O Direito Humanitário nasceu em meados do século dezenove, numa circunstância histórica em que prevalecia na Europa continental uma concepção de direito esvaziada de compromissos com a ética.
Na resolução de conflitos, o Direito da Guerra tornou-se um conjunto de normas internacionais, que se originaram em convenções ou em costumes, destinados a serem aplicados em combates armados, internacionais ou internos, que limitam, por razões humanitárias, o direito das partes em guerra de escolher livremente os ...
Convenção de Genebra
O Protocolo de Genebra de 1925 tinha como contexto a recuperação econômica e a adequação da legislação internacional sobre a guerra no contexto pós-Primeira Guerra Mundial.
A primeira Convenção de Genebra foi uma iniciativa de Henri Dunant, um suíço. Em 1863, ele organizou, com um grupo de pessoas, uma convenção não oficial para "estudar os meios de combater a insuficiência do serviço sanitário nos exércitos em campanha". Esta convenção foi o marco da criação da Cruz vermelha.
Em 17 de junho de 1925, o Protocolo de Genebra ensaiou uma tentativa de proibir o uso de armas químicas, como gases asfixiantes, tóxicos ou similares, em guerras. Contudo, o documento não proibia a fabricação, o armazenamento e a transferência dos gases químicos.
O Protocolo para a Proibição do uso em uma Guerra de Asfixiantes, Venenos ou outros Gases, e de Métodos Bacteriológicos geralmente chamado de Protocolo de Genebra foi um tratado proibindo o uso de armas químicas e bacteriológicas.
Top 10 armas de destruição em massa mais perigosas
A bomba atômica, ou bomba nuclear, é uma arma de explosão com um grande poder de destruição, em virtude da grande quantidade de energia que ela libera.
Na Segunda Guerra Mundial, por exemplo, os nazistas usaram o Zyklon B e o gás cianídrico no extermínio de judeus.
Arma química (CW) é um dispositivo que utiliza produtos químicos formulados para causar a morte ou lesões em seres humanos. Que podem ser classificados como armas de destruição em massa embora estão separados de armas biológicas (doenças), armas nucleares e radiológicas (que usam o decaimento radioativo de elementos).
Alguns exemplos de armas biológicas utilizadas e supostamente manipuladas durante a história e as conhecidas nos dias atuais são: Bacillus anthracis que causa a doença denominada carbúnculo; Clostridium botulinum, bacilo encontrado na água ou nos alimentos; Orthopoxvirus, vírus da varíola; Ébola, febre infecciosa ...
9 perigos biológicos que podem ser usados como armas letais
A guerra biológica é o uso de agentes microbiológicos como armas. Essa utilização é contrária às leis internacionais e, na verdade, raramente ocorreu durante guerras formais na história moderna, apesar dos preparos extensos e armazenamento de agentes biológicos realizado durante o século XX.
Considerada a mais temidas das armas, a biológica tem efeitos devastadores e desconhecidos pela maioria dos médicos. São vírus e bactérias transformados geneticamente em laboratórios para se tornarem resistentes aos tratamentos. Podem matar ou incapacitar um inimigo, ou animais e plantas de uma nação adversária.
O Antraz é uma doença grave causada pela bactéria Bacillus anthracis, que pode causar infecção quando as pessoas entram em contato direto com objetos ou animais contaminados pela bactéria, quando ingerem carnes de animais contaminadas ou quando inalam esporos dessa bactéria presentes no ambiente.
O antraz, também chamado de carbúnculo, é uma doença infecciosa de grande letalidade causada por um bacilo gram-positivo chamado de Bacillus anthracis, que é capaz de formar esporos que vivem até 200 anos.
É conceituado como sendo a liberação intencional de produtos químicos ou agentes infecciosos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Esses agentes causadores de infecções são liberados no ar ou, principalmente, através da contaminação de centrais de abastecimento de água.
Em 1984, uma seita, no Oregon (Estados Unidos), utilizou Salmonella typhimurium para contaminar bufês de salada, provocando gastroenterite em aproximadamente 751 pessoas13.