No Brasil, o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (Universidade de São Paulo) possui um Núcleo de Pesquisa em Astrobiologia. O principal laboratório de Astrobiologia do Brasil está localizado no Observatório Astronômico Abrahão de Moraes, na cidade de Vinhedo (interior de São Paulo).
A Astrobiologia é uma recente área de pesquisa científica que estuda a vida no Universo, em conexão com o ambiente astronômico: sua origem, distribuição, evolução e futuro.
O principal objetivo da Astrobiologia é saber se há vida fora do planeta Terra, quais suas principais características, qual sua origem e onde está presente (distribuição). Nas últimas décadas, com a descoberta de diversos exoplanetas, reacendeu a teoria da possibilidade da existência de vida fora da Terra.
A astrobiologia, explica o pós-doutorando do Instituto de Química (IQ) da USP, tem como objetivo entender origem, evolução, distribuição e futuro da vida na Terra e, eventualmente, fora dela.
A Exobiologia define-se como o estudo da vida no universo, suas origens e distribuição, a influência de fatores físicos e químicos, processos evolutivos, ambientes planetários e ecossistemas, e o emprego de missões espaciais de busca com sondas-robô ou naves tripuladas, bem como a pesquisa de sinais de rádio de origem ...
Já para Demócrito (460 a.C) vida ou ser vivo seria tudo aquilo que possuísse psyche. No entanto, hoje em dia para a Astrobiologia para um organismo ser considerado possuidor de Vida, ele deve possuir organização em células, possuir a capacidade de adaptação, ser capaz de evoluir e se reproduzir através de mutação.
Na astronomia, o termo “zona habitável” é usado para definir a região de um sistema estelar em que as condições permitem, em teoria, a existência da vida. O conceito é simples: para que um mundo possa sustentar a vida como a conhecemos, ele precisa de água líquida e temperaturas adequadas, entre outros fatores.
Os elementos que proporcionam a propagação da vida são temperatura, água e oxigênio, indispensável para qualquer ser vivo.
A composição rochosa e a presença de metais pesados fazem com que o planeta desse tipo apresente maior densidade. Por isso, a Terra está mais próxima do Sol quando comparada aos planetas gasosos. Nós não a habitamos por acaso.
A Terra se formou a partir de uma grande explosão ocorrida no Sol há cerca de 4,5 bilhões de anos. Com a detonação solar, milhares de rochas se espalharam pelo espaço. Algumas, contudo, foram atraídas pela força gravitacional do Sol e começaram a girar em torno do astro. Uma delas deu origem ao planeta Terra.
Nós vivemos no planeta Terra, em uma camada chamada “crosta terrestre”.
Uma vez que não se acredita haver "centro" ou "borda" do universo, não há nenhum ponto de referência específico com o qual traçar a localização geral da Terra no universo. A Terra está no centro do universo observável, pois a observação deste é determinada em relação a sua distância da Terra.
A Terra é considerada um planeta telúrico e possui sua estrutura interna dividida em: crosta terrestre, manto e núcleo. Além da estrutura externa, há também a interna que corresponde à litosfera, hidrosfera, biosfera e atmosfera, que são o que oferece as condições favoráveis para a existência de vida aqui.