A tomografia computorizada (TC) ou TAC da coluna é um exame que serve para auxiliar o médico no diagnóstico de inúmeras patologias (doenças), nomeadamente hérnias discais (de disco), espondilose (artrose na coluna), estenose vertebral (aperto na coluna) espondilolistese (deslizamentos vertebrais), entre outras. Veja mais informação em indicações da TC da coluna.
O exame é realizado por um Técnico de Radiologia. O doente deve manter-se imóvel (sem se mexer), dado que qualquer movimento provocará alterações na imagem médica, tal como acontece em fotografia (quando a fotografia fica “tremida” quando tiramos uma foto em movimento). Caso se sinta incomodado de alguma forma, o doente poderá pedir a suspensão do exame via intercomunicador.
A duração média de uma TC da coluna é de 5 minutos. No caso de existir necessidade de administrar contraste, o tempo de execução total é naturalmente superior. Veja mais informação em contrastes na TC da coluna.
Em alguns casos, se faz necessário o uso de contraste que tem como objetivo diferenciar tecidos e órgãos, facilitando a visualização e diagnóstico. O contraste é utilizado principalmente endovenosa e ocasionalmente por via oral.
A gravidez constitui uma contra-indicação no que diz respeito à realização de exames imagiológicos que empreguem radiação ionizante, pelo que a mulher grávida não deverá ser sujeita a TC. Todavia, em função do contexto clínico, poderá estar recomendada a realização de TC (por exemplo em casos de traumatismos emergentes e sem acesso a RM).
A avaliação inicial sem contraste poderá ser complementada pela tomografia computorizada com contraste (TC da coluna com contraste) na qual é avaliado o comportamento vascular das estruturas em estudo. Ou seja, a TC da coluna não precisa de usar contraste em muitas situações, estando o seu uso confinado aos casos em que se torna importante ampliar o contraste entre as estruturas com diferentes fluxos sanguíneos, revelando estruturas hipervascularizadas como é o caso dos tumores e das inflamações.
Os produtos de contraste iodados na TC são aplicados por via endovenosa (EV), devendo existir uma avaliação médica prévia à sua administração. O uso de contrastes pode apresentar riscos aumentados em alguns doentes. A deterioração da função renal e reações alérgicas são alguns dos efeitos secundários ou colaterais conhecidos, pelo que o uso de produtos de contraste iodados não é aconselhado em doentes com insuficiência renal grave e com história de reação anafilática (alergia) prévia.
Para os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a TC da coluna é comparticipada pelo estado. O utente apenas terá de suportar o valor da taxa moderadora, caso não esteja isento do seu pagamento. O valor da taxa moderadora é ajustado em portaria governativa e por norma ascende entre uma a poucas dezenas de euros. No caso dos pacientes isentos (por exemplo doentes com incapacidade económica, doentes oncológicos, doentes internados, etc.) o exame é gratuito. De modo análogo, para os beneficiários da ADSE e de outros subsistemas, o utente apenas terá de suportar o valor da taxa moderadora. No caso dos seguros de saúde, o preço é determinado pelas condições associadas ao seu plano de seguro.
A TC da coluna é um exame extremamente útil como meio complementar de diagnóstico e terapêutica (MCDT) na avaliação dos seguintes sinais e sintomas:
É um método de diagnóstico por imagem que utiliza raios X para captar imagens detalhadas de ossos, órgãos, pulmões e outras estruturas do corpo. Uma vez registradas, essas imagens são processadas para formar uma composição em múltiplos planos e tridimensionais do que se quer analisar.
No entanto, o doente deverá encontrar-se em jejum, nunca inferior a 4 horas, nos casos de administração de contraste (TC da coluna com contraste). Nos casos em que é necessário administrar contraste, o utente deverá ser informado antecipadamente pelo Serviço de Radiologia onde irá realizar o exame.
Os resultados do exame serão conhecidos apenas depois da validação do relatório final por parte do Médico Neurorradiologista. O estudo TC será considerado normal se as estruturas analisadas estiverem isentas de alterações relevantes ou suspeitas. Caso contrário, o Neurorradiologista relatará o que observa nas imagens, devendo estes achados imagiológicos serem relacionados com outros exames e história clínica do doente.
A coluna vertebral é constituída por uma sequência de vértebras (ossos da coluna). O conjunto das vértebras que formam a coluna vertebral é dividido em quatro áreas. Iniciando pelo segmento mais superior da coluna (“região do pescoço”), deparamo-nos com a coluna cervical, constituída por sete vértebras – C1 a C7); a coluna dorsal ou torácica com doze vértebras (T1 a T12); a coluna lombar com cinco vértebras (L1 a L5); por fim, a coluna lombossagrada (ou lombo sacra) no segmento mais inferior da coluna (região do sacro, cóccix) com quatro ou cinco vértebras fundidas (S1 a S5). Veja fotos.
Apesar de pouco frequente, o efeito secundário mais indesejável é o choque anafilático. Felizmente trata-se de uma complicação rara, que pode ser acautelada através de medicação profilática orientada e para a qual existe tratamento apropriado em meio hospitalar.
Antes de iniciar o exame, é solicitado ao doente que substitua a sua roupa por uma bata e que retire todos os objetos metálicos de que se faz acompanhar, nomeadamente, o relógio, brincos, pulseiras, etc.. De seguida, o doente é colocado em decúbito dorsal (“barriga para cima”) na mesa que correrá para o interior do aparelho de TC de modo a permitir a aquisição das imagens.
Antigamente, devido à tecnologia empregue o exame possuía a designação de “Tomografia Axial da Coluna (TAC) da coluna”. Com o passar dos anos a tecnologia helicoidal veio dar lugar à axial, caindo o uso da palavra “axial” e passando o exame simplesmente a designar-se por “Tomografia Computorizada (TC) da coluna”. Contudo, a designação “TAC da coluna” ainda é frequentemente usada por médicos e doentes. Ou seja, em termos práticos, as designações “TC da coluna” e “TAC da coluna” referem-se ao mesmo exame.
Desta forma, os exames de TC da coluna vertebral podem recair simplesmente sobre uma determinada região (cervical, dorsal, lombar, lombo sacra), sobre mais que uma região ou, então, de uma forma mais completa, abarcando de uma forma total a coluna vertebral (são avaliados todos os segmentos da coluna).
O técnico adquire e arquiva as imagens, habitualmente, num formato internacional designado por DICOM. A sequência das imagens são guardadas em sistemas de arquivo médicos, designados por PACS.
O paciente é posicionado em uma maca deitado que se desloca pela abertura do equipamento circular. Esse equipamento gira em volta do paciente registrando as imagens da região desejada. O técnico que realiza o procedimento dá orientações ao paciente sobre o que fazer antes, durante e depois do registro da imagem.
A TC da coluna é um exame muito importante no diagnóstico e avaliação da resposta aos tratamentos instituídos em diferenciadas patologias (ou doenças). O exame possui indicação, entre outras, no estudo das seguintes patologias:
A Diagmed trabalha com a tecnologia Multislice, também conhecida como multidetectores. Operamos com equipamentos de 64 e 128 Canais, permitindo importante redução do tempo do exame, além de maior definição das imagens adquiridas. A velocidade na aquisição de imagens trouxe novas aplicações ao estudo, possibilitando explorar áreas até então estudadas por outras tecnologias. Após processamento das imagens, é possível uma avaliação não apenas anatômica, mas também funcional do órgão.
O exame pode, por regra, ser executado por qualquer pessoa de qualquer idade e sexo de uma forma célere. O exame é indolor (o paciente não experimenta qualquer tipo de dor).
10x de R$ 38,20.
A tomografia da coluna tem a finalidade de examinar ossos, articulações e tecidos moles da coluna lombar. Com o exame, é possível identificar a presença de tumores, ferimentos, infecções, hérnia e outras complicações. É necessário que o paciente relate na clínica que irá realizar o exame se possui alguma doença renal.
Os aparelhos de tomografia computadorizada mais modernos captam imagens detalhadas que reconstroem tridimensionalmente partes do corpo e dão aos médicos uma visão fiel do esqueleto, dos pulmões e das vias aéreas, além de outros órgãos internos.
A tomografia de crânio é um procedimento não invasivo, que permite o médico avaliar imagens do cérebro, ossos da face e mandíbula. Desta forma, é possível obter um diagnóstico de diversas doenças e melhor entendimento sobre o tratamento mais indicado para cada caso.
Ultrassom é o exame que utiliza ondas sonoras de altíssima frequência para obter imagens do interior do corpo. Ele difere do raio-X, da tomografia e da ressonância por ser seguro para embriões e fetos; por isso, um de seus principais usos é o acompanhamento da gestação.
Visualizar alguma região do corpo com mais precisão. A tomografia segue um conceito similar ao da ultrassonografia. Entretanto, o exame de imagem utiliza o raio-X para coletar imagens para serem processadas pelo computador. As imagens podem ser tanto de ossos do corpo quanto de órgãos e tecidos.
A ressonância magnética é útil para delinear um tumor ósseo. Esta técnica é particularmente útil para visualizar o cérebro e a medula espinhal. A cintilografia óssea é uma forma de diagnóstico por imagem que avalia funcionalmente os órgãos e não apenas sua morfologia.
O mais comum é que seja solicitado a tomografia para avaliação de casos mais simples. Já a ressonância é importante para diagnósticos mais complexos, uma vez que ela faz uma investigação mais detalhada.
Embora ambos os exames possam utilizar o contraste, uma diferença entre tomografia e ressonância é a natureza das substâncias que são empregadas com mais frequência. Na tomografia, o mais comum é utilizar o contraste iodado (com iodo), enquanto na ressonância se dá preferência para contrastes à base de gadolínio.
O aparelho de ressonância magnética é o mais caro do mercado e poucas clínicas ou hospitais conseguem investir num serviço com esse tipo de exame.
A RM capta imagens tridimensionais do corpo. A precisão da ressonância magnética ajuda a avaliar lesões e anormalidades. Estruturas encefálicas, órgãos abdominopélvicos e sistema musculoesquelético são melhor avaliados em uma RM. A ultrassonografia ou ultrassom é outro exame por imagem que não usa radiação ionizante.
10 Sinais de Alerta da Doença de Alzheimer
De acordo com a equipe, o exame de sangue é capaz de indicar o acúmulo da proteína beta-amiloide no cérebro — um dos principais indicativos da doença —, além de ponderar outros dois fatores de riscos: a idade (quanto mais velha a pessoa é, maiores são os riscos de desenvolver Alzheimer) e a presença do gene ...
Os primeiros sintomas são aumento do esquecimento ou confusão leve que podem ser os únicos sintomas da doença de Alzheimer que você percebe. Mas ao longo do tempo, a doença rouba mais de sua memória, especialmente as memórias recentes. A taxa em que os sintomas pioram varia de pessoa para pessoa.
Dificuldade para realizar cálculos ou soletrar palavras; Incontinência urinária e fecal; Ter dificuldade para se lembrar de atividades que realizava frequentemente, como cozinhar ou costurar. Dificuldade para atividades básicas diárias, como tomar banho, ir ao banheiro e falar ao telefone.
O que causa e como tratar a perda de memória. Existem diversas causas para a perda de memória, sendo que a principal é a ansiedade, mas também pode estar associada a diversas condições como a depressão, alterações do sono, uso de remédios, hipotireoidismo, infecções ou doenças neurológicas, como doença de Alzheimer.