O excesso de corpos cetônicos é excretado na urina sob a forma de sais de sódio, provocando acidose sanguínea, desidratação, podendo resultar em coma e morte.
Cetonas na urina são um sinal de que o corpo está a utilizar gordura para a ter energia em vez de usar a glicose. Isto pode ser porque não está há insulina disponível suficiente para levar a glicose a partir da corrente sanguínea para as células a ser usada para produzir energia.
Significado de cetônico Relativo às cetonas; que tem a função cetona.
Corpos cetônicos são produtos da transformação de lipídios em glicose, apresentam grupo funcional cetona, são sintetizados na matriz mitocondrial dos hepatócitos (fígado) a partir de um excesso acetil-coA causado pelo excesso de lipólise causado por uma baixa glicemia, ou seja, jejum prolongado que aumenta a lipólise.
No cérebro são fonte vital de energia durante um jejum de pelo menos 24 horas. Ao contrário do que o nome "corpos" pode sugerir, eles são componentes solúveis, não partículas. São três os corpos cetônicos: acetoacetato.
Os corpos cetônicos, produtos do metabolismo dos ácidos graxos, são o beta-hidroxibutirato, o acetoacetato e a acetona.
A melatonina, hormônio produzido pela glândula pineal, situada no centro do cérebro, é conhecida há tempos por seu papel na regulação do sono. Agora, surgem evidências de que ela também exerce uma ação fundamental no controle da fome, no acúmulo de gorduras e no consumo de energia.
Os corpos cetônicos são moléculas usadas como fonte de energia preferencial por alguns tecidos como exemplo o tecido muscular e de forma secundária por outros como o tecido nervoso na baixa de glicose por exemplo.
Para entrar em cetose é necessário não ultrapassar os 20 gramas de carbos líquidos por dia. Embora a cetose ajude muito a emagrecer, não é obrigatório estar em cetose para perder peso. Em média se entra em cetose após 2-3 dias de alimentação com no máximo 20 gramas de carbos líquidos/dia.
O fígado é o principal órgão responsável pela síntese de ácidos graxos, embora o tecido adiposo também contribua com parte dos ácidos graxos produzidos em humanos.
A acetona, dificilmente oxidada e volátil é eliminada pela urina (cetonúria) e expelida pela boca, conferindo um odor característico, bastante similar ao de frutas envelhecidas, denominado hálito cetônico.
Fonte: www.todaperfeita.com.br Entre as diversas alterações sofridas pelo organismo durante o jejum estão: redução acentuada da gordura corpórea, aumento dos ácidos graxos e da glicose circulantes no sangue, perda de massa muscular, diminuição do número de células de defesa imunológica, bem como redução da quantidade ...
Para mobilizar lípides estocados no tecido adiposo existe a enzima lipase hormônio-sensível, assim chamada porque é regulada por dois hormônios: as catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) que a ativam; e a insulina, que a inibe.
Quando a concentração de glicose plasmática (glicemia) diminui, seja por consequência de dieta ou jejum prolongado, o fígado passa a processar o glicogênio, liberando glicose no sangue que mantém a glicemia por cerca de 8h, garantindo ao cérebro nutrição para o desempenho de todas as suas atividades.
A insulina exerce um papel central na regulação da homeostase da glicose¹, ou seja, no controle do nível de glicose no sangue. Além disso, ela reduz a produção de glicose pelo fígado e aumenta a captação desse hormônio nos tecidos adiposo e muscular².
O controle da concentração de glicose no sangue (glicemia) é realizado por dois hormônios produzidos pelo pâncreas: a insulina e o glucagon.
O que gera a glicose elevada em jejum pela manhã? Dois processos-chave ocorrem no fígado durante a noite. Eles resultam na liberação da glicose no sangue, contribuindo para a elevação da glicose em jejum pela manhã: Glicogenólise, a quebra e a liberação da glicose armazenada (glicogênio)
Durante a noite, o corpo libera um grupo de hormônios conhecidos como contra-reguladores, que são adrenalina, glucagon, cortisol e GH (hormônio do crescimento). Estes hormônios estimulam a liberação de glicose pelo fígado e suprimem a atividade da insulina, causando aumento nas glicemias pela manhã.