Os limites divergentes ocorrem nas cadeias meso-oceânicas onde tensões tradicionais afastam uma placa litosférica da outra, predominantemente por falhamento normal, com a intrusão de magma derivado da astenosfera entre elas, que se transforma em nova crosta oceânica ao consolidar-se.
Limites divergentes: são aqueles em que ambas placas estão indo em direções opostas; limites convergentes: ambas placas estão indo na direção uma da outra, formando montanhas, pois a placa mais densa afunda no magma e a menos densa sobe.
Essas peças, as placas tectônticas, se movem pelo planeta a velocidades de alguns centímetros por ano. De vez em quando, eles se juntam e se combinam em um supercontinente, que permanece junto por algumas centenas de milhões de anos.
As placas tectônicas, que formam a superfície da Terra e sobre as quais estão os continentes e oceanos, se movem em média 10 centímetros por ano. “Para ter uma ideia, é a mesma velocidade com que nossas unhas crescem”, afirma o geólogo Felipe Antonio Toledo, do Instituto Oceanográfico da USP.
Os supercontinentes. Os supercontinentes se formam quando os continentes se juntam: um processo que acontece em ciclos que duram várias centenas de milhões de anos. Os atuais continentes do planeta Terra estão em rota de colisão para no futuro distante, cerca de 250 milhões de anos, formarem um novo supercontinente.
Há aproximadamente 200 milhões de anos, os continentes não tinham a configuração atual, existia somente uma massa continental contínua denominada de pangeia. No início do século XX, o meteorologista alemão Alfred Wegener levantou uma hipótese que criou uma grande polêmica entre a classe científica da época.
No hemisfério sul, há cerca de 250 milhões de anos, no período chamado Jurássico, as correntes de convecção dividiram em pedaços o megacontinente Gondwana. Elas fraturaram a crosta terrestre e separaram a América do Sul, África, Austrália, Antártica e Índia.