Área Técnica de Saúde da Mulher, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Ministério da Saúde. <[email protected]>
Essa síntese do conhecimento produzido acerca da percepção das mulheres sobre a experiência de parto normal e cesáreo ratifica a importância da utilização dos resultados das pesquisas para fundamentar a prática clínica. Assim como, aponta a necessidade de que sejam desenvolvidas outras investigações para compreender melhor os aspectos multidimensionais que envolvem a experiência do parto.
IIDoutora em Enfermagem. Docente do Departamento de Enfermagem e do PEN/UFSC. Santa Catarina, Brasil. E-mail: [email protected]
Foi realizada uma revisão integrativa com o objetivo de identificar a contribuição das pesquisas desenvolvidas, em âmbito nacional e internacional, sobre a percepção do parto normal e cesáreo pelas mulheres que os vivenciaram. A busca dos artigos ocorreu nas bases de dados MEDLINE, LILACS, BDENF, CINAHL e INDEXPSI, no período de 2000 a 2009, sendo selecionados e analisados 17 estudos. Os estudos apresentam percepções positivas e negativas das mulheres sobre os dois tipos de parto, tais como o protagonismo da mulher e a melhor recuperação no parto normal, a ausência de dor na cesárea, a insatisfação com a assistência recebida; assim como recomendações para a prática obstétrica e sugestão de novas pesquisas. Os resultados apontam aspectos assistenciais que podem contribuir para a satisfação das mulheres e a necessidade de outras investigações para compreender melhor a multidimensionalidade do processo de parto, seja normal ou cesáreo.
Antes de iniciarmos nossa discussão, é preciso nos afastarmos da maneira normativa e dogmática de entendermos a história intelectual, presente em muitos manuais escolares. Em tais livros, a palavra “liberalismo” é apresentada aos estudantes como uma espécie de entidade a-histórica, associada a predicados genéricos como “não intervenção do Estado na economia” ou “defender a propriedade privada”. O estudante, então, conclui que o liberalismo é uma espécie de doutrina, de forma que basta aderir ou rejeitar esses princípios gerais para ser ou liberal ou antiliberal.
A sua reflexão está presente nas nações capitalistas, representando a vertente oposta a ideologia socialista ou comunista.
Por outro lado, não omite que, às vezes, a cirurgia pode ser indicativa, essencial para o sucesso da finalização de uma trajetória de nove meses de espera. O capítulo 'Quando a cesárea é necessária' informa de forma honesta e sem o subterfúgio do linguajar técnico as ocasiões em que a cirurgia deve ser indicada, ao mesmo tempo em que aponta alguns dos artifícios adotados por maus profissionais para induzir a mulher a acreditar que a cirurgia se fez necessária (falta de dilatação, bacia muito estreita, bebê muito grande, gestante jovem demais (adolescente), gestante idosa demais...
Quando o indivíduo é livre para agir, se expressar, criticar, se reunir com seus pares, trabalhar e empreender a sociedade flui de forma dinâmica e criativa.
Do mesmo modo dos liberalismos econômico e social, o liberalismo político se sustenta em uma articulação que destaca o seu olhar para a liberdade do cidadão.
Uma filosofia política moderna, surgida no séc. XX, o social liberalismo se preocupa com a liberdade do ser humano. A ideia é que cada pessoa é responsável, por meio das suas escolhas, pela definição do seu próprio destino.
Entretanto, cabe ao economista britânico Adam Smith (1723 – 1790), tido como o pai do liberalismo econômico, a elaboração dos tópicos elencados como atributos da livre economia.
As representações das mulheres em relação à preferência da via de parto sofrem diversas influências, assim como suas possibilidades são limitadas por seus recursos. Durante a presente análise, foi possível observar diversos cenários: mulheres que gostariam de um parto vaginal e tiveram um parto violento; mulheres que, tamanha naturalização da relação assimétrica entre equipe e usuária, sequer sabiam que suas preferências poderiam ter sido consideradas no momento do parto; mulheres que puderam pagar, gostariam de um parto vaginal e não conseguiram; mulheres que puderam pagar e tiveram o parto que desejavam, seja ele qual for (cirúrgico ou natural); e mulheres que desejaram e conseguiram o atendimento que consideraram adequado e satisfatório.
Tendo em vista essas questões, podemos pensar em algumas “fases” do pensamento liberal. Merquior dividiu o liberalismo em quatro períodos: o liberalismo clássico, o liberalismo conservador, o liberalismo social e o renascimento do liberalismo.
Anorexia, Ansiedade, Bulimia, Depressão, Insônia, Pânico
Nos estudos com mulheres que tiveram parto normal e cesáreo, a vivência do protagonismo e maior satisfação com a cena do parto, foi expressa como preferência pelo parto normal.11,22,24 Uma experiência única e relevante, que as mulheres esperam vivenciar, num processo fisiológico, algo mais natural e saudável para si e seu bebê.21,24 Um momento emocionante, de crescimento pessoal, para a construção de uma nova identidade, o status de ser mãe,10-18 cercado de sentimentos positivos, descritos como de alegria, felicidade e realização.15-21
O relatório Unnecessary Cesarean Sections - Curing a National Epidemic, publicado pelo Public Citizen's Health Research Group (1994), também denunciava que, dos 3.159 hospitais para os quais havia dados disponíveis, a mais alta taxa de cesáreas encontrada era de 63,7%, seguida de outro hospital com taxa no valor de 57,1%. Referia, por outro lado, a satisfação de haver encontrado ao menos noventa hospitais notoriamente recomendáveis: esses apresentavam taxas de cesárea inferiores a 15% e taxas de parto normal após cesárea (PNAC) iguais ou superiores a 45%.
Os estudos analisados, independente da via de parto, enumeram algumas características da assistência, que podem contribuir para a conquista de maiores níveis de satisfação, quais sejam: a presença de um acompanhante; o suporte emocional; orientações no pré-natal; ter qualidade na relação entre os profissionais e as mulheres; o fornecimento de informações durante a assistência; maior participação das mulheres no controle decisório, para aumentar sua percepção de estar no controle; e uma assistência voltada à mulher e sua família, visando a humanização da atenção ao parto, que promova condições humanas e seguras ao nascimento de uma criança.
Essa é uma pergunta difícil. Alguns “liberais revisionistas”, para usarmos a expressão de Joseph Raz para descrevê-los, dizem que o princípio do liberalismo não é a liberdade individual. Ronald Dworkin, um desses “revisionistas”, disse que o princípio constitutivo do liberalismo é a igualdade. Outro deles, John Rawls, preferiu falar em liberdades, no plural, mas nem sequer incluiu a liberdade econômica dentre elas. Uma solução fácil, tão comum quanto estúpida, seria dizermos que autores como Dworkin e Rawls não são liberais, mas apenas capturam, indevidamente, a palavra para descrever suas respectivas teorias. A mim, isso parece mais a famosa falácia do falso escocês. Você propõe uma característica comum a todo escocês, digamos: “todo escocês usa kilt”. Alguém lhe aponta um escocês que nunca usou, não usa e não pretende usar kilt. Você responde: “bom, então, ele não é um escocês”. Simples. Estúpido.
A dor permanece como o item mais recordado na parturição. No entanto, quando comparada com a via de parto, as mulheres descreveram a dor do parto normal como presente em todo o momento, porém tolerável,11,21 e que permite o retorno às suas atividades normais mais cedo.11 Por outro lado, percebem que, no parto cesáreo, a dor está ausente, inicialmente, mas surge como consequência do procedimento,21 sendo mais persistente e incapacitante.11
O segundo tema do Decálogo Social Liberal é a livre expressão. O social liberalismo aponta que não há liberdade plena se houver “mordaças”. Além disso, o direito à expressão, é garantido no Brasil constitucionalmente.
A social-democracia é uma ideologia política que apoia intervenções econômicas e sociais do Estado para promover justiça social dentro de um sistema capitalista, e uma política envolvendo Estado de bem-estar social, sindicatos e regulação econômica, assim promovendo uma distribuição de renda mais igualitária e um ...
O Partido Liberal diferia do Partido Conservador quanto ao método ou ao modo de lidar com a realidade social. Os conservadores apostavam num poder central forte, enquanto os liberais defendiam a autonomia das províncias e valorizavam a representação nacional (deputados eleitos).
O liberalismo econômico ou liberalismo económico é uma ideologia baseada na organização da economia em linhas individualistas, rejeitando intervencionismo estatal, o que significa que o maior número possível de decisões econômicas são tomadas pelas empresas e indivíduos e não pelo Estado ou por organizações coletivas.
Entre as principais vantagens citadas estão:
Sobres os direitos naturais que o liberalismo propõe, temos que: Individualismo, limitação do poder governamental, propriedade privada, livre mercado, igualdade perante a lei.
Já John Locke, pensador iluminista e considerado o pai do liberalismo, escreve em O Segundo Tratado Sobre o Governo que os direitos naturais são os direitos à vida, liberdade e propriedade: um governo legítimo seria um que preservasse esses direitos.
Os direitos naturais do homem são: liberdade e igualdade (art. 1), propriedade, segurança e o direito de resistir à opressão (art. 2). Segundo a lei, o limite para o exercício da liberdade é que ele não deve ferir a liberdade de outra pessoa, além de não poder violar outras leis.
Ela define direitos "naturais e imprescritíveis" como a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão. A Declaração reconhece também a igualdade, especialmente perante a lei e a justiça. Por fim, ela reforça o princípio da separação entre os poderes.
Os direitos inalienáveis do homem são o direito à vida, o direito à liberdade, à segurança, à igualdade, à liberdade de expressão, de crença religiosa e à propriedade, entre outros.
1- Os direitos naturais do homem são: liberdade e igualdade (art. 1), propriedade, segurança e o direito de resistir à opressão (art. ... A igualdade é considerar todos iguais em direitos, ou seja, perante a lei. Portanto também iguais em deveres.
O direito natural, ou jusnaturalismo, supõe a existência de um direito universal, estabelecido pela natureza. Seu fundamento é o da lei natural, e não o da lei humana, que rege os acordos e contratos sociais.
Os Direitos Humanos são universais e naturais. ... Por isso são chamados de direitos naturais, porque dizem respeito à dignidade da natureza humana. São naturais, também, porque existem antes de qualquer lei, e não precisam estar especificados numa lei, para serem exigidos, reconhecidos, protegidos e promovidos.
É o conjunto de normas e direitos que já nascem incorporados ao homem, como o direito à vida. ... As principais características do Direito Natural são a estabilidade e imutabilidade. Ou seja, não sofre alterações ao longo da história e do desenvolvimento da sociedade, diferente das teorias do direito posterior.
A diferença entre direito natural e direito positivo é que o direito natural independe do Estado ou de leis. ... O direito positivo, por outro lado, depende de uma manifestação de vontade, seja da sociedade ou de autoridades.