O que é Placa Bacteriana? Trata-se de uma película pegajosa e incolor, constituída de bactérias e restos alimentares que se forma sobre os dentes. É a principal causa de cárie e gengivite. Se não for removida diariamente, endurece e forma o tártaro.
Os biofilmes são formados pela deposição e adesão de microrganismos em uma superfície de contato, formando uma matriz de exopolissacarídeos onde iniciam seu crescimento.
Os biofilmes microbianos são comunidades de células aderidas a uma superfície e entre si e embebidas por uma matriz de substâncias extracelulares poliméricas. Estas substâncias poliméricas são produzidas pelos próprios microrganismos, com a finalidade de aumentar a sua chance de sobrevivência em um determinado meio.
Prevenção de Biofilmes é obtida com sucesso utilizando duas ferramentas:
Os biofilmes permitem o crescimento de bactérias de forma protegida e permitem a sobrevivência mesmo quando as condições não se mostram favoráveis. A troca de nutrientes é assim facilitada e por isso o crescimento torna-se mais propício. Para além disso apresentam uma maior tolerância a agentes antimicrobianos.
Biofilmes microbianos: conceito, estrutura e composição Biofilmes podem ser definidos como formas de existência microbiana espacial e metabolicamente estruturadas em comunidades embebidas nas matrizes de substâncias poliméricas extracelulares e aderidas a superfícies bióticas ou abióticas5.
Quando indesejavelmente instalados em uma planta industrial, os biofilmes contribuem para contaminação de muitas áreas de processo, pois representa fontes de liberação e disseminação de microrganismos que podem deteriorar produtos, causando prejuízos financeiros e retrabalho, situação esta que pode ser prevenida e/ou ...
O termo biofilme surgiu para descrever a forma de vida microbiana séssil, caracterizada pela adesão de microrganismos a suportes sólidos, com consequente produção de substâncias poliméricas extracelulares, constituindo uma rede gelatinosa que imobiliza e protege as células.
Biofilmes são uma espécie de película protetora para comunidades microbianas viverem aderidas em superfícies. Sim, os microrganismos também formam comunidades! Tratam-se de arcabouços tridimensionais nos quais as células ficam embebidas.
Escovar os dentes três vezes por dia Escovar os dentes é uma das maneiras mais eficientes de retirar o Biofilme – especialmente após as refeições, quando a região ainda está cheia de nutrientes para as bactérias bucais.
Um biofilme consiste em bactérias patogênicas que estão encapsuladas em uma camada de exopolissacarídeo e se comunicam através da secreção de moléculas de sinalização. As bactérias que vivem em um biofilme são refratárias às respostas do paciente e ao tratamento.
Como identificar os biofilmes. Para identificar a presença de biofilmes é necessário determinar as espécies existentes e quantificar o número de microrganismos presentes na superfície, a fim de determinar se há a formação de biofilme maduro ou somente adesão bacteriana.
Para remover a placa bacteriana, é recomendado usar fio dental e escovar os dentes todos os dias, além de utilizar enxaguante bucal, como Listerine ou Periogard, para limpar completamente a boca, removendo o máximo de bactérias.
Dentre as classes mais promissoras de moléculas propostas com atividade anti-biofilme destacam-se as saponinas, os rhamnolipideos, e alguns alcaloides naturais de plantas ou de animais.
Do ponto de vista da segurança alimentar e da degradação de alimentos, os biofilmes são importantes devido à sua formação em alimentos, utensílios e superfícies e à dificuldade encontrada em sua remoção.
As estruturas responsáveis pela adesão são as adesinas, que produzem interação molecular com tecidos adjacentes do hospedeiro, permitindo a formação de uma matriz extracelular conhecida como biofilme.
Dentre os principais fatores de virulência, presentes no estabelecimento da infecção no trato urinário, estão as adesinas (fímbria do tipo 1, fímbria P, fímbria S, adesinas Afa/Dr), que promovem a colonização e formação de biofilme15.
A virulência e a patogenicidade de fungos é influenciada por proteínas que auxiliam na interação com o hospedeiro, conferindo Page 2 um fenótipo mais patogênico, por permitir ao fungo aderir com maior facilidade aos tecidos do hospedeiro, invadir novos compartimentos, evadir-se da resposta imune, bem como outras ...
O biofilme dentário é constituído por microcolônias de células bacterianas distribuídas em uma matriz. Estão presentes no biofilme dentário: polissacarídeos, células epiteliais descamadas, leucócitos, enzimas, sais minerais, glicoproteínas salivares, proteínas, pigmentos e restos alimentares.
Adesinas são complexos protéicos que reconhecem e se ligam a receptores também protéicos na superfície da célula do hospedeiro. Os organismos que infectam o trato urinário, por exemplo, resistem à ação de lavagem pela urina por meio de forte adesão ao epitélio da bexiga via expressão de adesinas.
Podemos dizer que entre os fatores de virulência bacterianos estão as adesinas, as invasinas e os fatores que inibem as defesas do hospedeiro. Os fatores de virulência são necessários aos microrganismos patogênicos para invadir, colonizar, sobreviver, multiplicar no interior das células do hospedeiro e causar doença.
Invasão (intracelular, extracelular ou ambas) e multiplicação de micro-organismos bacterianos em um hospedeiro. Colonização + resposta do hospedeiro a esse agente. Primária ou oportunista. Condicão anormal, desordem de uma estrutura ou função, que afeta parte ou todo organismo, resultante de uma infecção bacteriana.
As endotoxinas são intracelulares, enquanto as exotoxinas conseguem atuar à distância. As endotoxina não são tão potentes e específicas quanto a maioria das exotoxinas. Endotoxina: toxina gerada no interior de células de microrganismos, mas incapaz de secretar para o meio externo.
Segundo esse dogma, o fluxo da informação genética segue o seguinte sentido: DNA → RNA→ PROTEÍNAS. Observa-se, portanto, que esse dogma demonstra todos os processos pelos quais os ácidos nucleicos podem passar. Temos o DNA, onde está contida a informação genética, que pode ser transcrito em moléculas de RNA.
Neste grupo encontramos as seguintes toxinas: toxina diftérica, toxina colérica, LT, Toxina de Shiga, toxina botulínica, toxina tetânica, toxina pertussis (coqueluche), adenilato ciclase invasiva (coqueluche) e exotoxina A (infecções pulmonares em pacientes com fibrose cística).