A palavra tem origem no termo em latim “fallacia”, aquilo que engana ou ilude. Desta forma, falácia será algo enganoso. As falácias são construídas por raciocínios aparentemente corretos que levam à falsas conclusões. Este tipo de argumento está muito presente nos textos dissertativos.
Como identificar uma falácia e se defender dela?
Uma falacia é uma ideia errada que é passada como verdadeira,enganando assim outras pessoas. A filosofia de Aristóteles abordou a chamada "falacia normal" como uma sofisma,ou, um raciocinio errado que se tenta passar como verdadeiro,com o intuito de ludibriar as pessoas.
Sofisma significa um argumento que [parece] correto, mas que é enganoso, que leva ou induz ao erro. Na Bíblia temos uma menção dessa palavra em “2 Co 10. 4: Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas”.
Platão recomendava manter a vigilância para não confundir sofisma, o silogismo aparente, com os paralogismos que decorrem da ignorância, enquanto a sofística é vetor de má-fé. Aos sofistas não interessa esclarecer, apenas doutrinar e impor seus dogmas.
Os principais e mais conhecidos sofistas foram Protágoras de Abdera (c. 490 -421 a.C.), Górgias de Leontinos (c. 487 - 380 a.C.), Hípias de Élis, Licofron, Pródico que teria sido mestre de Sócrates e Trasímaco, Cálicles embora tenham existido muitos outros dos quais conhecemos pouco mais do que os nomes.
Protágoras