• Classificação das Feridas As feridas podem ser classificadas de várias maneiras: pelo tipo do agente causal, de acordo com o grau de contaminação, pelo tempo de traumatismo, pela profundidade das lesões, sendo que as duas primeiras são as mais utilizadas.
Simples: sem perda tecidual, contaminação grosseira ou presença de corpo estranho. Complexo: perda de tecido, esmagamento, queimadura, avulsão, deslocamento de tecidos ou implantação de corpos estranhos. Ferimentos limpos: contaminação bacteriana mínima; ferimento com menos de 6 horas de evolução.
Tipos de feridas Feridas superficiais: quando atingem apenas as camadas mais superficiais da pele (epiderme e derme superficial ou intermediária); Feridas profundas: quando atingem níveis mais profundos da pele (derme profunda, tecido adiposo, fáscias, tendões, músculos, ossos, cartilagens, ligamentos).
a) Intenção da ferida: 1ª intenção ou primária – a cicatrização primária envolve a reepitelização, na qual a camada externa da pele cresce fechada; 2ª intenção ou secundária – é uma ferida que envolve algum grau de perda de tecido; 3ª intenção ou terciária – ocorre quando intencionalmente a ferida é mantida aberta para ...
Feridas infectadas são as feridas que sofrem a invasão de microorganismos patogênicos que causam Infecção.
As feridas infectadas deveriam ser tratadas sistematicamente usando a terapêutica antibiótica adequada. Os organismos patogénicos deveriam ser identificados o mais rapidamente possível após colheita de amostras para cultura e estudo de sensibilidade. Os antibióticos tópicos não têm lugar no tratamento de feridas.
Sintomas de infecção
“Exsudação” é o termo usado na Enfermagem para identificar o fluido proveniente de uma ferida. É uma resposta do organismo aos danos causados nos tecidos e, portanto, é considerada uma reação normal do processo de cicatrização da pele.
Quando o machucado gera muito exsudato é preciso fazer uso de coberturas absorventes, capazes de drenar a quantidade de líquido extra. Por vezes, também é necessário proteger a pele do excesso de fluido com cremes ou mesmo sprays barreira, que formam uma película protetora, ajudando a preservar a pele.
ALGINATO DE CÁLCIO No contato com o exsudato da ferida, o curativo se torna um gel macio e coeso, promovendo a otimização do meio ambiente úmido. O gel formado permite a remoção íntegra do curativo, não deixando resíduos no leito da ferida.
Significado de Exsudato substantivo masculino [Medicina] Produto soroso, resultante de processo inflamatório, e que contém células em maior ou menor quantidade.
O exame preventivo feminino ou teste de Papanicolau é um teste ginecológico realizado como prevenção do câncer do colo do útero e geralmente é simples, indolor e rápido. A presença de leucócitos exsudato moderado no exame ginecológico preventivo significa um pouco de inflamação.
O Exsudato Inflamatório é composto de proteínas plasmáticas e leucócitos que extravasam dos vasos e se acumulam no local inflamado. Tem a função de destruir o agente agressor, degradar (liquefazer) e remover o tecido necrosado.
Tipo e intensidade do exsudato: Representado sob o predomínio de leucócitos polimorfonucleares neutrófilos e piócitos nos processos inflamatórios agudos. Em processos inflamatórios crônicos é constante os linfócitos, plasmócitos e histiócitos.
Melhor dizendo, faz parte do funcionamento natural da vagina e devido a isso, não necessita de tratamento. Portanto, se o seu resultado de prevenção indica inflamação e há ausência de infecções sintomáticas locais, não se preocupe, pois este resultado é normal.
Algumas lesões e resultados do papanicolau podem ser sugestivas da presença do vírus HPV. Se a paciente apresentar um resultado sugestivo de infecção pelo HPV, o médico especialista poderá solicitar novos exames para investigar melhor essa alteração e iniciar o tratamento.
Diagnóstico – o HPV pode ser diagnosticado por meio de exames ginecológicos. As lesões precursoras do câncer podem ser identificadas através do exame preventivo chamado Papanicolau e o diagnóstico é confirmado através de exames laboratoriais como o teste de captura híbrida e o exame de sangue PCR.
O Papanicolaou não detecta o vírus HPV mas detecta as lesões provocadas no colo uterino pelo HPV. Se tiver uma infecção pelo HPV, os seus parceiros sexuais precisam procurar atendimento médico. Eles também podem ter o vírus e lesões pelo HPV.
Os resultados do exame de Papanicolau são liberados pelo laboratório de acordo com as características das células observadas no microscópio, podendo ser:
Um teste positivo significa apenas que existem cópias virais de HPV detectáveis no exame. Um exame de colposcopia se faz necessário, em alguns casos, para avaliar a presença de lesões causadas por essa infecção.
De acordo com ela, 80% da população será exposta ao HPV ao longo da vida, mas a maioria elimina o vírus em cerca de dois anos. “Na fase inicial o HPV não tem sintomas. Eles aparecem, na maioria das vezes, somente quando a pessoa já desenvolveu o câncer, o que leva mais de 10 anos”, explica.
O HPV pode ser diagnosticado através do exame ginecológico e de exames laboratoriais, como Papanicolau, colposcopia, peniscopia e anuscopia.
A melhor forma de saber se uma pessoa tem HPV é através de exames de diagnóstico que incluem observação das verrugas, papanicolau, peniscopia, captura híbrida, colposcopia ou exame sorológico, que podem ser solicitados pelo ginecologista, no caso da mulher, ou um urologista, no caso do homem.
O exame de sangue é chamado “sorologia para HPV”. Ele detecta a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV).
Em homens, o HPV é descoberto por meio de exames urológicos (pênis) ou dermatológicos (pele). A confirmação da infecção pelo HPV pode ser feita por exames laboratoriais de diagnóstico molecular como os testes de captura híbrida e Reação em Cadeia da Polimerase (PCR).