A fístula dental corresponde a pequenas bolhas que podem surgir na boca devido à tentativa do organismo em solucionar uma infecção. Assim, a presença de fístulas dentais indica que o organismo não foi capaz de eliminar a infecção, levando à formação de pequenas bolinhas de pus na gengiva ou no interior da boca.
Primeiramente, é preciso identificar se não há presença de abscesso dentário associado à fístula odontogênica, porque um tratamento de canal nesse dente com infecção pode ser necessário.
Provavelmente, será agendado um exame de acompanhamento após uma ou duas semanas para que o dentista possa verificar a evolução da cicatrização. Se for necessário, um novo tratamento odontológico será planejado.
Em alguns casos, quando há comprometimento de alguma parte do dente, o médico pode optar pela realização do tratamento de canal e uso de antibióticos. Esse tipo de tratamento normalmente é indicado quando a infecção é muito extensa e chega a provocar morte do tecido dentário, o que pode favorecer o espalhamento do microrganismo causador da infecção pela corrente sanguínea. Saiba mais sobre o tratamento de canal.
Em condições normais, quando há infecção na boca, o organismo busca alternativas para combater a infecção, podendo passar despercebida. No entanto, quando os mecanismos de defesa falham, o pus não consegue ser liberado e fica evidenciado em forma de fístula, que pode aparecer no interior da boca ou na gengiva, por exemplo.
Outro sintoma frequente é o mau hálito, causado pelas bactérias presentes no abscesso. Além disso, é possível que a pessoa sinta um gosto desagradável na boca, devido à presença de pus.
Uma das maneiras de identificar a presença de uma fístula dental é observar o aparecimento de uma pequena lesão na gengiva próxima ao dente infectado. Essa lesão costuma se parecer com a saída de um pequeno ponto de pus. Além disso, é comum que a região ao redor da fístula esteja inflamada e dolorida.
Sendo assim, a visita ao dentista é primordial. E mais importante ainda é tornar essas consultas rotineiras. Mesmo resolvendo o problema, é preciso que vire hábito ir ao dentista.
Ainda, é bom lembrar que a causa base da fístula deve ser tratada, não só visando a saúde bucal, mas a manutenção da saúde geral do paciente. É importante explicar para o paciente que uma infecção nessas regiões pode deteriorar importantes estruturas dentárias. Além disso, qualquer foco infeccioso no organismo deve ser tratado, evitando que ocorra a entrada de microrganismos na corrente sanguínea, o que pode levar a casos mais complexos como endocardite bacteriana, por exemplo.
No caso da fístula, a inflamação se apresenta com edema, que surge devido à liberação e acúmulo de líquidos desse processo. Dessa maneira, a fístula não é perigosa, sendo apenas uma manifestação natural do organismo.
Entretanto, quando isso não acontece, acontece a fístula dental, que é um sinal de que o organismo não foi capaz de eliminar a infecção. Assim, surge pequenas bolinhas de pus na gengiva ou no interior da boca.
Assim, apesar de na maioria das vezes as fístulas estarem relacionadas com a presença de cárie ou tártaro, o dentista pode indicar a realização de uma radiografia da boca com o objetivo de verificar o envolvimento dos dentes e, assim, a extensão da infecção.
Qualquer problema que surja em nosso universo bucal causa um incômodo danado. Muitas vezes dói, outras vezes dificulta a fala ou a alimentação. Uma dessas complicações é a fístula. Muito semelhante à afta, é um sinal clínico de que na região de seu aparecimento existe infecção em atividade. “O aparecimento de uma fístula, geralmente, têm os dentes e/ou raízes da região como agentes causadores", explica o dentista Miguel Monteiro.
Entretanto, esse sinal, por vezes, pode ser confundido, internamente com aftas, e externamente, como espinhas, não recebendo o tratamento adequado, podendo resultar em complicações.
Além de tudo isso, a fístula dental também pode variar de dor, tamanho, e intensidade. Então apenas um especialista conseguirá fazer o diagnóstico correto e indicar o melhor tratamento.
Apesar de não causar sintomas, a causa da fístula precisa ser identificada pelo dentista para que seja indicado o melhor tratamento e, assim, possam ser evitadas complicações. Além disso, é fundamental que seja a higienização da boca seja feita de maneira adequada, com uso de fio dental, enxaguante bucal e escovação pelo menos 3 vezes ao dia.
O profissional relata que a fístula odontológica não é uma doença oral, como a cárie ou a periodontite, mas sim um sinal de infecção ocorrido pela evolução destes e outros problemas bucais. "Fístula é uma forma de defesa do organismo na sua luta contra as infecções. Onde existe fístula na região há certamente infecção".
Então, não deixe de fazer as consultas rotineiras no consultório odontológico, agende uma avalição agora e garanta mais saúde o seu sorriso.
Ao perceber um caroço parecido com uma espinha em tecidos moles ou duros da boca, seja ele dolorido ou não, uma pessoa provavelmente procurará um dentista para ser examinada. Durante o exame, serão realizadas radiografias da área afetada e a infecção provavelmente aparecerá nas imagens, ou o dentista localizará a fístula odontogênica no exame intra e extrabucal. A infecção pode se manifestar no paciente como um caroço preenchido com uma secreção esbranquiçada chamada pus, que pode se misturar com sangue ao pressionar a área.
Antes que as fístulas surjam é importante prevenir as doenças causadoras do problema. Para isso, basta realizar cuidados simples, como uma boa higiene bucal com escovação, fio dental e enxaguante após todas as refeições, além das visitas regulares ao dentista. Desta forma, seus dentes e gengivas ficarão sempre saudáveis e longe de todas essas complicações infecciosas.
Basicamente, para realiza-lo, basta colocar meia colher (de chá) de sal em um recipiente com aproximadamente 230 ml de água. Enxaguar a boca esse líquido auxilia a drenar o pus, diminuindo e aliviando a pressão.