau máximo e o seu grande aríete é a produção de novas demandas e a expansão massiva do crédito.
Daly e Farley (2004), seguindo divisão originalmente sugerida por Georgescu-Roegen (1971), classificam os componentes do capital natural em recursos estoque-fluxo e recursos fundo-serviço (stock-flow resources e fund-service resources, respectivamente). Recursos estoque-fluxo são aqueles provenientes do capital natural que são incorporados ao produto final. Produzem um fluxo material que pode ser de qualquer magnitude, sendo que o estoque que o gerou pode ser usado a qualquer taxa. A unidade apropriada para mensurar a produção de um recurso estoque-fluxo é a quantidade física de bens que podem ser produzidos, sendo que o fluxo material resultante pode ser estocado para usos futuros. Esta é, basicamente, a vertente utilizada nas interpretações tradicionais sobre a escassez do capital natural.
É muito fácil entender que: QUAL, QUANTO, COMO e PARA QUEM produzir não seriam problemas se os recursos utilizáveis fossem ilimitados. Todavia, na realidade, existem ilimitadas necessidades e limitados recursos disponíveis e técnicas de fabricação.
As tendências econômicas e tecnológicas também podem criar escassez no mercado de trabalho quando aumenta a necessidade de trabalhadores com novas habilidades. Por exemplo, a expansão da computação em nuvem no governo e nos serviços de saúde também criou um risco maior de atividade cibercriminosa. Profissionais de segurança cibernética são necessários para manter os sistemas corporativos e governamentais protegidos contra ameaças contínuas de hackers. Existe, no entanto, uma escassez de trabalhadores com as competências necessárias para preencher esta especialidade de carreira.
Em economia, escassez significa dizer que não há quantidade suficiente de um recurso para atender a todas as pessoas que o desejam ou o demandam, se ele não for cobrado (tiver preço zero). Pense nos carros, por exemplo. ... Mas, se os automóveis fossem distribuídos a preço zero, faltaria carro pra cobrir a demanda, certo?
A escassez física ocorre quando os recursos hídricos não conseguem atender à demanda da população. Regiões áridas são as mais associadas com a escassez física de água. O IWMI afirma que há uma tendência alarmante na criação artificial de escassez de água, mesmo em áreas onde a água é aparentemente abundante.
As duas epígrafes colocadas na primeira página deste trabalho ilustram a necessidade de emergência deste novo modelo de análise. Se, de um lado, os métodos convencionais de análise econômica foram construídos no contexto do empty world, de outro, a emergência do full world exige que estes mesmos métodos sejam readequados no sentido de incorporar os novos desafios impostos pela nova natureza da escassez aqui discutida. Em última instância, é necessária a construção de uma nova visão de mundo que seja compatível com o full world. Este novo modelo pode ser referido como Full World Economics, como sugere Daly (2005), ou, ainda, como Green Consensus (Costanza, 2008).
O problema econômico por excelência é a escassez. Surge porque as necessidades humanas são virtualmente ilimitadas, e os recursos econômicos, limitados, incluindo também os bens. ... A escassez é um conceito relativo, pois existe o desejo de adquirir uma quantidade de bens e serviços maior que a disponibilidade.
Que necessidades satisfazem os bens de capital: presentes ou futuros? Os bens de capital ou bens de investimento são utilizados na produção de outros bens. Satisfazem as necessidades futuras quando forem utilizados na produção de bens de consumo.
1 resposta(s) Sim, a escassez existe porque as necessidades são ilimitadas e os bens são limitados, ou seja, nunca todas as pessoas vão ter tudo o que desejam, e isso ocorre em todo lugar do mundo em proporções maiores em alguns lugares e menores em outros, seja em países pobres ou em países ricos.
As necessidades individuais, satisfeitas, em regra, pela própria pessoa, são aquelas que consideram o indivíduo isoladamente. Exemplos: alimentação, vestuário, transporte e habitação. ... As necessidades coletivas são aquelas de um conjunto definido de pessoas (classes, categorias, coletivos).
Lambert e Armitage (1979) ressaltam que a existência dos trade-offs faz com que cortes isolados de custos sejam responsáveis pelo aumento do custo total e piora do nível de serviço ao cliente, e que a avaliação dos trade-offs tem por objetivo identificar as reações de cada componente logístico às ações propostas, a fim ...