As síndromes do QT longo podem ser herdadas como mutações congênitas dos canais iônicos que carregam o potencial ação cardíaco, ou então adquiridos, como resultado de drogas que bloqueiam estes potenciais iônicos. Outras causas comuns das torsades de pointes incluem diarreia, hipomagnesemia e hipocalemia.
No ECG, o intervalo QT representa a repolarização dos potenciais de ação ventricular que é controlado por diversos canais iônicos – canais de sódio, cálcio e potássio – cujas alterações, tanto na perda de função (queda da corrente de potássio) ou ganho da função (aumento das correntes de sódio e cálcio), causados por ...
É uma doença genética caracterizada por um prolongamento anormal de uma medida do eletrocardiograma denominada intervalo QT. Ocorre por uma anormalidade nos canais de potássio ou sódio do coração e podem cursar com arritmias graves em indivíduos jovens e saudáveis.
Torsades de pointes é uma forma específica de TV polimórfica em pacientes com um intervalo QT longo. Se caracteriza por complexos QRS irregulares rápidos, que parecem estar se contorcer em torno da linha de base do eletrocardiograma (ECG).
É um segmento marcado do fim do COMPLEXO QRS ao fim da ONDA T. Representa o intervalo entre o fim da despolarização ventricular e o início da repolarização ventricular. É comparável à linha de base (intervalo PR) para verificar se o mesmo se encontra nivelado, ou seja, normal.
O complexo QRS é dito normal quando a duração for inferior a 120 ms e amplitude entre 5 e 20 mm nas derivações do plano frontal e entre 10 e 30 mm nas derivações precordiais, com orientação normal do eixo elétrico8,9. Os limites normais do eixo elétrico do coração no plano frontal situam-se entre -30º e +90º.
Designação dada, no eletrocardiograma, ao grupo de ondas que traduzem a atividade ventricular e que correspondem à despolarização da musculatura cardíaca.
A onda P mostra a contração dos átrios, enquanto o complexo QRS registra a contração dos ventrículos. Uma onda P normal é arredondada e suave, durando menos de 0,10 segundo (2,5 mm) e tem voltagem máxima de 0,25 mV.
Onda P - corresponde à despolarização atrial (contracção). Ondas do complexo QRS - correspondem à despolarização ventricular (contracção). Onda T - corresponde à repolarização ventricular (relaxamento). EFEITO DA DIRECÇÃO DA ONDA DE DESPOLARIZAÇÃO NAS DEFLECÇÕES DO E.C.G.
A onda T representa, no eletrocardiograma, a repolarização ventricular. Geralmente o registro é de uma deflexão arredondada e lenta, habitualmente com polaridade igual a do complexo QRS. Normalmente, a onda T é assimétrica, com ramo ascendente lento e descendente com maior inclinação.
A onda P representa a ativação dos átrios. Em seguida, a corrente elétrica flui para as câmaras inferiores do coração (ventrículos). O complexo QRS representa a ativação dos ventrículos. A seguir, os ventrículos precisam passar por uma alteração elétrica para se prepararem para o próximo batimento cardíaco.
Segmento que, no eletrocardiograma, fica compreendido entre o fim do complexo QRS e o começo da onda T. O segmento S T corresponde ao intervalo entre o fim da despolarização e o início da repolarização ventricular.
As derivações periféricas de um eletrocardiograma são classificadas em bipolares e unipolares aumentadas....Dessa maneira, podem ser do tipo:
Um laudo ecg alterado não representa necessariamente que o paciente tenha uma doença no coração. A alteração no eletrocardiograma pode ser decorrente de um exame mal feito, seja por falta de preparo adequado da pele do paciente dourante o exame, seja por posição errada dos eletrodos, até logicamente doenças graves.
Um eletrocardiograma normal apresenta as seguintes informações:
O ecocardiograma é um exame, realizado no Alta Diagnósticos, de ultrassonografia do coração que fornece imagens obtidas através do som. Através dessas imagens, o médico especialista pode analisar se o coração está batendo normalmente, e se o fluxo sanguíneo está adequado.
Como na maioria das vezes, como é um achado benigno no eletrocardiograma, a repolarização ventricular não vai manifestar nenhum sintoma específico. Quando ela indica realmente algum problema cardíaco, provavelmente o paciente vai apresentar sintomas do problema de coração que levou inclusive ao pedido de ECG.
As alterações da repolarização (primárias ou secundárias) são anormalidades do segmento ST e da onda T que acontecem por distúrbios na forma e/ou duração dos potenciais de ação na fase de repolarização.
Retorno à posição de repouso de uma membrana, de uma célula ou de uma fibra muscular. No caso das fibras musculares, a repolarização dá-se no momento em que termina a excitação. Em eletrocardiografia, a onda T indica o fim da repolarização dos ventrículos.
A repolarização precoce (RP) é definida como uma elevação côncava do segmento ST, acompanhada de alteração morfológica na porção final do complexo QRS e onda T simétrica e ampla, de mesma polaridade do QRS. É considerada um padrão variante do normal e ocorre em paciente sem cardiopatia estrutural.
O coração tem um gerador normal do ritmo, que é o Nó sinusal. O ritmo gerado no Nó sinusal é chamado de Ritmo sinusal e portanto, é o ritmo normal do coração.
Alterações na repolarização ventricular São alterações na onda T do eletrocardiograma e podem estar presentes no caso de hipertensão arterial, estenose da válvula aórtica ou na isquemia cardíaca.
Para isso, devemos avaliar a presença de onda Q patológica em uma determinada topografia. A onda Q patológica deve ter pelo menos 40ms de duração (1mm) e apresentar pelo menos 1/3 da amplitude do QRS, em 2 derivações vizinhas.