A microcirurgia de laringe é feita com anestesia geral ou sedação (no caso de exames). Na maioria das vezes, os pacientes permanecem internados após a cirurgia e são liberados no dia seguinte. O procedimento é feito por via oral, através de um laringoscópio. No entanto, alguns casos requerem a cirurgia externa.
A hipofaringe é a parte da faringe localizada atrás da laringe. A hipofaringe é a entrada para o esôfago. Os alimentos ingeridos passam através da hipofaringe e do esófago até alcançar o estômago. A estrutura da hipofaringe garante que os alimentos passem para o sistema digestivo e não cheguem à via aérea.
Os tumores de pequenas proporções que se desenvolvem na laringe e que não causam o comprometimento total desse órgão podem ser tratados por meio da laringectomia parcial. O intuito é remover esse tumor preservando ao máximo as estruturas da laringe e suas funções.
Na cordectomia o cirurgião retira toda ou região das cordas vocais. Esta técnica pode ser usada para tratar tumores glóticos pequenos ou superficiais. O efeito deste procedimento na fala depende do quanto foi removido das cordas vocais.
O valor do procedimento varia conforme a região. De acordo com o otorrinolaringologista Thiago Zago, na cidade de Mogi Guaçu, em São Paulo, onde foram realizadas as cirurgias de Verônica e Valéria, o preço varia entre R$ 5 mil e 10 mil.
Todos os pacientes com rouquidão devem ser avaliados por um especialista e fazer exame de cordas vocais. O tratamento dos calos vocais é feito sempre com fonoterapia, que na maioria dos casos resolve o problema. Dependendo da gravidade do caso, é necessário fazer uma cirurgia para retirada dos calos.
Veja o que você pode fazer para conviver bem com essa inflamação:
A laringite tem várias causas, sendo as principais a alergia, infecções, o fumo, refluxo gastroesofágico ou uso excessivo da voz. A inflamação da laringe e das cordas vocais pode ser manifestar sob a forma de laringite aguda ou laringite crônica.
O granuloma vocal é uma lesão benigna secundária ao processo de cicatrização de um trauma na região posterior da prega vocal. Os fatores traumáticos são intubação orotraqueal e tensão muscular exagerada para falar. Fatores associados são tabagismo, refluxo faringolaríngeo e etilismo.
Nódulos, pólipos, granulomas e papilomas das cordas vocais, são crescimentos não cancerosos (benignos) que causam rouquidão e uma voz sussurrada. Os pólipos das cordas vocais geralmente são resultantes de uma lesão aguda (como de um grito no futebol) e ocorrem habitualmente apenas em uma das cordas vocais.
Os cistos são pequenas lesões esféricas presentes no interior da prega vocal, podem ser congênitos ou adquiridos, secundários a trauma por abuso vocal. O cisto pode interferir na vibração vocal deixando a voz rouca, grave e diplofônica (sensação de dois diferentes sons).
A paralisia das cordas vocais é a incapacidade de mover os músculos que controlam as pregas vocais. O problema pode ocorrer por conta de doenças cerebrais (tumores e AVC) ou lesões nos nervos, causadas por tumores na laringe, lesões de pescoço, procedimentos cirúrgicos para remoção da tireoide e cirurgia na coluna.
VOZ BITONAL: caracterizada por dois diferentes sons, com frequencia , intensidade e qualidade vocal diversas. Desnivelamento das pregas vocais no plano horizontal, ou de diferença de tensão, massa ou tamanho.