Esse movimento surgiu no século XVIII na Europa, durante a revolução industrial, e logo se espalhou por diversos países como: França, Alemanha, Inglaterra, Brasil e Portugal. Ele durou até meados do século XIX, quando começa o realismo.
Graduado em Letras pela Universidade Estadual de Maringá. É professor assistente em colégio de ensino médio. Nas horas livres, dedica-se à família, aos amigos, à sétima arte e à leitura.
Decorrida entre 1853 e 1869, a segunda geração do Romantismo no Brasil ficou conhecida como a geração do mal do século, marcada pelo pessimismo e pelo sofrimento decorrentes da tuberculose. Ficou também conhecida como a geração ultrarromântica, por acentuar os ideais românticos de sentimentalismo, ou a geração byroniana, por se inspirar no escritor britânico Lord Byron.
Se a primeira geração tinha um caráter nacionalista e a segunda, um enfoque no individualismo, a terceira é conhecida pelo engajamento político e social – além de o amor ser concretizado, não apenas idealizado. Há a preocupação com a figura do negro e a consequente necessidade de uma política abolicionista. Em termos estéticos, a hipérbole e a criação de imagens vívidas são as características primordiais. Castro Alves e Joaquim de Sousa Andrade são os nomes principais dessa vertente.
É notório na literatura romântica do país a presença de elementos mais brasileiros, com características do povo, da cultura e de uma linguagem regionalista.
O primeiro escritor escocês a rebelar-se contra a poesia clássica foi Allan Ramsay quando, em 1724, publica uma antologia de velhos poemas escoceses: “The Evergreen”, seguida de outra coletânea, “The Teatable Miscellany”, também de velhas canções e, já com base no sentimento da natureza, publica, em 1725, “The Gentle”. Este exemplo não ficou sem eco, pois surgiram vários escritores escoceses e ingleses envoltos pela “escola do sentimento” contra a “escola da razão” e é importante citar os nomes de: James Thomson (1700-1748), autor de “The Seasons” (1726-1730); Edward Young (1683-1745), autor de “The Complaint, or Night Thoughts on Life”, “Death and Immortality” (1742-1745), dando início à poesia funérea; outro nome importante é o de Samuel Richardson (1689-1761), que é considerado o precursor do romance, juntamente com Pamela (1740-1741), Clarrisa Harlowe (1747-1748) e Sir Charles Grandison (1753-1754).
O romantismo chegou no Brasil em 1836, após a recém-independência do país. Os autores brasileiros buscavam, através dos romances, encontrar a identidade nacional, após a saída dos colonizadores.
Contrário ao objetivismo e as tradições clássicas de perfeição, ele apresenta uma visão de mundo centrada no ser humano com destaque para as sensações humanas e a liberdade de pensamento.
Houve outros grandes nomes na literatura romântica na Europa, como Henri-Marie Beyle e Alfred de Musset, na França; Giacomo Leopardi e Alessandro Manzoni, na Itália; e Percy Bysshe Shelley, Samuel Taylor Coleridge e William Wordsworth, na Inglaterra.
Considerando que o romantismo buscava um afastamento dos valores de urbanização, progresso e racionalidade, a maioria das suas características são oposições diretas a esses padrões.
No Brasil, a primeira manifestação do Romantismo ocorreu na primeira metade do século XIX, com a publicação da obra Suspiros Poéticos e Saudades de Gonçalves de Magalhães, em 1836.
Apesar de suas particularidades em cada país que ocorreu, é possível elencar as principais características que perpassam o Romantismo como corrente literária. As principais são:
Para os românticos, a natureza consistia em uma força incontrolável e transcendental que, apesar de estar relacionada, era distinta dos elementos físicos como árvores, folhas, etc.
Essa transformação ultrapassou o campo artístico e impactou a filosofia e a cultura ocidental. Esses aspectos passaram a aceitar a emoção e os sentidos como uma forma válida de experimentar a vida.
O romance, contudo, já era utilizado no Império Romano, cuja palavra romano era aplicada para designar as línguas usadas pelos povos sob o seu domínio. Tais idiomas eram, na verdade, uma forma popular do latim.
Devido à ênfase na imaginação, os artistas davam muita importância à intuição, ao instinto e à emoção. Por serem muito pessoais e subjetivos, esses sentimentos reforçaram a noção de individualismo, que marcou o movimento.
No Brasil, duas publicações são consideradas o marco inicial do Romantismo literário. Ambas foram lançadas em Paris, por Gonçalves de Magalhães, no ano de 1836: a "Revista Niterói" e o livro de poesias "Suspiros poéticos e saudades".
Considerando que o romantismo representava uma fuga dos valores da época, os pensadores e artistas românticos frequentemente recorriam à imaginação na produção das suas obras.
O início do romantismo em Portugal, em 1825, é marcado com a transição do movimento do arcadismo para o período romântico. Com a volta de D. João VI para o país, o romantismo se inicia com um forte apelo nacionalista, descrito nas obras literárias, retratando figuras políticas como heróis nacionais.
Diferente da primeira fase, focada na busca de uma identidade nacional, a segunda geração romântica, chamada de ultrarromântica ou de mal do século, foi marcada pelo egocentrismo e o negativismo.